Open J-Bay

Tati é campeã

Tatiana Weston-Webb supera Tyler Wright na final do Open J-Bay e fatura etapa sul-africana do CT. Ethan Ewing vence entre os homens.

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Tatiana Weston-Webb é campeã do Open J-Bay.

O troféu de campeã do Open J-Bay é do Brasil. Tatiana Weston-Webb manobrou nas partes mais fortes das direitas de Jeffreys Bay na finalíssima e venceu a bicampeã mundial, a australiana Tyler Wright. Com o resultado a brasileira subiu da sexta para a terceira posição no ranking.

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O terceiro e último dia da etapa sul-africana do CT aconteceu em ondas de 1,5 a 2 metros com séries maiores e excelente formação. A final feminina teve ação no primeiro dos quarenta minutos de bateria. Tati fez sete manobras, incluindo uma batida forte na junção. A onda seguinte da mesma série foi surfada por Tyler. A australiana fez seis manobras, porém em partes menos difíceis da onda. A última manobra, por exemplo, foi uma rasgada antes da junção. Tati conquistou 7.83 e Tyler 7.50 pontos.

Dez minutos depois a brasileira voltou a ser agressiva. Tati fez três manobras fortes numa direita da série e anotou 8.50 pontos. Tyler passou a precisar de 8.83 para vencer, mas a situação ainda pioraria.

Tatiana Weston-Webb cava no caminho para a vitória no Open J-Bay.

Quando restavam 12 minutos para o fim, Tati conquistou a maior nota da final. A brasileira rasgou, bateu de cabeça pra baixo, fez mais duas rasgadas fortes e deu outra pancada vertical e poderosa. A atuação valeu 9.00 pontos e deixou a adversária na necessidade de uma nota máxima para vencer.

Aos sete minutos a australiana conquistou uma nota no critério excelente (8.17) e melhorou sua situação na disputa, mas ainda necessitava de uma nota alta, 9.33 pontos, para vencer. O tempo passou e ela não alterou o resultado. A vitória de Tati foi pelo placar de 17.50 a 15.67.

Tyler, que ficou de fora de duas etapas, uma por motivo médico e outra por questões de documentos para viagem, subiu três posições no ranking e agora ocupa o sétimo lugar.

“Eu surfei hoje mais no instinto e todo mundo sabe que eu adoro surfar de backside. Fazia tempo que não conseguia uma conexão tão boa num evento e estou muito feliz pela vitória”, diz Tati. “Na verdade, eu procurei me divertir bastante durante todo o evento e acho que isso fez a diferença. Com muita fé em Deus, acredito que estou no caminho certo e quero agradecer ao meu marido (o surfista Jessé Mendes), porque sem ele eu não seria uma pessoa melhor como sou hoje (risos). Um beijo também aos meus pais e dedico essa vitória ao meu irmão, que sempre me incentivou a surfar ondas maiores”.

Semifinais – Tati chegou na final após aproveitar um erro da havaiana Carissa Moore na segunda semi. A bateria chegou aos 14 minutos com a havaiana na liderança, tendo 5.33 pontos como melhor nota. Naquele momento a brasileira tinha a prioridade. Carissa estava um pouco mais atrás e mais pra dentro do pico. Uma onda apareceu e a havaiana entrou. Tati decidiu ir e a havaiana passou na frente da brasileira, que caiu no rastro deixado pela Carissa. A interferência foi anotada e a pentacampeã mundial passou a contar apenas com uma nota na bateria.

Carissa ficou mais ativa, mas não conseguiu melhorar sua situação no confronto. Além disso, aos dez minutos, Tatiana somou mais 4.73 pontos, e quase no fim confirmou a vitória com mais 4.87. Final de bateria e vitória de Tati pelo placar de 9.60 a 5.50. Carissa se despediu do Open J-Bay em terceiro lugar e segue como líder do ranking.

Essa foi a quarta bateria entre as duas no CT 2022. Elas, que decidiram o título mundial de 2021, se encontraram em quatro semifinais nesta temporada. Em G-Land e no Rio deu Carissa. Já em Portugal e na África do Sul a brasileira saiu da água vitoriosa.

