O Brasil chega à fase masculina dos 16 melhores do Pro Bells Beach com quatro surfistas na Austrália. Após um dia cheio, com todas as baterias da terceira fase realizadas em boas ondas com até 2 metros, Filipe Toledo, Miguel Pupo, Samuel Pupo e Italo Ferreira escreveram seus nomes nas oitavas de final.
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Nesta quinta-feira (14) Italo Ferreira venceu um duelo elétrico de 17 ondas surfadas contra o australiano Ryan Callinan. A bateria foi a 16ª da fase e aconteceu num momento que o mar de Bells já não estava tão limpo, e as ondas menores, com cerca de 1 metro. O brasileiro foi consistente durante toda a disputa, com um surfe sólido, limpo e de manobras fortes.
Italo estava à frente no placar após os dez minutos iniciais, com as notas 6.17 e 6.60 pontos. Com 20 minutos de confronto, Ryan necessitava de 7.17 e voou com rotação, porém um pouco à frente errou uma rasgada. A nota foi 7.13 e ele continuou em segundo lugar.
O brasileiro surfou um minuto depois. Com duas manobras fortes no outside, e um belo trabalho no inside que terminou com batida na junção, Italo anotou 7.17 pontos e deixou a diferença em 5.64.
Aos 14 minutos Ryan usou a prioridade e fez mais do que precisava para assumir a liderança (5.87). Um minuto e meio depois Italo deu o troco. O brasileiro necessitava de 5.83 pontos e anotou 6.83 para voltar ao primeiro lugar e não sair mais.
Os dois ainda surfaram outras ondas, porém não houve troca de notas. Italo surfou oito direitas na bateria e venceu com 14.00 no somatório. Ryan pegou nove e foi eliminado com 13.00 no placar.
Briga de novatos – O adversário de Italo nas oitavas será Samuel Pupo. O brasileiro competiu no penúltimo confronto do Round 3, uma briga entre novatos na elite.
A melhor apresentação de Samuel aconteceu com 14 minutos de disputa. O brasileiro surfou bem a direita do outside ao inside e anotou 5.77 pontos. A nota deixou o adversário, Jake Marshall, na necessidade de 5.93 para vencer. O norte-americano diminuiu a distância com 4.57 pontos, e logo depois foi em busca dos 5.54 que precisava.
Restando cinco minutos para o fim, Samuel tinha a prioridade, mas deixou uma onda passar e Jake surfou. Novamente o norte-americano foi até o inside, mas não conseguiu manobras tão expressivas e conquistou 4.60 pontos, nota insuficiente para a virada.
Filipe vira perto do fim – Filipe Toledo foi o primeiro brasileiro classificado para as oitavas de final do Pro Bells Beach. O duelo contra Mikey Wright foi franco, e Filipinho saiu de uma situação complicada ao conquistar a maior nota do confronto, depois manter a calma e virar perto do fim.
A quinta disputa da terceira fase teve um início empolgante. Mikey começou melhor e na terceira onda anotou 8.17 pontos. Naquele momento Filipe precisava de 9.17 para vencer. O australiano escolhia bem as direitas e fazia um surfe seguro, de rasgadas fortes e alongadas, finalizando quase da areia da praia.
Porém, logo depois do aussie colocar pressão no placar, o brasileiro deu o troco, e em alto nível. Com curvas em alta velocidade, na borda, Filipe colocou 8.83 pontos no somatório para encostar no líder.
“Estava amarradão, estava feliz. Tem altas ondas. A prancha está muito boa. Então eu estava só concentrando todas as minhas energias em uma onda boa e depois num backup. Deu certo. Tenho que agradecer a Deus pela oportunidade. Amarradão! Vamos pra próxima!”, conta Filipe para a equipe do Waves.
Filipe e Mikey surfaram mais uma onda cada e não trocaram de notas. Na sequência o mar ficou flat durante vários minutos. O australiano tinha a prioridade quando restavam oito para o fim, mas o brasileiro aproveitou uma onda, bateu forte e rasgou. Ele necessitava de 5.84 pontos e virou com 6.33.
