O Brasil segue com seis dos nove atletas que começaram o Margaret River Pro 2024 após o terceiro dia de ação no evento. A WSL finalizou nesta terça-feira (16/4) a repescagem e o Round 3 dos homens em ondas com cerca de 1,5 metro, lisas pela manhã e muito mexidas durante a tarde no Oeste da Austrália. Gabriel Medina, Miguel Pupo, Samuel Pupo, Caio Ibelli e Italo Ferreira avançaram e seguem na briga pelo título da etapa. Tatiana Weston-Webb também está no jogo, porém não competiu no dia. Deivid Silva perdeu e foi cortado da elite. Yago Dora também foi eliminado, porém ainda tem chances de permanecer no CT. Luana Silva caiu na segunda-feira (15/4) e também deu adeus à primeira divisão do surfe mundial.
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A WSL começou o dia com as três últimas baterias da repescagem, cada uma com duração de 35 minutos. Depois a entidade deu início ao Round 3 em disputas simultâneas de 40 minutos, porém foi assim apenas até o sétimo duelo. Como as condições para o surfe pioraram no Main Break, a direção de prova optou por realizar confrontos separados com um total de 30 minutos. Após a realização do Margaret River Pro 2024 apenas os 22 melhores homens e as 10 melhores mulheres permanecerão na luta pelo título mundial. Todos os outros cairão para o circuito de acesso à elite, o Challenger Series.
Gabriel Medina foi o primeiro brasileiro a garantir vaga nas oitavas de final. O atual vencedor da etapa competiu na segunda bateria do Round 3 e superou o australiano Ryan Callinan.
O brazuca abriu a bateria no primeiro minuto com três manobras que valeram 4.17 pontos. Aos 3 ele rasgou duas vezes numa esquerda para colocar mais 5.00 no somatório. Ryan atuou pela primeira vez no confronto aos 10 minutos. O australiano rasgou duas vezes e fechou a apresentação com uma batida. A performance valeu 3.87 pontos.
A bateria seguiu morna até os 23 minutos, quando Ryan anotou 4.73 e Medina 5.93 pontos. Eles voltaram a surfar logo depois. O aussie subiu o nível com 7.67, mas o brasileiro disparou na frente com três potentes manobras que valeram 8.73 pontos. Em segundo lugar, Ryan precisava de 7.00 para vencer. O australiano ficou com a prioridade, mas nenhuma outra boa série apareceu no Main Break e o brazuca saiu da água vitorioso.
“Eu gosto de competir no overlapping heats, mas hoje estava um pouco devagar o mar, sem muitas ondas entrando nas baterias”, disse Gabriel Medina. “Estou feliz com a vitória certamente, mas espero que na próxima fase tenhamos mais ondas para surfar. Eu descobri como surfar essa onda ao longo dos anos e acho que já provei o meu potencial aqui. Vai ser bom surfar contra o John John (Florence), já estou ansioso para isso”.
Miguel passa duas fases – O segunda brasileiro que avançou as oitavas foi Miguel Pupo, porém ele precisou passar antes também pela repescagem.
O havaiano Barron Mamiya pegou as duas primeiras ondas da bateria, porém elas não renderam nada além de notas na casa dos 3 pontos (3.50 e 3.23). O convidado para a etapa, Reef Heazlewood atuou pela primeira vez aos 8 minutos. O australiano rasgou e executou três batidas em sequência para largar com 8.00 pontos. Miguel entrou em ação aos 10 minutos. O brasileiro rasgou, executou duas pancadas e fez mais uma curva perto da bancada seca do Main Break. A performance valeu 5.33 pontos.
Os três surfaram numa série aos 16 minutos de confronto. Barron executou quatro ataques, sendo os dois últimos os de maior destaque, e anotou 6.00 pontos. A direita de Reef também ficou lenta no início e a batida na junção foi a melhor manobra. A performance valeu 4.93 e ele se manteve na liderança. Miguel atuou por último, mas a onda não ofereceu boas seções e ele marcou 2.17 pontos. O brasileiro passou a buscar 4.18 para seguir vivo na etapa. Cinco minutos depois o australiano ampliou a vantagem na liderança com três batidas que valeram 6.17 pontos.