Tyler x Stephanie – A primeira semifinal feminina do Open J-Bay reuniu duas australianas. Tyler Wright escolheu ondas intermediárias e se deu bem. A bicampeã mundial anotou 7.33 pontos na primeira onda, que foi atacada do início ao fim. Depois ela fez mais 5.83 e disparou na liderança com 6.93.

A heptacampeã mundial Stephanie Gilmore surfou ondas maiores, porém ficou em situação difícil na bateria até os minutos finais. A maior nota dela foi conquistada quando restavam três minutos para o fim. A aussie manobrou até não conseguiu sair de um tubo, anotou 6.33 pontos, mas não teve mais tempo de surfar e perdeu na necessidade de 7.93. Stephanie se despediu da etapa em terceiro lugar. Ela se manteve na quarta posição no ranking.

Tyler Wright termina etapa em segundo lugar.

Ethan é campeão – Nas disputas masculinas do Open J-Bay deu Austrália. Ethan Ewing superou o conterrâneo Jack Robinson na final. Com a vitória ele subiu da quinta para a terceira posição no ranking. Jack segue como vice-líder, atrás de Filipe Toledo.

Ethan abriu a final aos dois minutos com uma onda fraca (0.50). No minuto seguinte Jack entrou em ação e fez sete manobras, três muito potentes. A nota foi 8.83 pontos. Ethan não se abalou e diminuiu a diferença com 7.17, conquistados aos sete minutos.

Na sequência, aos 12 minutos, Ethan colocou mais 7.67 pontos no somatório, e na sequência foi ainda melhor. Ele precisava de 8.10 para assumir a liderança e fez quatro manobras. Foram duas batidas e duas rasgadas. O australiano comemorou no final da apresentação que valeu 9.13 pontos.

Ethan Ewing vibra com boa atuação.

Jack passou a necessitar de 7.98 pontos para vencer, e chegou perto da nota aos 12 minutos. Ele iniciou a performance com uma pancada potente, depois fez um layback poderoso, bateu, rasgou e bateu na junção. Ele conquistou 7.47 e não alterou sua situação no confronto.

O vice-líder do ranking ainda fez mais duas tentativas, mas não conseguiu a nota que precisava e perdeu. Ethan venceu sua primeira final na elite do surfe pelo placar de 16.80 a 16.30 pontos.

“O Jack vem fazendo um ano incrível e tem sido uma inspiração para mim”, diz Ethan. “Eu ainda não tinha vencido no CT e este é um dos eventos dos sonhos para ganhar, então estou muito feliz. Essa temporada tem sido muito boa para mim. Sinto que estou conseguindo mostrar realmente o meu surfe, me sentindo mais confortável nas baterias. Agora vamos para Teahupoo. Não surfei muito lá, mas estou ansioso para competir no Taiti”.

Dois australianos não decidiam um título do CT masculino desde outro de 2018, quando Julian Wilson venceu Ryan Callinan na final da etapa francesa.

Caminhos até a final – Ethan chegou na final após vencer o sul-africano Jordy Smith nas quartas, e Yago Dora na semi. A última bateria da fase masculina dos oito melhores teve menos ondas boas do que as disputas anteriores. Jordy, bicampeão da prova, não entrou em sintonia com Jeffreys Bay nesta sexta-feira. Ethan foi um pouco melhor e venceu.

Ethan começou com 6.83 pontos, maior nota do confronto, e depois colocou mais 4.67 no somatório. Jordy perdeu com as notas 3.33 e 3.70, conquistadas em suas primeiras apresentações na disputa. Ele não pegou nenhuma onda longa durante os 35 minutos de duelo e terminou em quinto lugar no Open J-Bay. Jordy atualmente é o 13º colocado no ranking.

Jordy Smith fica em quinto lugar na etapa.

Yago em terceiro – A segunda semi reuniu Ethan e Yago Dora. O brasileiro voltou a apresentar um forte ataque de backside, mas perdeu para o australiano, que marcou a maior nota do confronto.

