Billabong Pro Pipeline

Tudo pronto no Havaí

Conheça os primeiros confrontos do Billabong Pro Pipeline 2022 e todas as novidades do evento que abre o CT no próximo dia 29, no Havaí.

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John John Florence venceu a última edição.

A nova elite dos melhores surfistas do mundo já está escalada no Pro Pipeline, para iniciar a temporada 2022 do World Surf League Championship Tour no Havaí. O prazo da primeira das dez etapas que serão disputadas em oito países, começa no dia 29 e vai até 10 de fevereiro na ilha de Oahu.

O evento será histórico, com o primeiro CT feminino sendo 100% realizado junto com o masculino nos tubos de Banzai Pipeline. Sete campeões e campeãs mundiais vão competir no maior palco do esporte, junto com um número recorde de 16 novidades na elite deste ano.

Em 2021, os brasileiros reinaram chegando nas finais de todas as sete etapas e vencendo cinco delas. E para fechar o ano com chave de ouro, Gabriel Medina conquistou o tricampeonato mundial na final brasileira com Filipe Toledo, na primeira decisão de título disputada no Rip Curl WSL Finals. Ainda teve o campeão olímpico Italo Ferreira em terceiro lugar no ranking final e Tatiana Weston-Webb como vice-campeã mundial da temporada.

A única brasileira no grupo das 17 concorrentes ao título de 2022 venceu a primeira bateria da história do CT feminino em Pipeline. Em dezembro de 2020, a etapa de abertura do CT 2021 foi iniciada na ilha de Maui, mas terminou em Oahu. O seu confronto com Sage Erickson foi o primeiro a ser disputado em Pipeline. Ela derrotou a norte-americana e depois perdeu para a pentacampeã mundial Carissa Moore nas semifinais. Mas a primeira final de CT feminino no pico foi vencida pela australiana Tyler Wright.

Gabriel Medina busca bicampeonato.

Tatiana está escalada na segunda bateria contra duas havaianas, Malia Manuel e uma das cinco novatas deste ano, Gabriela Bryan. A campeã dos dois últimos títulos mundiais, Carissa Moore, estreia no confronto seguinte e Tyler Wright na quinta das seis baterias da primeira fase feminina. As duas primeiras colocadas em cada, avançam direto para as oitavas de final, mas as últimas têm outra chance de classificação na segunda fase.

Na rodada inicial masculina, são doze baterias também formadas por três surfistas. Os dois melhores em cada já se garantem para disputar vagas para as oitavas de final na terceira rodada da competição, enquanto os últimos colocados se enfrentam nas primeiras eliminatórias da segunda fase. A seleção brasileira vai competir no Pro Pipeline com apenas oito surfistas, pois estará desfalcada de Yago Dora, que está contundido.

Peruanos – A América do Sul ganhou outro participante do Peru, Miguel Tudela, um dos dois convidados para a abertura do WSL Championship Tour 2022. Ele já teve a chance de enfrentar os melhores do mundo em Pipeline na primeira etapa de 2021. Só que acabou se contundindo na primeira bateria que disputou e teve que abandonar o evento. Agora, Miguel fará companhia ao novo top da elite, Lucca Mesinas.

O peruano é uma das onze novidades na elite dos top 34 do CT esse ano. É a maior renovação dos últimos anos e dois brasileiros também se classificaram entre os doze indicados pelo WSL Challenger Series, os jovens João Chianca e Samuel Pupo, ambos com 21 anos de idade. Eles são muito amigos e Samuca vai competir junto com seu irmão, Miguel Pupo. João Chumbinho é irmão do campeão mundial de ondas gigantes, Lucas “Chumbo” Chianca e já tem um bom resultado nos tubos de Pipeline. Ele foi vice-campeão na etapa do QS de 2020, vencida por Wiggolly Dantas com Yago Dora em terceiro lugar naquela final completada pelo havaiano Seth Moniz.

Italo Ferreira enfrenta australiano e sul-africano.

“Minha expectativa para Pipe é estar no melhor lugar possível pra pegar as melhores ondas”, disse João Chianca em entrevista no YouTube da WSL Brasil. “Quero realmente mostrar que eu sei surfar a onda, porque já passei um bom tempo da minha vida treinando lá. Eu tenho essa parte do meu surfe muito bem construída, que é parte dos tubos, então sei que posso me garantir bem com esse meu lado lá”.

Seleção brasileira – João Chumbinho está escalado na sétima bateria, junto com o surfista mais experiente da seleção brasileira, Jadson André, e com o sul-africano Jordy Smith. O peruano Lucca Mesinas entra no confronto seguinte com o japonês Kanoa Igarashi, já tendo o privilégio de competir com o maior ídolo do esporte, Kelly Slater. E Samuel Pupo está na 11º e penúltima da primeira fase, com os dois surfistas que decidiram o título da etapa do México no ano passado, o campeão Jack Robinson e Deivid Silva.

