Lakey Peterson é a campeã do Open J-Bay 2023. A norte-americana venceu a australiana Molly Picklum numa final que teve algumas viradas. Com o título Lakey garantiu mais 10.000 pontos e subiu da oitava para a sexta posição no ranking. Vice na etapa, Molly conquistou 7.800 pontos e segue em quarto lugar, agora já confirmada no WSL Finals.
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A primeira nota acima de dois pontos da final foi marcada somente aos 17 dos 45 minutos de duração da bateria. Lakey usou a prioridade e executou uma batida, um rasgada e um floater. A performance valeu 5.33. Molly passou a precisar de 6.20 para ser a campeã.
Uma boa série apareceu na Baía de Jeffreys aos 22 minutos. Molly entrou forte num layback, depois rasgou com amplitude, mas caiu na sequência quando tentou passar uma seção. Lakey entrou na direita seguinte, que foi um pouco menor. A norte-americana atacou o lip com um snap, depois rasgou e bateu pra fechar a apresentação. Molly entrou de vez na bateria com 7.50 pontos, mas Lakey anotou 6.27 e se manteve na liderança. A australiana passou a precisar de 4.10 pra vencer.
Molly assumiu a liderança aos 27 minutos. A australiana surfou sem a prioridade e fez quatro manobras numa direita pequena. Ela conquistou 4.17 pontos e pulou para o primeiro lugar. Três minutos depois ela se distanciou da adversária no placar. Lakey usou a prioridade, mas a seção fechou, porém mais à frente a direita abriu para Molly. A aussie executou um cutback e bateu na junção. Com mais 6.00 pontos ela aumentou a diferença para 7.24.
Lakey partiu pra cima aos 32 minutos. A surfista dos Estados Unidos fez uma rasgada forte, um snap e uma batida chutando a rabeta para reassumir a liderança com a nota 8.50 pontos. Molly ficou na necessidade de 7.28 para reverter o resultado.
Molly tentou a virada quando restavam seis minutos. A australiana rasgou e bateu, mas os 5.17 pontos conquistados não foram suficientes. Lakey atuou perto do final, não alterou o placar e deixou o caminho aberto para Molly. A australiana entrou numa direita, rasgou, passou rápido por um tubo e depois rasgou novamente. Ela marcou outra nota na casa dos cinco pontos (5.00) e a o troféu de campeã ficou com Lakey Peterson.
“Eu amo J-Bay e hoje acho que J-Bay me ama também”, vibrou Lakey Peterson. “Estou orgulhosa por ter feito minha terceira final aqui e foi muito legal ser com a Molly (Picklum). Ela é uma monstra competindo, mas, ao mesmo tempo, é uma amigona minha, então foi muito especial compartilhar esse momento com ela. Este é o meu evento preferido no calendário e dedico essa vitória a minha cunhada, que faleceu nessa mesma época no ano passado, então foram muitas emoções envolvidas nessa final hoje aqui”.
Caminho até a final – A segunda bateria das quartas femininas foi um duelo norte-americano. Lakey e Caroline Marks surfaram pela primeira vez numa série que apareceu aos nove minutos. Lakey fez a onda inteira e largou com 7.00 pontos, enquanto a direita de Caroline foi fraca.
Caroline tentou entrar no jogo aos 13 minutos, quando conquistou a nota 6.00 pontos, porém Lakey respondeu rapidamente com 7.50 e abriu larga vantagem no placar. Caroline só teve mais duas chances para tentar os 8.50 que precisava, porém não chegou nem perto e foi eliminada. Mesmo com a derrota Caroline conseguiu a classificação antecipada para o WSL Finals.
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Lakey x Tyler – Na semifnal o duelo foi contra a Tyler Wright. A australiana abriu distância no início com as notas 5.83 e 4.17 pontos, mas a norte-americana reagiu na metade do confronto. Depois de duas ondas ruins, Lakey conquistou 7.67 e encostou no placar.
Lakey pegou a prioridade e passou a esperar por uma oportunidade para marcar no mínimo 2.33 pontos para assumir a liderança. As ondas sumiram de Jeffresy Bay, e a norte-americana entrou numa direita pequena quando restavam dois minutos. Lakey rasgou e na sequência caiu na batida. Ela conquistou 2.00 pontos e não conseguiu a virada. Porém a surfista dos Estados Unidos ainda conseguiu atuar mais uma vez. Ela executou um cutabck, um snap e uma rasgada curta pra virar o resultado com a nota 3.80.
O caminho de Molly – Duas australianas fecharam as quartas de final das mulheres. Molly Picklum foi mortal no início. A surfista começou com 7.00 pontos, e aos 11 minutos fez duas curvas fortes, além de uma batida agressiva na junção de uma direita da série para marcar 8.67. Com isso ela abriu larga vantagem no placar.