A bateria começou com uma nota no critério excelente. Ethan fez sete manobras, cinco delas muito fortes. A nota foi 9.07 pontos. Yago surfou logo depois e largou com 7.33.

Yago assumiu a liderança aos dez minutos. O brasileiro rasgou duas vezes e emendou três batidas retas. Depois ele tentou decolar, mas errou a manobra. A nota foi 8.17 pontos. Ethan retomou a primeira posição cinco minutos depois. O aussie trabalhou bem na onda, com rasgadas, batidas e um tubo que valeram 7.23. Com a atuação de Jack, Yago passou a precisar de 8.14 para vencer.

As duas ondas seguintes do brasileiro foram fracas. Já Ethan melhorou sua situação com 7.97 pontos, conquistados aos 21 minutos. Yago ficou na necessidade de 8.88 e fez uma boa direita aos 8 minutos. O brasileiro executou duas rasgadas, um floater, uma batida reta, um cutback e um aéreo reverse. Ele comemorou muito. Dois dos cinco juízes deram a virada, mas a nota final 8.70 não mudou a posição dele na bateria.

Yago fez sua última tentativa aos 32 minutos. Ele não tinha a prioridade, mas pegou uma onda da série, que estava com a parede espumada no início. O brasileiro fez rasgadas e batidas, além de duas pancadas contundentes no final da apresentação. Porém ele conquistou 7.40 pontos e foi eliminado da competição. Yago ficou em terceiro lugar no Open J-Bay. Ele, que se lesionou e só voltou para o CT na sexta etapa, ocupa atualmente a penúltima posição no ranking (23º).

“Esse evento foi sensacional, essas ondas são incríveis e foi fantástico poder chegar nas semifinais”, fala Yago. “Foi uma batalha boa com o Ethan e estou feliz pelo meu desempenho aqui. Eu tinha dificuldades de conseguir bons resultados surfando de backside, mas tudo fluiu muito bem aqui, apesar do susto que levei ali. Eu tive que sair de uma onda que estava fechando, acabei pulando e senti um impacto no ombro quando caí na água. Fiquei assustado porque estou voltando de uma lesão, mas parece que está tudo bem”.

Yago Dora voa em Jeffreys Bay.

Yago nas quartas – Yago fez um surfe vertical, marcou nota no critério excelente, e venceu o duelo da quartas de final entre atletas de base goofy contra Connor O’Leary.

O australiano começou melhor, com 6.83 pontos, numa direita que teve uma sequência de manobras, com as duas últimas sendo verticais. Yago chegou aos 11 minutos na necessidade de 6.77 pontos. Ele entrou numa direita da série e fez sete manobras, três delas muito fortes. Yago conquistou 8.50 e assumiu a liderança.

Connor passou a precisar de 5.85 pontos para vencer. Porém Yago dificultou ainda mais o caminho do australiano. O brasileiro fez várias rasgadas e terminou a apresentação com uma batida na junção. A nota foi 6.00. O aussie passou a necessitar de 7.68.

Yago acelerou e decolou com rotação quando restavam três minutos para o fim. O brasileiro conquistou 6.50 pontos e aumentou a diferença para Connor, que acabou eliminado do Open J-Bay. O aussie é o atual nono colocado no ranking.

Samuel perde pra Jack – A primeira derrota brasileira no dia acontece na abertura das quartas de final. Jack ficou mais ativo na primeira bateria, surfou as melhores ondas que entraram durante dos 35 minutos do duelo, e venceu Samuel Pupo. O brasileiro se despediu da etapa com a quinta posição e é o atual 11º no ranking.

As três primeiras notas da bateria foram baixas, então Jack achou uma boa direita em sua terceira tentativa, aos nove minutos. O aussie fez um cutback alongado, surfou um tubo rápido, fez uma rasgada, passou por dentro de outro canudo, que também teve pouco tempo de duração, e rasgou e bateu. A nota foi 7.00 pontos.

