Desde que o australiano Ethan Ewing quebrou duas vértebras durante os treinos livres para a etapa de Teahupoo do Circuito Mundial (CT), uma série de dúvidas paira sobre a cena do surfe competitivo mundial.
Por conta de ter finalizado o ano na terceira colocação, Ewing está garantido para disputar o título mundial de 2023 no WSL Finals, espécie de finalíssima estabelecida pela World Surf League na qual cinco surfistas disputam o título, em Lower Trestles, Califórnia.
As polêmicas não são poucas e esbarram nos grandes nomes do surfe mundial, entre eles Gabriel Medina, que por ter finalizado o ranking na sexta colocação seria o eventual substituto de Ewing e, por consequência, poderia conseguir a vaga para os jogos Olímpicos de 2024, que serão disputados em Teahupoo, no Taiti.
A janela de espera para a realização do WSL Finals vai de 8 a 16 de setembro e, por conta de sua lesão, a princípio, Ethan estaria fora. Consequentemente, por não haver um critério definido no que concerne à substituições, a final seria disputada por quatro atletas: Filipe Toledo, Griffin Colapinto, Lucas Chianca e Jack Robinson.
O fato é que rumores dão conta de que ao contrário do que a maioria pensava, Ethan está tendo uma ótima recuperação e inclusive já deu seis caídas e segue melhorando. O sempre polêmico site Beach Grit anunciou em letras garrafais:
“Ethan Ewing continua milagrosa recuperação de lesão na coluna enquanto fontes dizem que australiano é movido pelo desejo de impedir que Gabriel Medina conquiste vaga no dia das finais”, referindo-se ao Finals.
A matéria, que em vários pontos é uma mistura surreal de jornalismo com um texto humorístico, mostra todo o recalque australiano ao alfinetar: “Enquanto isso, o campeão mundial Toledo passeia por San Clemente projetando seu queixo para fora como um Mussolini bronzeado” (seja lá o que isso quer dizer).
Asneiras à parte, o texto segue dizendo que Ewing é “um talento infernal que os brasileiros querem destruir” e segue afirmando que o australiano “está supostamente treinando intensamente na academia para conquistar um improvável título mundial em Lowers em setembro”.
A matéria ainda informa que enquanto todos acham que o australiano é carta fora do baralho, ele segue organizando e produzindo seu quiver junto a seu shaper Darren Handley.
A sequência da matéria segue mostrando todo o recalque acumulado durante os últimos anos de domínio total de brasileiros, seja no CT, em ondas grandes, gigantes, marolas, rios, lagos, piscinas, e aonde houver ondas.
Gabriel Medina ainda tem chance de competir nas Olimpíadas.
Não tem como não parafrasear o Velho Lobo Zagalo: ‘Vocês vão ter que nos engolir!’
Confira a matéria completa no Beach Grit.