O irmão de Samuca, Miguel Pupo, vai abrir a temporada contra ao americano Griffin Colapinto e ao australiano Jackson Baker na primeira bateria. O medalhista de ouro na estreia do surfe nas Olimpíadas e campeão mundial de 2019, Italo Ferreira, entra na quarta com o australiano Liam O´Brien e o substituto de Yago Dora, Matthew McGillivray, da África do Sul. Na quinta bateria, tem o vice-campeão mundial Filipe Toledo com o australiano Connor O´Leary e um dos convidados do evento, Barron Mamiya, do Havaí.

O outro, Miguel Tudela, do Peru, entra na disputa seguinte com o tricampeão mundial Gabriel Medina e um dos estreantes na elite deste ano, Jake Marshall, dos Estados Unidos. Medina foi finalista nas três últimas edições do CT em Pipeline. Ganhou a de 2018, quando foi bicampeão mundial, mas perdeu a que decidiu o título de 2019 para Italo Ferreira e a de 2021 para John John Florence.

John John Florence está recuperado de lesão.

Novidades no CT 2022 – Além de João Chianca e Samuel Pupo, que reforçam a seleção brasileira este ano, a lista das novidades que vão disputar o CT 2022 tem o primeiro surfista do Peru na elite masculina, Lucca Mesinas, os havaianos Ezekiel Lau e Imaikalani Devault, os australianos Liam O´Brien, Callum Robson e Jackson Baker, os norte-americanos Jake Marshall e Nat Young, além de Carlos Munoz, da Costa Rica. No CT feminino, são cinco novatas, as havaianas Gabriela Bryan, Bettylou Sakura-Johnson e Luana Silva e as australianas India Robinson e Molly Picklum.

Covid-19 – A saúde e segurança dos atletas, funcionários e da comunidade local, são de extrema importância para a World Surf League, que trabalha em estreita colaboração com as autoridades de saúde locais, para implementar um protocolo mais completo possível para a proteção de todos em relação ao Covid-19. Os procedimentos incluem triagem antes do evento, testes contínuos e controle para a circulação mínima de pessoas no local da competição.

Transmissão ao vivo – A janela da etapa começa no dia 29 de janeiro e será transmitida ao vivo pelo WorldSurfLeague.com, pelo aplicativo da WSL, pelo YouTube da World Surf League e pelos canais do Sportv e Globoplay no Brasil.

Carissa Moore é a atual campeã mundial.

Primeira fase Masculino

1º e 2º = Terceira Fase / 3º = Segunda Fase

1 Griffin Colapinto (EUA), Miguel Pupo (BRA), Jackson Baker (AUS)
2 Morgan Cibilic (AUS), Seth Moniz (HAV), Carlos Munoz (CRI)
3 Conner Coffin (EUA), Ezekiel Lau (HAV), Owen Wright (AUS)
4 Italo Ferreira (BRA), Liam O´Brien (AUS), Matthew McGillivray (AFR)
5 Filipe Toledo (BRA), Connor O´Leary (AUS), Barron Mamiya (HAV)
6 Gabriel Medina (BRA), Jake Marshall (EUA), Miguel Tudela (PER)
7 Jordy Smith (AFR), Jadson André (BRA), João Chianca (BRA)
8 Kanoa Igarashi (JPN), Kelly Slater (EUA), Lucca Mesinas (PER)
9 Frederico Morais (PRT), Ethan Ewing (AUS), Imaikalani Devault (HAV)
10 John John Florence (HAV), Ryan Callinan (AUS), Nat Young (EUA)
11 Jack Robinson (AUS), Deivid Silva (BRA), Samuel Pupo (BRA)
12 Kolohe Andino (EUA), Leonardo Fioravanti (ITA), Callum Robson (AUS)

Primeira fase Feminino

1º e 2º = Oitavas de Final / 3º = Segunda Fase

1 Sally Fitzgibbons (AUS), Courtney Conlogue (EUA), Molly Picklum (AUS)
2 Tatiana Weston-Webb (BRA), Gabriela Bryan (HAV), Malia Manuel (HAV)
3 Carissa Moore (HAV), Brisa Hennessy (CRI), Moana Wong (HAV)
4 Johanne Defay (FRA), Isabella Nichols (AUS), Luana Silva (HAV)
5 Stephanie Gilmore (AUS), Tyler Wright (AUS), India Robinson (AUS)
6 Caroline Marks (EUA), Lakey Peterson (EUA), Bettylou Sakura-Johnson (HAV)