Aos 18 minutos o brasileiro surfou sua segunda onda no confronto. Ele fez três rasgadas e um layback para anotar 4.83 pontos. Ele passou a necessitar de 6.51 para vencer, porém o australiano aumentou a diferença logo depois. Jack voltou a atuar um minuto após a atuação do brasileiro. Ele começou acelerando, bateu para ganhar uma seção, executou uma rasgada alongada e a onda encheu. Logo depois a direita armou novamente e ele fez uma batida. A performance valeu 5.83.

Jack Robinson segue como vice-líder do ranking.

Samuel segurou a prioridade durante longos minutos, aguardando uma onda realmente boa, pois precisava de uma nota no critério excelente (8.00) para reverter o resultado. O brasileiro pegou uma direita da série quando restavam dois minutos para o fim. Ele acelerou e tentou um alley oop, mas a prancha saiu dos pés durante o voo e ele caiu.

Samuel pegou outra onda nos segundos finais. A direita estava branca, espumada, e o brasileiro acelerou e fez uma nova tentativa de alley oop, mas errou novamente e se despediu da etapa.

Com a vitória Jack Robinson garantiu vaga no WSL Finals, que define o campeão mundial da temporada no mês de setembro em Trestles, Califórnia (EUA).

Samuel Pupo tenta virada com aéreo, mas erra manobra e se despede do Open J-Bay nas quartas de final.

Jack x Kanoa – Depois de passar por Samuel, Jack foi pra cima de Kanoa Igarahi na primeira disputa da semifinal. O duelo começou embolado, com notas fracas. O japonês marcou a primeira no critério bom perto da metade do duelo (5.67). Jack também surfou naquele momento (3.77), mas causou um dano na prancha e saiu do mar para trocar de equipamento. Ele precisava de 4.08 pontos para vencer.

Kanoa usou a prioridade aos 13 minutos, e depois, na mesma série, Jack também entrou em ação. O japonês fez mais manobras na direita, porém com arcos mais curtos, enquanto o australiano fez curvas por mais tempo apoiado na borda da prancha. Kanoa marcou 7.50 e Jack 7.70 pontos.

Kanoa Igarashi fica em terceiro lugar no Open J-Bay.

O tempo passou e aos cinco minutos o líder da bateria, Kanoa, usou a prioridade. A onda foi ruim. Jack pegou a onda seguinte da mesma série. O aussie executou quatro rasgadas e uma batida poderosa na junção. Jack virou pra primeiro lugar com 8.10 pontos.

Kanoa ainda tentou os 8.30 pontos que precisava pra vencer. Ele surfou quando restavam dois minutos, mas não trocou de nota e terminou o Open J-Bay em terceiro lugar. Com o resultado Kanoa segue em sexto lugar no ranking.

Derrota de Italo – Para chegar na semi, o japonês teve que bater o vice-campeão do Open J-Bay 2019. Kanoa deixou Italo Ferreira na necessidade de uma nota próxima do critério excelente na segunda bateria das quartas de final, o brasileiro anotou 9.00 pontos e assumiu a liderança, porém tomou a virada a dois minutos do fim.

Kanoa, que tinha 6.83 pontos, marcou mais 7.10 aos 15 minutos de bateria. Essas duas notas eram as maiores do duelo. Italo, que não conseguia achar ondas com seções críticas, precisava de 7.93 para reverter o resultado.

O japonês usou a prioridade aos 22 minutos, mas não trocou de nota. A cordinha da prancha arrebentou e ele teve que sair do mar. Italo ficou sozinho no pico e pegou uma onda excelente aos 26 minutos. O brasileiro fez bons ataques e terminou a apresentação com uma forte batida. Ele comemorou muito. Italo assumiu a liderança com 9.00 pontos e deixou Kanoa na necessidade de 7.91 para vencer.

Italo Ferreira recebe ajuda na praia.

Os dois chegaram no pico quase juntos, mas Kanoa pegou a prioridade. O tempo passou, e quando restavam dois minutos o japonês entrou em ação. Ele trabalhou durante toda a onda até finalizar a direita com uma pancada na junção. Kanoa conquistou 8.33 pontos, assumiu a liderança e venceu a disputa.