Miguel ultrapassou Barron aos 26 minutos. O brasileiro usou a prioridade, começou a apresentação com uma rasgada, depois bateu reto e com força, fez outro ataque ao lip e caiu numa pancada à junção. Ele anotou 6.63 e o havaiano passou a necessitar de 5.97 para não ser eliminado do evento.
A bateria chegou nos cinco minutos finais. Naquele momento os três pegaram ondas e trocaram notas. Miguel surfou primeiro e com fortes ataques melhorou sua situação na disputa com 6.00 pontos. Barron usou a prioridade para entrar na direita seguinte, que acabou sendo a pior da série. O havaiano anotou 5.43 e não saiu da última posição. Reef achou boas seções e garantiu a vitória com a nota 6.93.
Miguel barra Kanoa – O adversário de Miguel no Round 3 foi o japonês Kanoa Igarashi, que surfou as duas primeiras ondas na bateria, que foram esquerdas. Kanoa abriu com 0.63 e aos 13 minutos bateu duas vezes para anotar 5.67 pontos. O japonês seguiu ativo e na quinta atuação, aos 21 minutos, executou uma rasgada alongada além de uma batida para colocar mais 6.67 no somatório.
Os dois surfaram aos 24 minutos. Kanoa voltou a trocar de nota e inseriu mais 6.00 no somatório. Miguel rasgou, depois bateu e rasgou novamente para largar na bateria com 7.10 pontos. Dois minutos depois o brasileiro foi em busca dos 5.57 que precisava para assumir a liderança. O brazuca acertou duas pancadas e conquistou 6.20 pontos. Kanoa passou a buscar 6.64 para vencer.
O japonês retornou ao primeiro lugar aos 29 minutos. Kanoa rasgou, executou uum snap, um cutback e uma batida para anotar 7.10 e deixar o brasileiro na necessidade de 6.67 para seguir vivo no Margaret River Pro 2024. Miguel seguiu calmo e escolheu uma boa direita a 4 minutos do fim. O brazuca executou três batidas e uma rasgada. Ele comemorou muito a atuação. A nota 8.17 pontos valeu a vitória e uma vaga nas oitavas de final.
Miguel x Samuel: quem perder será cortado – O próximo adversário de Miguel é seu irmão Samuel. Quem perder o duelo será cortado do grupo de elite da WSL. Samuca garantiu vaga nas oitavas com virada perto do minuto final da bateria contra o italiano Leonardo Fioravanti.
Samuel começou melhor. Aos 9 minutos ele fez quatro ataques para estrear na bateria com 6.17 pontos. O duelo seguiu morno, com poucas ondas boas, e Leo só pegou sua segunda direita aos 31 minutos. O italiano rasgou três vezes para adicionar 7.00 ao somatório que já tinha 0.43 de sua primeira atuação.
Leo passou a ficar ativo no duelo. O italiano pegou duas ondas sem a prioridade. A primeira foi ruim, mas a segunda ofereceu boas seções que ele aproveitou para conquistar mais 4.50 pontos. Samuel ficou com 4 minutos para conseguir no mínimo 5.34 para avançar na etapa.
O brasileiro manteve a calma e fez o uso da prioridade quase no minuto final. Samuel rasgou duas vezes e bateu pra fechar a apresentação. Ele vibrou com a performance. A nota 6.60 pontos valeu a virada e uma vaga nas oitavas.
Caio segue vivo – Outro brasileiro que segue vivo na luta para se manter na elite é Caio Ibelli. O atleta superou o norte-americano Crosby Colapinto na 12ª bateria do Round 3
Caio abriu bem a disputa. Aos 4 minutos o brasileiro executou quatro manobras e anotou 7.50 pontos. Cinco minutos depois ele aproveitou uma onda deixada por Crosby e rasgou três vezes. O norte-americano fez sua primeira direita consistente na mesma série. O atleta conseguiu definir três manobras e caiu no quarto ataque. Os dois surfistas conquistaram 5.00 pontos.
O brasileiro seguiu ativo e voou em duas direitas. Na primeira ele caiu, mas na segunda acertou e ainda bateu pra fechar a apresentação. A performance valeu 6.00 e deixou o adversário na necessidade de 8.50 pontos para vencer.