Mikey ainda teve mais uma chance, porém perdeu o equilíbrio durante uma rasgada e caiu da prancha. A bateria terminou e Filipe avançou para a oitavas de final com vitória pelo placar de 15.16 a 14.67 pontos. Na próxima fase Filipe enfrentará outro australiano, Connor O’Leary.
Miguel x Deivid – A disputa brasileira da terceira fase masculina colocou frente a frente Miguel Pupo e Deivid Silva. Eles competiram na mesma bateria da primeira fase do Pro Bells Beach. Deivid venceu o primeiro encontro e Miguel ficou em segundo. Os dois avançaram juntos na ocasião. Nesta quinta-feira eles entraram na água juntos novamente e a bateria foi decidida na última série surfada por eles. Dessa vez o resultado foi diferente.
A bateria foi a 11ª e aconteceu num momento do mar com direitas de cerca de 1,5 metro. A batalha dos atletas de base goofy foi parelha e com viradas. Os dois surfaram três séries juntos. Na primeira, que abriu a disputa, Deivid anotou 6.83 pontos, contra 6.33 de Miguel. Na sequência Miguel caiu ao executar um floater. Instantes depois Deivid colocou 4.17 no somatório, mas Miguel tomou a primeira posição com 5.77.
Os dois tinham pegadas parecidas no surfe, com um ataque de batidas verticais e rasgadas. A bateria de 35 minutos passou da metade e eles só surfaram mais duas vezes cada. Uma série entrou perto dos dez minutos finais. Miguel surfou primeiro e fez 7.57 pontos. Deivid foi na onda seguinte e tomou a primeira posição com 7.80.
Outra série apareceu em Bells Beach três minutos depois. Deivid tinha a prioridade. Ele deixou Miguel surfar a primeira onda e pegou a segunda. Esse momento definiu a bateria. Deivid colocou 7.73 pontos no somatório e Miguel foi pra liderança com 8.23.
O mar ficou flat e Deivid acabou eliminado na necessidade de 8.01 pontos. Miguel avançou e enfrentará o norte-americano Kolohe Andino nas oitavas de final.
“Bateria difícil. O DVD é meu parceiro de tour desde o ano passado. A gente viajou o ano inteiro juntos, ficando juntos, dividindo quarto, casa… Aqui a gente está junto novamente, só com o adicional do meu irmão (Samuel) e do João (Chianca), que são os novatos deste ano. Sabia que seria uma bateria difícil pra mim. Especificamente porque o DVD é muito forte de backside. A gente sabe a potência que ele tem, então era um desafio enorme e eu tive que me superar”, diz Miguel para a equipe do Waves na Austrália.
Derrotas doloridas – Além de Deivid, o Brasil perdeu outros três surfistas nesta quinta-feira. Uma das derrotas mais doloridas foi a de Jadson André para Kolohe.
O duelo entre os dois foi o 12º da terceira fase, e começou melhor para o brasileiro. Cada um surfou duas ondas nos dez minutos iniciais da bateria de 35. Jadson fez uma escolha melhor nas duas ocasiões, e aproveitou as direitas com mais parede em pé para apresentar um surfe vertical.
O duelo passou da metade com Kolohe na necessidade de 7.59 para assumir a liderança. Com a prioridade, ele tentou um golpe quando restavam 14 minutos. O norte-americano acelerou bastante para passar seções e chegar na parede aberta da direita, então executou um layback e linkou com uma batida reta. Depois ele bateu novamente, conectou com o inside e deu outra pancada na junção. Os 7.27 pontos não deram a virada, mas diminuíram a distância para 5.99.
Cinco minutos depois eles surfaram uma série, mas não trocaram de notas. E quanto restavam cinco minutos outras ondas apareceram em Bells Beach. Jadson usou a prioridade, surfou bem e colocou mais 7.23 no somatório. Kolohe, que passou a necessitar de 6.79, surfou a onda seguinte. O norte-americano acelerou, voou com alley oop, entrou no inside com alguns cutbacks e finalizou a apresentação com uma batida numa junção pequena e espumada. Três dos cinco juízes deram a virada e Kolohe venceu a bateria ao marcar 6.83.