Italo finalizou o Open J-Bay com a quinta posição. O brasileiro, que sofreu uma vaca durante a finalização de uma de uma das ondas, aos 19 minutos de duelo, saiu da água com muitas dores nas costas e precisou de ajuda para subir no palanque. Italo caiu da terceira para a quarta posição no ranking.

“Hoje, nas quartas de final, surfando a segunda onda, eu acabei errando a manobra e machuquei as costas. Surfei com muita dor durante toda a bateria, eu não poderia deixar barato e me arrisquei até o final, fazendo um 9 pontos na última onda. Infelizmente no minuto final meu oponente virou, assim finalizando o evento na 5° colocação. Apresentei um surf diferente e estou feliz com isso, pq eu sei que Deus tem o melhor sempre. Eu confio! Agora preciso me recuperar e sentar o pé nessa reta final. Obrigado pela torcida!”, escreveu Italo nas redes sociais.

Italo Ferreira sai da bateria com muitas dores nas costas.

Próxima etapa – A próxima etapa do CT, a décima e última antes do WSl Finals, acontece entre os dias 11 e 21 de agosto nas ondas de Teahupoo, no Taiti.

Open J-Bay 2022

Final feminina

Campeã Tatiana Weston-Webb (BRA) 17.50

Vice-campeã Tyler Wright (AUS) 15.67

Semifinais

1 Tyler Wright (AUS) 14.26 x 11.00 Stephanie Gilmore (AUS)

Tatiana Weston-Webb (BRA) 9.60 x 5.50 Carissa Moore (HAV)

Final masculina

Jack Robinson (AUS) x Ethan Ewing (AUS)

Semifinais

1 Jack Robinson (AUS) 15.80 x 13.17 Kanoa Igarashi (JPN)

2 Ethan Ewing (AUS) 17.04 x 16.87 Yago Dora (BRA)

Quartas de final

1 Jack Robinson (AUS) 12.83 x 7.83 Samuel Pupo (BRA)

2 Kanoa Igarashi (JPN) 15.43 x 15.00 Italo Ferreira (BRA)

3 Yago Dora (BRA) 15.00 x 10.83 Connor O’Leary (AUS)

4 Ethan Ewing (AUS) 11.50 x 7.03 Jordy Smith (AFR)

Ranking feminino do CT após a nona etapa, o Open j-Bay

1 Carissa Moore (HAV) 52.925

2 Johanne Defay (FRA) 47.610

3 Tatiana Weston-Webb (BRA) 42.610

4 Stephanie Gilmore (AUS) 41.325

5 Brisa Hennessy (CRI) 40.285

6 Lakey Peterson (EUA) 39.005

7 Tyler Wright (AUS) 36.460

8 Gabriela Bryan (HAV) 35.155

9 Isabella Nichols (AUS) 34.675

10 Courtney Conlogue (EUA) 32.100

11 Sally Fitzgibbons (AUS) 26.810

12 Caroline Marks (EUA) 22.365

Ranking masculino do CT após a nona etapa, o Open j-Bay

1 Filipe Toledo (BRA) 53.360

2 Jack Robinson (AUS) 48.025

3 Ethan Ewing (AUS) 40.970

4 Italo Ferreira (BRA) 39.130

5 Griffin Colapinto (EUA) 36.800

6 Kanoa Igarashi (JPN) 35.525

7 Callum Robson (AUS) 31.900

8 John John Florence (HAV) 30.685

9 Miguel Pupo (BRA) 30.185

9 Connor O’Leary (AUS) 30.185

11 Samuel Pupo (BRA) 29.910

12 Caio Ibelli (BRA) 28.110

13 Jordy Smith (AFR) 26.855

14 Matthew McGillivray (AFR) 25.705

15 Barron Mamiya (HAV) 25.280

16 Nat Young (EUA) 24.005

17 Kelly Slater (EUA) 23.290

18 Kolohe Andino (EUA) 22.015

19 Jake Marshall (EUA) 20.025

20 Seth Moniz (HAV) 19.460

21 Jackson Baker (AUS) 18.600

22 Jadson André (BRA) 18.035

23 Yago Dora (BRA) 17.880

24 Gabriel Medina (BRA) 15.890