Os homens voltaram a competir no Pro G-Land depois de cinco dias de espera. Nesta sexta-feira (3) de ondas com cerca de 1 metro no pico da ilha de Java, Indonésia, foram realizadas 16 baterias simultâneas, e as quartas de final masculinas foram definidas. Filipe Toledo, Gabriel Medina e Jadson André seguem vivos na etapa, e esses dois últimos se enfrentam no primeiro confronto do round dos oito melhores do evento.
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Medina eliminou o norte-americano Kolohe Andino nas oitavas com o maior somatório do dia. O tricampeão mundial ficou muito ativo e entrou em 11 ondas nos 46 minutos do duelo. As suas melhores foram as duas últimas (7.17 e 7.50), que deram a vitória pra ele pelo placar de 14.67 pontos.
Medina abriu a bateria aos seis minutos, com uma batida pra ganhar a seção, uma rasgada curta e um floater (4.00). Depois de uma nota fraca, ele voltou a apresentar uma boa performance, aos 18 minutos. Ele voou com reverse (5.33) e abriu distância para Kolohe.
O norte-americano demorou a entrar em ação. A primeira onda dele foi aos 27 minutos. Kolohe fez três manobras e conquistou a maior nota do duelo até então (5.77).
O brasileiro seguia entrando em ondas, porém não conseguia melhorar o somatório. Então, quando restavam dez minutos para o fim, o norte-americano usou a prioridade para assumir a liderança. Kolohe rasgou, subiu na crista num floater, rasgou novamente e bateu de forma vertical (4.90).
Medina passou a precisar de 5.35 pontos para vencer. Na primeira tentativa ele não conseguiu (3.33), mas quando restavam seis minutos ele pegou a liderança. O brasileiro soltou várias manobras e anotou 7.17.
Kolohe passou a necessitar de 6.74, mas foi Gabriel Medina que surfou e fez a melhor apresentação da bateria. Nos segundos finais o atual melhor surfista do mundo passou uma seção num floater, executou dois snaps, um deles muito forte, bateu passando a rabeta por cima da crista, rasgou invertendo a direção da prancha e vou com reverse na parte menor da esquerda. A atuação valeu 7.50 e confirmou a vitória do brasileiro.
“O início da bateria foi um pouco lento de ondas e eu queria me manter ocupado, então foi o que fiz, mas estava difícil”, diz Medina. “Felizmente, encontrei duas ondas no final para passar a bateria e foi bom, porque agora vou enfrentar meu grande amigo, Jadson André, nas quartas de final. Eu tenho me divertido bastante aqui na Indonésia com toda a galera e me sinto realmente pronto e preparado para mais competição”.
Jadson x Medina – O próximo adversário de Medina é Jadson André. Ao contrário de Gabriel, que venceu pela primeira fase e evitou a repescagem, Jadson teve que encarar a primeira fase de eliminação. Ele enfrentou o havaiano Barrom Mamiya na quinta bateria do Round 2. O brasileiro começou melhor, depois sofreu a virada, porém retomou a primeira posição e venceu.
Jadson abriu a disputa com um aéreo reverse de frontisde. Ele segurou a borda com uma das mãos, aterrissou de rabeta na base da esquerda e completou o giro (5.50). Rapidamente ele entrou em ação novamente, dessa vez numa onda pequena. Dois ataques foram feitos e Jadson colocou mais 2.93 no somatório.
O havaiano só entrou em ação aos nove minutos. Barron soltou algumas manobras numa onda pequena, mas cometeu alguns erros, um deles na batida final (4.43). O brasileiro melhorou o somatório após uma onda fraca. Jadson anotou 3.83 pontos, mas na sequência quase sofreu a virada quando o havaiano necessitava de 4.91 e fez 4.70.
O duelo chegou nos 15 minutos finais e os dois entraram em ação. Jadson anotou 4.90 e Barron não chegou na casa dos três pontos (2.60). Porém o havaiano aprontou quatro minutos depois. Sem a prioridade, ele soltou três manobras, as duas últimas passando a rabeta por cima da crista. Barron necessitava de 5.70, marcou 6.33 e assumiu a liderança.