Jadson, que está em situação delicada no ranking, correndo sério risco de sair da elite no corte após a próxima etapa, colocou as mãos no rosto após ouvir as notas, e balançou a cabeça como sinal de insatisfação, como se não estivesse acreditando no resultado. O placar final foi 14.10 para Kolohe contra 14.06 para Jadson.
John John x João – Outra derrota amarga para o Brasil aconteceu no encontro entre John John Florence e João Chianca. Eles deram espetáculo no Pro Bells Beach.
Os dois se enfrentaram pela segunda vez em 2022 e novamente o havaiano levou a melhor. O brasileiro perdeu com um somatório de 17.73 pontos, que seria suficiente para vencer qualquer outra bateria da etapa nas categorias masculina e feminina.
Durante toda a disputa os dois abusaram das rasgadas alongadas com pressão, e bateram forte nas direitas de Bells. John John abriu com 8.93 pontos, e João ficou um pouco abaixo, 7.83. O brasileiro tomou a liderança na sequência com 5.50, porém o havaiano retomou a primeira posição um minuto depois ao marcar 7.60.
Dali até perto do final o brasileiro tentou de todas as formas assumir a liderança. Ele necessitava de 8.71 pontos, e fez 7.87 e na sequência 8.50. Porém quando restavam dez minutos para o fim, o havaiano fez quatro manobras muito fortes, anotou 9.93 e deixou João na necessidade de 18.86.
O brasileiro não desistiu e marcou 9.23 pontos, após amassar uma direita. Ele ainda lutou nos minutos finais para arrancar os 9.64 que precisava, mas errou quando foi praticamente para o tudo ou nada.
Assim como no Billabong Pro Pipeline, John John levou a melhor sobre o brasileiro, dessa vez com 18.86. Com a derrota João fica em situação crítica no ranking. Ele precisará de um resultado expressivo em Margaret River para se livrar do corte do meio de temporada. O próximo adversário do havaiano será o australiano Morgan Cibilic.
“O objetivo é vencer o evento, com certeza. Espero que as ondas continuem boas como estão agora. Elas estão incríveis! Eu apenas vou continuar tentando meu melhor”, fala John John com exclusividade para o Waves.
Caio também fora – Outro brazuca que se despediu do Pro Bells Beach nesta quinta-feira foi Caio Ibelli. O brasileiro não fez boa escolha de ondas num momento do mar com séries demoradas, e foi eliminado por Nat Young. O norte-americano mostrou grande sintonia com o pico, pegou as melhores direitas e venceu com as maiores notas.
O brasileiro começou com uma onda fraca, e o norte-americano abriu com 4.17 pontos. Após oito minutos de flat, as direitas reapareceram em Bells Beach. Com 12 minutos de disputa Caio fez a que acabou sendo a melhor nota dele na bateria. Ele executou uma batida e uma rasgada alongada no outside, fez dois cutbacks na sequência e terminou a apresentação com uma batida numa junção pequena, no inside. Caio recebeu 5.17 dos juízes.
Seis minutos depois Nat deu o troco e passou para a primeira posição. Uma série grande apareceu no outside, com cerca de 2 metros, porém os dois estavam mal posicionados no pico para a onda inicial. Caio também tomou a segunda na cabeça, mas Nat conseguiu entrar. A direita estava branca, porém o norte-americano segurou a pressão, fez três rasgada e acertou uma batida. Nat deu uma leve enterrada de borda na base na cavada para a última manobra. A nota 6.17 pontos deixou o brasileiro na necessidade de 5.18. Mas quem trocou de nota novamente foi Nat.
O norte-americano pegou uma onda menor durante a prioridade do brasileiro. A direita ficou em pé e ele rasgou várias vezes para aumentar a diferença com a nota 5.27 pontos. Caio surfou logo em seguida, abriu com um layback potente, passando a rabeta por cima da crista, porém ficou atrasado para manobra seguinte e caiu da prancha.
Restavam dez minutos para o fim, e Caio seguiu sem conexão com Bells. Ele ainda viu Nat conquistar a maior nota do duelo, 7.33 pontos, com quatro manobras. Final de disputa e vitória do norte-americano pelo placar de 13.50 a 8.60.