Na metade da bateria de 30 minutos o brasileiro surfou novamente sem a prioridade. Caio executou uma rasgada, um cutback e bateu já bem perto da bancada de pedra. A nota 4.73 não alterou o somatório e o brasileiro perdeu uma das quilhas. Crosby pegou duas ondas enquanto ele foi até a praia para trocar de prancha. Na primeira o norte-americano errou um aéreo e na segunda acertou três manobras. A atuação valeu 5.97 e ele passou a buscar 7.53 para seguir vivo na etapa.
Caio usou a prioridade a 6 minutos do fim, fez dois ataques, porém não trocou de nota. Crosby ficou o restante do tempo no pico com o direito de escolha de onda, porém não teve mais oportunidades e se despediu da etapa em 17º lugar.
O brasileiro chegou no Oeste da Austrália em 29º lugar no ranking e com a classificação para as oitavas de final já melhorou sua pontuação. Ele precisa passar mais fases para se manter no CT 2024.
Italo sofre susto no fim, mas avança – Italo Ferreira avançou às oitavas de final e confirmou sua permanência no CT. O campeão mundial de 2019 não conseguiu se distanciar no placar e sofreu um susto no fim, porém venceu o norte-americano Kade Matson.
O surfista dos Estados Unidos foi quem começou ativo. Kade largou com 1.20 e aos 3 minutos executou quatro manobras para conquistar 4.50 pontos. A primeira atuação de Italo no confronto aconteceu aos 8 minutos. O brasileiro fez três ataques e anotou 5.83 pontos.
Os atletas voltaram a surfar antes da metade dos 30 minutos e Kade assumiu a liderança com a nota 4.00 pontos. Italo voltou para a primeira posição logo na sequência com 2.83, e aos 19 minutos trocou essa nota por 4.23 pontos. O norte-americano passou a buscar 5.57 para vencer.
Italo seguiu ativo enquanto Kade esperava por uma onda mágica sentado no pico. O brasileiro trocou de nota outras duas vezes (4.37 e 5.10) e o norte-americano chegou no fim precisando de 6.43 pontos. Kade entrou em ação a 14 segundos do término e executou três batidas. O duelo chegou ao fim e Kade ouviu a nota já perto do palanque. Os 5.83 não alteraram as posições. Ele foi eliminado do evento e cortado do grupo de elite. Já o brazuca garantiu vaga nas oitavas de final.
Deivid é cortado – Deivid Silva competiu duas vezes nesta terça-feira, mas acabou eliminado do Margaret River Pro 2024 e cortado da elite. O atleta começou ativo na bateria da repescagem e surfou três ondas nos 5 minutos iniciais. Ele abriu com 0.50, mas depois cresceu com 4.50 e 6.17 pontos. O indonésio Rio Waida tinha uma nota fraca (0.37) e o sul-africano Matthew McGillivray ainda não havia surfado no duelo.
A disputa chegou na metade dos 35 minutos com Deivid na frente, O brasileiro trocou nota mais uma vez e com 5.87 aumentou a diferença para os adversários. Matthew estava em segundo lugar, tendo como melhor nota 5.00 pontos, e Rio em terceiro, com 3.00 sendo seu melhor score. O sul-africano precisava 7.04 para vencer e Rio de 4.34 para evitar a eliminação.
Matthew e Rio surfaram aos 21 minutos. O sul-africano fez boa apresentação e assumiu a liderança com 7.50 pontos. A direita do indonésio não ficou muito em pé e ele marcou 4.13 com rasgadas. Deivid atuou 3 minutos depois. O brasileiro executou três fortes ataques e voltou para o primeiro lugar com a nota 6.37 pontos.
O sul-africano retornou para a primeira posição no minuto final com a nota 6.50 e venceu a bateria. Deivid terminou em segundo lugar e também avançou na etapa. Rio segue no CT 2024 mesmo com a eliminação precoce no Margaret River Pro 2024.