Jadson passou a precisar de 5.54 pontos, e não demorou para surfar e ir em busca da vitória. O brasileiro entrou numa esquerda da série e acelerou para chegar na parte manobrável, então fez uma série de boas manobras. Mesmo tendo errado a última batida, ele conquistou 6.77 e pulou para a primeira posição.
Barron ainda tinha sete minutos para tentar 5.95 pontos e vencer, mas não surfou mais e se despediu do Pro G-Land. A vitória de Jadson foi pelo placar de 12.27 a 11.03.
Jadson x John John – Jadson garantiu vaga nas oitavas e encarou John John Florence no primeiro confronto da fase. A bateria começou com ação, mas depois os surfistas ficaram vários minutos sem surfar.
O havaiano chegou na metade do duelo de 46 minutos na liderança. Ele tinha a maior nota (5.00) conquistada com duas manobras fortes, uma rasgada e uma batida vertical. O brasileiro estava próximo no placar. Na melhor apresentação dele até aquele momento (4.83), Jadson fez uma série de manobras, como batidas e rasgadas.
Os dois voltaram a surfar quando restavam 18 minutos para o fim. Jadson, sem a prioridade, foi primeiro, porém a onda correu e ele ficou pra trás. John John pegou a esquerda seguinte da série, executou uma rasgada, um floater e uma batida e melhorou o somatório (4.37).
Jadson passou a necessitar de 4.55 pontos para vencer. O brasileiro ficou com a prioridade, porém escolheu uma onda que fechou. John John, então, ficou com o direito de escolha da esquerda quando faltavam oito minutos. Nenhuma série espetacular apareceu, mas o brasileiro ainda surfou duas ondas curtas. Nas duas ele voou com rotação, aterrissando de rabeta e completando o giro logo depois.
O primeiro voou bateu na trave (4.40), mas o segundo (4.70) valeu a virada, a vitória e a vaga nas quartas de final do Pro G-Land. Com a derrota John John se despediu do evento em 9º lugar.
“Estou muito feliz agora, acho que nunca estive tão feliz”, diz Jadson. “Não só pelo que fiz nessa bateria, mas por causa de tudo que tem acontecido para mim neste último mês. Você nunca imagina que vai ganhar do John John (Florence) com duas notas de 4 pontos, mas aconteceu. Eu sabia que precisava fazer algo grande para vencê-lo, então fui para os aéreos. Isso prova que você nunca deve desistir, porque tudo pode acontecer. Estou muito feliz, nossa, estou na Lua agora”.
Filipe nas quartas – O outro brasileiro classificado para as quartas de final também teve que competir duas vezes nesta sexta-feira. O terceiro dia de ação do Pro G-Land começou com um duelo brasileiro. Filipe Toledo e Yago Dora se enfrentaram na primeira bateria da segunda fase masculina, num mar com séries demoradas de esquerdas com cerca de 1 metro. Os surfistas usaram táticas diferentes. Filipinho preferiu surfar várias ondas e venceu, enquanto Yago tentou ser mais seletivo e acabou eliminado.
Filipinho começou bem, e nas duas primeiras apresentações anotou 5.83 e 6.50 pontos, com fortes batidas verticais e rasgadas. Ele continuou ativo, mas errou nas duas tentativas seguintes.
Yago só entrou em ação após 25 minutos, quando o duelo entre Caio Ibelli e o sul-africano Matthew McGillivray já tinha a prioridade na bateria. Ele iniciou com um aéreo reverse, depois rasgou forte e fez mais três manobras sem muito destaque. A nota foi 6.13 pontos.
Na necessidade de 6.21 pontos, Yago surfou outra esquerda cinco minutos depois. Ele fez quatro manobras, entre batidas e rasgadas, mas conseguiu apenas 4.50. Pior pra ele que Filipe achou outra onda boa, fez quatro manobras, sendo duas batidas e uma rasgada as melhores, e comemorou. A nota 6.90 deixou Yago precisando de 7.27 para reverter o resultado. Ele tinha pouco mais de dez minutos para conseguir a nota, porém não pegou mais nenhuma onda e foi eliminado.