Polêmica – A terceira bateria do Round 3 do Pro Bells Beach teve polêmica. A disputa envolvia o sul-africano Jordy Smith, que nos três minutos finais precisava de 9.10 pontos para vencer, e o australiano Jackson Baker, que estava muito próximo da vitória.
Jordy tinha a prioridade e entrou uma série no pico australiano. Ele deixou a primeira onda passar, e virou o bico da prancha em direção à praia na segunda, porém pareceu não querer surfar. Jackson, que remava junto, logo ao lado, seguiu dando braçadas, porém no último momento o sul-africano decidiu ir na onda. Jordy caiu da prancha, dando a entender que teria sido bloqueado pelo adversário.
O tempo passou e os juízes não deram a interferência, confirmando a vitória de Jackson pelo placar de 14.60 a 10.90 pontos. Após a bateria o sul-africano foi conversar com os juízes para entender o motivo da não punição ao australiano.
Kelly perde a chance de liderar o ranking – Outro resultado inesperado desta quinta-feira saiu de uma bateria entre um novato e um mestre. O havaiano Imaikalani deVault eliminou o maior nome do surfe de todos os tempos, o norte-americano Kelly Slater. A lenda do esporte surfou como garoto, apresentou manobras verticais e de borda e chegou muito perto da vitória, porém perdeu.
Imaikalani chegou nos cinco minutos finais de bateria tendo surfado apenas duas ondas (4.50 e 5.67), e na necessidade de 8.10 pontos para vencer. Kelly já tinha entrado em cinco e vencia com certa tranquilidade com as notas 7.17 e 6.60. Então veio a surpresa.
O havaiano usou a prioridade e destruiu uma direita. Imaikalani bateu para passar uma seção, executou um poderoso layback, bateu novamente com força, rasgou com potência, fez cutback e acertou outra pancada, dessa vez no inside. A nota 8.17 pontos o colocou na liderança. Kelly ainda surfou duas ondas, mas não chegou perto dos 6.68 que precisava e se despediu da etapa.
Com a derrota Kelly perdeu a chance de assumir a liderança do ranking. Ele precisava chegar nas quartas para ultrapassar a pontuação do japonês Kanoa Igarashi, que também caiu na terceira fase do Pro Bells Beach. Imaikalani está em situação crítica no ranking, e precisa de um excelente resultado para continuar com chances de se manter na elite após o corte do meio de temporada.
Aposentado para o líder – O tricampeão mundial Mick Fanning também está nas oitavas de final do Pro Bells Beach. Convidado para o evento, que já foi vencido por ele quatro vezes, o australiano derrotou Kanoa Igarahi nesta quinta-feira.
Kanoa começou melhor, mas Mick subiu o nível ao longo da disputa e chegou perto do fim com ampla vantagem. Os dois surfaram nos últimos instantes e trocaram de nota. O japonês comemorou muito no término da onda (8.00), mas a do aussie foi ainda melhor (8.77) e avançou.
“É um ótimo público, você sabe. As pessoas amam Bells Beach, amam vir aqui e apoiar os surfistas, não importa de que país você seja. Eles amam ver um bom surfe e você realmente sente isso como um atleta. Foi muito especial”, diz Mick sobre a agitação do público na praia com exclusividade para o Waves. “Estou muito empolgado, pois pegamos algumas boas ondas. Tive uma boa disputa com Kanoa Igarashi. Meu plano agora é comer essa torta e descansar as pernas”.
Próxima chamada – Uma nova chamada para possível reinício do evento acontece nesta quinta-feira (14) às 18h (de Brasília).