Deivid perde com o segundo maior somatório do dia – Deivid precisava ir longe na etapa para se manter na elite. O brasileiro surfou muito bem no Round 3 e com a pontuação conquistada venceria qualquer uma das outras 18 disputas do dia. Ele competiu na primeira bateria da fase contra o havaiano John John Florence.
O confronto pegou fogo no início, com os atletas conquistando notas no critério excelente. John John abriu o duelo com uma onda intermediária. O havaiano executou duas rasgadas com grande amplitude, além de duas batidas. Deivid executou duas pancadas potentes e verticais numa direita da série. John John marcou 8.33 e Deivid 8.17 pontos.
Deivid fez outra boa apresentação aos 10 minutos. O brasileiro executou duas manobras poderosas numa direita que não era da série e abriu vantagem com 6.33 pontos. John John só surfou sua segunda onda aos 30 minutos. O bicampeão mundial rasgou, depois executou um layback, uma pancada forte e uma batida na junção. Ele necessitava de 6.67 para assumir a liderança e anotou 8.80 pontos. O brasileiro passou a buscar 8.96 para se manter na etapa.
O brasileiro foi para o tudo ou nada a 5 minutos do fim. Deivid usou a prioridade e executou quatro ataques, três deles poderosos. Logo depois do último, uma batida na junção, ele caiu da prancha. A nota só foi divulgada após o término da bateria e os 8.53 pontos não foram suficientes para ele vencer o confronto. Deivid chegou no Oeste da Austrália em 33º lugar no ranking e precisava sair da etapa entre os 22 melhores para se manter na elite. Com o resultado ele se despediu da prova e do CT 2024.
Yago cai na repescagem – A primeira baixa brasileira masculina no Margaret River Pro 2024 foi Yago Dora. O surfista competiu na terceira bateria da repescagem e ficou atrás de dois norte-americanos. Cole Houshmand venceu e avançou com Kelly Slater para o Round 3.
Kelly abriu a bateria com 7.17 pontos. Logo depois o norte-americano aumentou a vantagem com mais 5.13. Yago começou com 2.17 e Cole largou com 6.50 pontos. O brasileiro tentou voltar para o jogo aos 12 minutos. Ele começou a atuação com duas rasgadas em seções lentas da direita e depois acertou uma forte batida. A performance valeu 4.67 e ele assumiu a segunda posição, entretanto Cole necessitava de apenas 0.34 para superar o brasileiro no placar.
Yago melhorou um pouco sua situação aos 21 minutos. O brazuca executou três manobras, anotou 5.53 e colocou a diferença em 3.70 para Cole. Quatro minutos depois Yago voou alto, mas caiu na aterrissagem.
O norte-americano assumiu a liderança aos 26 minutos. Cole acertou três batidas e conquistou 6.60 pontos. Yago ficou no pico com a prioridade e na necessidade de 6.98 para evitar a eliminação no Margaret River Pro 2024. Quatro minutos depois ele entrou em ação, mas após duas rasgadas caiu na tentativa de uma batida e não mexeu no placar. Yago ainda surfou uma esquerda, mas ela foi ruim e ele acabou eliminado.
Yago entrou na água em 17º lugar no ranking e terminou o dia na 21ª posição. Ele ainda corre o risco de ser cortado da elite.
Mais cortados / Kelly dá adeus ao circuito – Além de Deivid e Kade, outros seis surfistas foram cortados da elite nesta terça-feira. Um deles foi Kelly Slater, O norte-americano 11 vezes campeão mundial, maior nome do esporte de todos os tempos, passou pela repescagem, mas perdeu para o líder do ranking Griffin Colapinto no Round 3. Kelly ainda pretende participar de algumas etapas como convidado, porém não voltará a participar do circuito de forma integral.
“Eu não consegui realizar um milagre esta semana. Consegui alguns ao longo dos anos e ainda tinha essa esperança, mas perdi para o número 1 do mundo”, disse Kelly Slater, que nunca conseguiu vencer a etapa do CT em Margaret River. “Lutei com essa onda durante toda a minha carreira, então não era o lugar que eu gostaria de encerrar minha carreira. Eu pedi um wildcard (convite) para Fiji, então espero conseguir para quem sabe, dar o troco no Griffin (Colapinto) lá. Quero participar de alguns eventos ainda, mas apenas para me divertir”.