Filipe, que surfou oito ondas na bateria, venceu com 13.40 pontos, contra 10.63 de Yago que só entrou em duas esquerdas. O adversário do brasileiro nas oitavas foi novamente Rio Waida. Eles se encontraram na primeira fase do Pro G-Land e o indonésio levou a melhor.
Filipe devolve a derrota – A bateria entre Filipe e Rio foi tensa. O brasileiro devolveu a derrota sofrida na primeira fase da competição e eliminou o indonésio da etapa.
Poucas esquerdas boas apareceram durante o quinto duelo das oitavas de final. Filipe trabalhou mais. O brasileiro pegou nove ondas no total, mas a vitória só ficou mais próxima quase no fim.
O brasileiro estava mais conectado com o pico da ilha de Java, e conseguiu pegar ondas com mais potencial de notas boas do que o adversário. A primeira nota mais consistente foi conquistada pelo brasileiro aos 29 minutos. Filipe bateu pra frente, ganhou a seção e executou mais uma pancada, além de uma escalada na junção (5.33). Porém o adversário logo mostrou que estava vivo (4.67) com uma batida e um floater.
A bateria seguiu embolada, com o brasileiro na frente, até os cinco minutos finais. Rio precisava de 4.14 pontos e tinha a prioridade, porém foi o brasileiro que surfou. Filipe passeou por uma longa distância em cima do lip e voou pra base. Depois rasgou e executou mais duas batidas, sendo a última vertical e forte. A nota foi 5.90. Rio passou a necessitar de 6.56, porém não teve mais chances e foi eliminado.
“É sempre difícil enfrentar wildcards (convidados, como o Yago Dora e o Rio Waida)”, diz Filipe. “Eles não têm pressão alguma por cortes ou títulos, podem apenas se divertir e sempre dificultam pra gente. O Rio (Waida) me derrotou no México e aqui na primeira fase, então eu realmente precisava ficar esperto e tentar pegar várias ondas. Eu tinha uma estratégia em mente e funcionou. O mar vai estar melhor amanhã e espero que a previsão se confirme, para a gente ter mais oportunidades de surfar”.
Baixas brazucas – O Brasil começou o dia com seis surfistas vivos. Além de Yago, Caio Ibelli, Italo Ferreira e os irmãos Samuel e Miguel Pupo se despediram da competição.
A primeira eliminação brasileira aconteceu no segundo confronto do Round 2. Caio fez suas duas melhores ondas nos seis minutos iniciais (3.60 e 4.50). Dali pra frente Matthew McGillivray dominou a disputa. Após duas fracas tentativas, o sul-africano achou esquerdas melhores e foi formando seu somatório.
Matthew marcou 5.17 pontos, e após outro erro pulou pra frente no placar com 4.50. Quando restavam 15 minutos para o término, o sul-africano disparou na frente. Ele acelerou para passar as primeiras seções, depois rasgou forte e bateu três vezes seguidas. Com a nota 6.67 ele deixou Caio na necessidade de 7.34 para vencer. O brasileiro optou por esperar uma série, mas ela não apareceu e ele se despediu do Pro G-Land na 17ª posição.
Samuel derrota Kelly – Samuel Pupo foi o primeiro brasileiro a cair nas oitavas de final, mas antes ele eliminou Kelly Slater na sexta bateria da segunda fase do Pro G-Land. A disputa foi fraca de ondas e o brasileiro venceu no apagar das luzes. Poucas séries entraram no pico da ilha de Java.
O confronto começou a ficar quente só quando restavam 12 minutos para o fim. Até ali Samuel estava na frente, tendo como melhor nota 3.50 pontos. Kelly, em segundo, tinha apenas uma onda, 4.17. Uma série apareceu e o brasileiro surfou a primeira esquerda e o norte-americano a segunda. Samuel voltou a marcar 3.50 e Kelly também repetiu o score, 4.17, e assumiu a primeira posição.