Stephanie Gilmore passou a precisar de 9.34 para vencer e assustou a adversária perto do fim chegou. Quando restavam quatro minutos ela executou excelentes rasgadas e colocou 8.77 no somatório. A atleta oito vezes campeã mundial ainda conseguiu surfar mais uma direita. Ela foi em busca de 6.90 para vencer, porém marcou apenas 5.17 e foi eliminada.
Molly x Carissa – Depois a australiana soube aproveitar melhor as poucas oportunidades que surgiram na segunda semifinal feminina. A surfista marcou 6.50 pontos aos nove minutos depois de rasgar e bater duas vezes na direita.
Carissa Moore chegou nos dez minutos finais precisando de 7.50 pontos para vencer. Ela então usou a prioridade e fez duas manobras antes de cair no terceiro ataque. Com 4.23 ela passou a precisar de 5.78 para ser finalista. A havaiana tentou a virada quando restavam sete minutos. Ela executou uma rasgada curta e uma batida. Com a nota 5.17 ele diminuiu a diferença para 4.84. Nenhuma outra série apareceu em Jeffreys Bay e Carissa não teve mais chances de reverter a situação.
Próxima etapa – A próxima etapa e última da fase classificatória do CT 2023 acontece nas esquerdas de Teahupoo, Taiti, entre os dias 11 e 20 de agosto.
Open J-Bay 2023
Final Feminina
Lakey Peterson (EUA) 14.77 x 13.50 Molly Picklum (AUS)
Semifinais
1 Lakey Peterson (EUA) 11.47 x 10.00 Tyler Wright (AUS)
2 Molly Picklum (AUS) 10.00 x 9.40 Carissa Moore (HAV)
Quartas de final
1 Tyler Wright (AUS) 12.93 x 12.60 Gabriela Bryan (HAV)
2 Lakey Peterson (EUA) 14.50 x 7.50 Caroline Marks (EUA)
3 Carissa Moore (HAV) 14.50 x 8.50 Sarah Baum (AFR)
4 Molly Picklum (AUS) 15.67 x 15.10 Stephanie Gilmore (AUS)
Final Masculina
Filipe Toledo (BRA) 18.76 x 12.60 Ethan Ewing (AUS)
Semifinais
1 Ethan Ewing (AUS) 13.50 x 12.04 Gabriel Medina (BRA)
2 Filipe Toledo (BRA) 15.33 x 10.50 Kanoa Igarashi (JAP)
Quartas de final
1 Gabriel Medina (BRA) 13.50 x 11.93 Ian Gentil (HAV)
2 Ethan Ewing (AUS) 14.60 x 9.87 Connor O’Leary (AUS)
3 Filipe Toledo (BRA) 16.33 x 15.06 Jack Robinson (AUS)
4 Kanoa Igarashi (JAP) 12.00 x 7.10 Yago Dora (BRA)
Ranking Feminino do CT 2023 após a etapa de Jeffreys Bay
1 Carissa Moore (HAV) 54.745
2 Tyler Wright (AUS) 55.980
3 Caroline Marks (EUA) 49.870
4 Molly Picklum (AUS) 49.325
5 Caitlin Simmers (EUA) 41.270
6 Lakey Peterson (EUA) 38.150
7 Stephanie Gilmore (AUS) 36.370
8 Tatiana Weston-Webb (BRA) 34.235
9 Gabriela Bryan (HAV) 32.895
10 Bettylou Sakura Johnson (HAV) 30.760
11 Johanne Defay (FRA) 18.320
Ranking Masculino do CT 2023 após a etapa de Jeffreys Bay
1 Filipe Toledo (BRA) 54.980
2 Ethan Ewing (AUS) 47.815
3 Griffin Colapinto (EUA) 47.540
4 João Chianca (BRA) 42.960
5 Yago Dora (BRA) 36.865
6 Gabriel Medina (BRA) 35.440
7 John John Florence (HAV) 34.290
8 Jack Robinson (AUS) 33.950
9 Leonardo Fioravanti (ITA) 31.900
10 Ryan Callinan (AUS) 31.815
11 Connor O’Leary (AUS) 29.705
12 Italo Ferreira (BRA) 28.485
13 Kanoa Igarshi (JAP) 26.770
14 Barron Mamiya (HAV) 24.865
15 Ian Gentil (HAV) 24.780
16 Jordy Smith (AFR) 24.005
17 Caio Ibelli (BRA) 22.790
17 Liam O’Brien (AUS) 22.790
19 Matthew McGillivray (AFR) 21.450
20 Callum Robson (AUS) 21.365
21 Rio Waida (IDN) 18.960
22 Seth Moniz (HAV) 17.535
23 Kelly Slater (EUA) 13.555
