O brasileiro João Chianca voltou a competir na World Surf League (WSL) após quase seis meses de uma grave lesão na cabeça. Ele foi convidado pela organização para disputar a etapa de Surf City, em El Salvador, e tem utilizado um capacete à lá Petr Cech, para proteger o crânio de possíveis outras lesões.
O que aconteceu
Chumbinho sofreu o acidente enquanto treinava em Pipeline, no Havaí. O episódio aconteceu em dezembro do ano passado.
O brasileiro teve uma concussão, um sangramento interno e desmaiou na água. Ele foi socorrido por outros surfistas e equipes de resgates. O corte na parte traseira da cabeça lhe rendeu 14 pontos.
Chianca ficou meses em processo de fisioterapia até se recuperar. Antes de El Salvador, ele já havia competido no Challenger Series, em Gold Coast (AUS), em abril, como parte da recuperação.
João está classificado para defender o Brasil nas Olimpíadas de 2024. Além dele, estarão na competição — que será disputada em Teahupoo, no Taiti — os brasileiros Gabriel Medina, Filipe Toledo, Tati Weston-Webb, Luana Silva e Thainá Hinckel.
Teahupoo, por sinal, também desperta preocupação por conta do seu fundo de corais. O nome da praia, inclusive, significa “crânios quebrados” na tradução polinésia.
Surfista teve capacete rachado no mesmo mar
João Chianca não foi o único surfista a sofrer um acidente em Pipeline recentemente. O havaiano Kai Lenny bateu com a cabeça no recife de corais em janeiro.
Ele foi salvo pelo capacete, que ficou rachado. Esta tinha sido a primeira vez que o surfista de ondas gigantes havia utilizado o adereço.
Cerca de 30% das lesões no surfe envolvem a cabeça, sendo elas lacerações, contusões, fraturas ou concussões. Por conta disso, tem crescido o número de surfistas adeptos dos capacetes de proteção.
Fonte BOL