Samuel entrou em ação quatro minutos depois e foi em busca de 4.84 pontos, porém a onda não rendeu muito, ele forçou no final, caiu e não conseguiu reverter o resultado. Kelly ficou com a prioridade, e fez o uso dela quando faltavam quatro minutos para o fim. O norte-americano não trocou de nota e deixou o brasileiro no pico com a prioridade.
Uma onda apareceu quando tudo parecia perdido para o brasileiro. Samuel ficou em pé na prancha quando faltavam apenas 20 segundos para o final. Ele fez duas rasgadas sem muita expressão, bateu pra ganhar a seção, e na sequência executou mais três pancadas, duas muito fortes. A nota saiu 5.40 pontos, ele eliminou o maior nome do surfe de todos os tempos do Pro G-Land e garantiu vaga nas oitavas.
Samuel em 9º lugar – Na fase dois 16 melhores Samuel caiu para Kanoa Igarashi, japonês que também já havia competido no dia, quando fez a maior nota da sexta-feira até aquele momento (7.67) na vitória sobre o australiano Jackson Baker.
Pelas oitavas, contra Samuel, o japonês voltou a apresentar um surfe ágil e expressivo, conectando bem as manobras. Ele abriu o duelo com 7.00 pontos. Na sequência, após uma esquerda fraca, Kanoa colocou 5.33 no somatório e depois trocou a nota por 5.67. Restavam 26 minutos para o fim do confronto e Samuel necessitava de 9.17 pontos. O brasileiro tinha surfado quatro ondas, e na melhor conquistou 3.50.
Os surfistas passaram a esperar por ondas com potencial de notas altas. Samuel só usou a prioridade quando restavam seis minutos para o término da bateria. Ele rasgou duas vezes e bateu forte na junção. A nota 4.67 pontos até melhorou a situação dele, porém o brasileiro ainda necessitava de 8.00 para vencer. O tempo passou e ele não teve mais oportunidades.
Kanoa agora enfrentará o australiano Jack Robinson nas quartas. Samuel terminou sua participação no Pro G-Land na nona posição.
Miguel cai nas oitavas – O irmão de Samuel, Miguel foi eliminado numa das baterias mais disputadas do evento. O brasileiro abriu bem a sexta disputa das oitavas com um snap potente, uma rasgada e duas batidas, a última chutando a rabeta na junção (6.17). Depois foi a vez de Griffin Colapinto trabalhar. O norte-americano começou com quatro batidas, sendo duas fortes, e uma rasgada (6.00).
Aos 13 minutos Griffin voltou a atuar e com duas manobras expressivas, uma rasgada e uma batida (7.00), ele pulou pra frente do placar. Miguel passou a necessitar de 6.84 pontos e chegou perto aos 29 minutos, quando executou um floater, uma rasgada e um aéreo reverse (5.77),
Mas a virada não demorou a acontecer. Quando faltavam 13 minutos, Miguel fez boas curvas e entrou reto em manobras de impacto para assumir a primeira posição com 7.50 pontos.
Griffin tentou dar um troco rápido (6.30), mas não pegou o primeiro lugar. Miguel tentou melhorar o somatório, porém não conseguiu e logo depois o norte-americano executou quatro batidas em sequência. Os cindo juízes avaliaram a apresentação e ele recebeu 7.17 pontos.
Miguel ainda teve uma chance para virar, porém anotou 5.37 pontos quando precisava de 6.67 para vencer. Com a vitória Griffin conquistou uma vaga nas quartas de final para enfrentar Filipe Toledo. Já Miguel se despediu da prova com a nona posição.
Italo também perde – O terceiro dia de ação do Pro G-Land terminou com derrota brasileira. Italo Ferreira adotou uma estratégia diferente da que usa na maioria das vezes que compete. Ele esperou muito pelas ondas e foi eliminado pelo australiano Connor O’Leay nas oitavas de final.