Os outros cortados no dia foram os havaianos de Maui, Ian Gentil e Eli Hanneman, os australianos Callum Robson e Jacob Willcox e o português Frederico Morais.
Próxima chamada e previsão das ondas – A próxima chamada para o Margaret River Pro 2024 acontece na manhã de quarta-feira (17/4) na Austrália, noite desta terça no Brasil devido ao fuso horário, às 20h15 (de Brasília). A WSL pretende começar o dia com as oitavas de final femininas. De acordo com a previsão o Main Break deve funcionar com séries de até 5 pés com vento terral pela manhã e maral a tarde.
Margaret River Pro 2024
Repescagem Masculina
1 Callum Robson (AUS) 12.84 x John John Florence (HAV) 11.37 x Otis North (AUS) 10.73
2 Reef Heazlewood (AUS) 14.93 x Miguel Pupo (BRA) 12.63 x Barron Mamiya (HAV 11.43
3 Cole Houshmand (EUA) 13.10 x Kelly Slater (EUA) 12.50 x Yago Dora (BRA) 10.20
4 Matthew McGillivray (AFR) 14.00 x Deivid Silva (BRA) 12.54 x Rio Waida (IDN) 7.13
Round 3
1 John John Florence (HAV) 17.13 x 16.70 Deivid Silva (BRA)
2 Gabriel Medina (BRA) 14.66 x 12.40 Ryan Callinan (AUS)
3 Miguel Pupo (BRA) 15.27 x 13.77 Kanoa Igarashi (JAP)
4 Samuel Pupo (BRA) 12.77 x 11.50 Leonardo Fioravanti (ITA)
5 Griffin Colapinto (EUA) 11.87 x 6.17 Kelly Slater (EUA)
6 Ramzi Boukhiam (MAR) 13.06 x 12.43 Matthew McGillivray (AFR)
7 George Pittar (AUS) 13.26 x 12.87 Cole Houshmand (EUA)
8 Liam O’Brien (AUS) 15.00 x 14.17 Jacob Willcox (AUS)
9 Ethan Ewing (AUS) 14.33 x 11.37 Reef Heazlewood (AUS)
10 Seth Moniz (HAV) 10.60 x 10.10 Connor O’Leary (AUS)
11 Jordy Smith (AFR) 13.77 x 12.83 Frederico Morais (POR)
12 Caio Ibelli (BRA) 13.50 x 10.97Crosby Colapinto (EUA)
13 Jake Marshall (EUA) 11.84 x 11.33 Eli Hanneman (HAV)
14 Imaikalani deVault (HAV) 13.73 x 13.70 Ian Gentil (HAV)
15 Italo Ferreira (BRA) 10.93 x 10.33 Kade Matson (EUA)
16 Jack Robinson (AUS) 13.83 x 10.77 Callum Robinson (AUS)
Oitavas de final
1 John John Florence (HAV) x Gabriel Medina (BRA)
2 Miguel Pupo (BRA) x Samuel Pupo (BRA)
3 Griffin Colapinto (EUA) x Ramzi Boukhiam (MAR)
4 George Pittar (AUS) x Liam O’Brien (AUS)
5 Ethan Ewing (AUS) x Seth Moniz (HAV)
6 Jordy Smith (AFR) x Caio Ibelli (BRA)
7 Jake Marshall (EUA) x Imaikalani deVault (HAV)
8 Italo Ferreira (BRA) x Jack Robinson (AUS)
Oitavas de final Femininas
1 Johanne Defay (FRA) x India Robinson (AUS)
2 Gabriela Bryan (HAV) x Isabella Nichols (AUS)
3 Molly Picklum (AUS) x Alyssa Spencer (EUA)
4 Brisa Hennessy (CRI) x Lakey Peterson (EUA)
5 Caitlin Simmers (EUA) x Sophie McCulloch (AUS)
6 Tatiana Weston-Webb (BRA) x Tyler Wright (AUS)
7 Caroline Marks (EUA) x Sally Fitzgibbons (AUS)
8 Bettylou Sakura Johnson (HAV) x Sawyer Lindblad (EUA)