Pro Bells Beach
Round 3 masculino
1 Owen Wright (AUS) 13.67 x 12.34 Griffin Colapinto (EUA)
2 Nat Young (EUA) 13.50 x 8.60 Caio Ibelli (BRA)
3 Jackson Baker (AUS) 14.60 x 10.90 Jordy Smith (AFR)
4 Ethan Ewing (AUS) 15.73 x 9.90 Lucca Mesinas (PER)
5 Filipe Toledo (BRA) 15.16 x 14.67 Mikey Wright (AUS)
6 Connor O’Leary (AUS) 13.46 x 13.26 Ezekiel Lau (HAV)
7 John John Florence (HAV) 18.86 x 17.73 João Chianca (BRA)
8 Morgan Cibilic (AUS) 14.93 x 13.50 Barron Mamiya (HAV)
9 Mick Fanning (AUS) 15.77 x 14.83 Kanoa Igarashi (JAP)
10 Callum Robson (AUS) 15.27 x 13.43 Frederico Morais (POR)
11 Miguel Pupo (BRA) 15.80 x 15.53 Deivid Silva (BRA)
12 Kolohe Andino (EUA) 14.10 x 14.06 Jadson André (BRA)
13 Imaikalani deVault (HAV) 13.84 x 13.77 Kelly Slater (EUA)
14 Jack Robinson (AUS) 16.17 x 9.90 Leonardo Fioravanti (ITA)
15 Samuel Pupo (BRA) 10.10 x 9.17 Jake Marshall (EUA)
16 Italo Ferreira (BRA) 14.00 x 13.00 Ryan Callinan (AUS)
Oitavas de final
1 Owen Wright (AUS) x Nat Young (EUA)
2 Jackson Baker (AUS) x Ethan Ewing (AUS)
3 Filipe Toledo (BRA) x Connor O’Leary (AUS)
4 John John Florence (HAV) x Morgan Cibilic (AUS)
5 Mick Fanning (AUS) x Callum Robson (AUS)
6 Miguel Pupo (BRA) x Kolohe Andino (EUA)
7 Imaikalani deVault (HAV) x Jack Robinson (AUS)
8 Samuel Pupo (BRA) x Italo Ferreira (BRA)
Quartas de final femininas
1 Courtney Conlogue (EUA) x Sally Fitzgibbons (AUS)
2 Bronte Macaulay (AUS) x Tyler Wright (AUS)
3 Carissa Moore (HAV) x Stephanie Gilmore (AUS)
4 Brisa Hennessy (CRI) x Johanne Defay (FRA)
Top-22 do WSL Championship Tour 2022 após 3 etapas
1 Kanoa Igarashi (JPN) – 17.290 pontos
2 Kelly Slater (EUA) – 14.650
2 Barron Mamiya (HAV) – 14.650
4 Filipe Toledo (BRA) – 14.440
5 Seth Moniz (HAV) – 13.875
6 Caio Ibelli (BRA) – 13.500
7 Griffin Colapinto (EUA) – 12.660
8 John John Florence (HAV) – 12.160
9 Jordy Smith (AFR) – 11.385
10 Italo Ferreira (BRA) – 10.735
11 Miguel Pupo (BRA) – 9.670
12 Kolohe Andino (EUA) – 9.395
12 Jake Marshall (EUA) – 9.395
14 Ethan Ewing (AUS) – 8.745
15 Connor O´Leary (AUS) – 7.970
15 Callum Robson (AUS) – 7.970
15 Nat Young (EUA) – 7.970
18 Conner Coffin (EUA) – 7.405
18 Jack Robinson (AUS) – 7.405
18 Ezekiel Lau (HAV) – 7.405
18 Samuel Pupo (BRA) – 7.405
18 Lucca Mesinas (PER) – 7.405
Outros brasileiros
23 João Chianca (BRA) – 5.980 pontos
27 Deivid Silva (BRA) – 4.915
27 Jadson André (BRA) – 4.915
39 Gabriel Medina (BRA) – 795
39 Yago Dora (BRA) – 795
Top-10 do WSL Championship Tour 2022 após 3 etapas
1 Brisa Hennessy (CRI) – 17.355 pontos
2 Carissa Moore (HAV) – 16.495
2 Lakey Peterson (EUA) – 16.495
4 Tatiana Weston-Webb (BRA) – 15.220
5 Malia Manuel (HAV) – 15.155
6 Johanne Defay (FRA) – 14.235
7 Tyler Wright (AUS) – 13.440
8 India Robinson (AUS) – 12.100
9 Gabriela Bryan (HAV) – 11.305
10 Moana Jones Wong (HAV) – 11.045