O duelo foi o último do round e aconteceu no momento de maré muito seca em G-Land. As ondas chegavam a até 1 metro. O brasileiro não demorou a entrar em ação. Logo no início Italo acelerou e voou alto, com rotação, porém caiu na aterrissagem. A partir dali ele passou a esperar por boas oportunidades, e só voltou a entrar em ação aos 30 minutos de disputa. Ele executou uma floater e errou uma batida (1.87).
O brasileiro voltou a atuar um minuto depois e voou com rotação para anotar 3.67. Naquele momento Connor liderava com 4.83 e 3.13 pontos, mas logo conquistou mais 5.10 com uma rasgada forte e uma pancada.
Com raras oportunidades, Italo só voltou a surfar quando restavam seis minutos para o fim. Ele novamente voou alto, mas errou. O brasileiro foi para o canal, trocou de prancha e voltou para o pico. Logo depois ele acertou um alley oop e uma batida, porém as manobras não chamaram tanto a atenção dos juízes que deram 4.23 pontos. Nos segundos finais ele voltou a decolar, mas caiu e se despediu do Pro G-Land com a nona posição.
O adversário de Connor nas quartas será o sul-africano Matthew McGillivray.
Maior nota do dia – Matthew já vencia a bateria contra o o australiano Ethan Ewing, e aumentou muito a distância no placar quando restavam seis minutos para o fim. O sul-africano rasgou forte, bateu de forma vertical passando a rabeta sobre o lip e atacou a junção com força e fluidez. A nota foi 8.17 pontos, a maior da sexta-feira.
Próxima chamada – A próxima chamada acontece nesta sexta-feira, às 21h15 (de Brasília). De acordo com a previsão, as ondas podem ficar um pouco maiores durante a tarde e beira 1,5 metro nas séries. O vento deve ser favorável durante todo o dia.
Pro G-Land 2022
Round 2 masculino (repescagem)
1 Filipe Toledo (BRA) 13.40 x 10.63 Yago Dora (BRA)
2 Matthew McGillivray (AFR) 11.84 x 8.10 Caio Ibelli (BRA)
3 Kanoa Igarashi (JPN) 13.67 x 9.83 Jackson Baker (AUS)
4 Connor O’Leary (AUS) 12.00 x 11.30 Jordy Smith (AFR)
5 Jadson André (BRA) 12.27 x 11.03 Barron Mamiya (HAV)
6 Samuel Pupo (BRA) 8.90 x 8.34 Kelly Slater (EUA)
7 Jake Marshall (EUA) 11.50 x 9.37 Callum Robson (AUS)
8 Kolohe Andino (EUA) 12.10 x 10.73 Nat Young (EUA)
Oitavas de final
1 Jadson André (BRA) 9.53 x 9.37 John John Florence (HAV)
2 Gabriel Medina (BRA) 14.67 x 10.67 Kolohe Andino (EUA)
3 Jack Robinson (AUS) 11.17 x 2.23 Jake Marshall (EUA)
4 Kanoa Igarashi (JPN) 12.67 x 8.17 Samuel Pupo (BRA)
5 Filipe Toledo (BRA) 11.23 x 8.57 Rio Waida (IDN)
6 Griffin Colapinto (EUA) 14.17 x 13.67 Miguel Pupo (BRA)
7 Matthew McGillivray (AFR) 14.50 x 8.87 Ethan Ewing (AUS)
8 Connor O’Leary (AUS) 9.93 x 7.80 Italo Ferreira (BRA)
Quartas de final
1 Jadson André (BRA) x Gabriel Medina (BRA)
2 Jack Robinson (AUS) x Kanoa Igarashi (JPN)
3 Filipe Toledo (BRA) x Griffin Colapinto (EUA)
4 Matthew McGillivray (AFR) x Connor O’Leary (AUS)
Quartas de final femininas
1 Carissa Moore (HAV) x Sally Fitzgibbons (AUS)
2 Lakey Peterson (EUA) x Tatiana Weston-Webb (BRA)
3 Brisa Hennessy (CRI) x Bronte Macaulay (AUS)
4 Johanne Defay (FRA) x Stephanie Gilmore (AUS)