Rio Pro 2024

Gabriel dominante em Itaúna

Gabriel Medina faz nota excelente, comanda bateria com tranquilidade e está nas oitavas do Rio Pro 2024. Italo, Yago, Tati e Luana também avançam. Samuel, João, Tainá e Sophia são eliminados.

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Gabriel Medina faz nota no critério excelente.

A janela do Rio Pro 2024 abriu no último sábado (22) e ficou sem competições por quatro dias, iniciando nesta quarta-feira (26) nas ondas de até 2 metros no Point de Itaúna, Saquarema (RJ). A organização decidiu colocar o Round 1 Masculino e Feminino e a Repescagem Masculino e Feminino, com a fase eliminatória dos homens parando na quarta bateria.

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O Brasil iniciou o evento com nove surfistas, sendo cinco homens e quatro mulheres. Yago Dora, atual campeão da etapa, defende o título, e além dele, competiram no primeiro dia Gabriel Medina, Italo Ferreira e Tatiana Weston-Webb que fazem parte do CT. João Chianca, Samuel Pupo, Sophia Medina, Luana Silva e Tainá Hinckel que foram convidados para o evento.

Todos os atletas que compõe a elite avançaram e a única convidada que seguiu no torneio foi a Luana Silva. O destaque da quarta-feira ficou com Gabriel Medina, que dominou sua bateria e conseguiu uma nota no critério excelente (8.00 pontos) e avançou para as oitavas de final. O tricampeão mundial mandou italiano Leonardo Fioravanti e o indonésio Rio Waida para a repescagem.

Na bateria, Gabriel começou elétrico, pegando uma esquerda, executando três manobras com bastante força. A performance rendeu a ele 6.67, subindo o nível do confronto. Rio Waida também começou firme, com uma boa onda para a direita com três manobras e tirando 5.00 pontos.

Medina seguiu usando sua tática agressiva e pegou uma segunda onda, tentou um aéreo e não completou, rendendo menos de 1 ponto. O Rio também seguiu uma linha de buscar muitas ondas, pegou a sua segunda onda, executando algumas rasgadas e virou a bateria, com 3.50. Fioravanti achou uma onda menor para fazer sua primeira nota faltando 20 minutos para o término, conseguindo 1.70.

Em mais uma boa performance, Gabriel pegou outra esquerda, mandou um aéreo como manobra de saída, completou, executou um cutback, uma batida e finalizou forte para arrancar a maior nota do evento até o momento: 8.00 pontos unanime.

Gabriel Medina tem bom rendimento no primeiro dia.

Waida seguiu à caça do primeiro lugar, e pegou um esquerdão, bateu três vezes no crítico e finalizou com tranquilidade. Os juízes demoraram um pouco para soltarem a nota, o que gerou um certo suspenso, mas não foi suficiente para a virada do indonésio, ganhando 7.60.

A bateria ficou um duelo entre Gabriel e Rio, já que Leonardo não se encontrou, fazendo apenas duas notas 1.70 e 1.50. Faltando menos de 5 minutos finais, Fioravanti deu uma leve reagida, achando uma onda que rendeu 5.17.

Com a prioridade nos minutos finais, Waida esperou a onda para tentar uma virada e não conseguiu. Medina ainda achou mais uma onda, mandou uma rasgadas e voou alto para trocar 6.67 por 6.93. Gabriel Medina avançou às oitavas com o somatório de 14.93, contra 12.60 do Rio Waida e 6.87 de Leonardo Fioravanti.

“Estou feliz de estar no Brasil, não tem torcida parecida com essa daqui, então pra gente é muito gratificante competir aqui”, diz Gabriel Medina, que falou sobre essa batalha por vaga nos top-5. “A briga está boa, está todo mundo embolado, só falta essa etapa e Fiji, então essa aqui é crucial. Mas, só estou pensando nessa etapa daqui. Quero ir bem, me concentrar bateria por bateria, não quero saber de matemática, só quero ir lá e dar show. A gente esperou alguns dias, mas finalmente as ondas chegaram e está um pouco difícil lá fora, então tem que aproveitar as oportunidades e estou feliz com a vitória”.

Tati nas quartas de final – Tatiana Weston-Webb, Tainá Hinckel e a norte-americana Caitlin Simmers competiram nas águas da Região dos Lagos. E quem se saiu melhor foi Tati Weston-Webb, que avançou. Tati foi a primeira a entrar em ação na bateria, pegando uma onda da série no início. Ela completou uma rasgada e finalizou com uma forte batida, garantindo 5.33 pontos. A bateria seguiu com pouca ação por cerca de 10 minutos.

Tati Weston-Webb está nas quartas de final.

Depois desse período, Weston-Webb ficou mais atenta e pegou uma onda menor para a esquerda, onde executou boas manobras de frontside, obtendo sua segunda nota, 4.33, e assumindo a liderança da bateria.

Faltando apenas 16 minutos para o fim da bateria, Tainá havia conseguido apenas um 2.17 em sua única onda surfada, enquanto Caitlin ainda não havia pegado nenhuma. Simmers, atual campeã do Rio Pro, não conseguiu se destacar em sua primeira aparição na etapa.

Tati aproveitou as melhores oportunidades que surgiram, já que as condições do mar estavam calmas, e liderou o confronto com tranquilidade. Restando 10 minutos de bateria, Tati pegou sua terceira onda, mas a nota não foi suficiente para superar sua segunda nota.

Caitlin, líder do ranking feminino do CT, finalmente pegou uma boa onda a 6 minutos do fim da bateria. No entanto, não conseguiu executar uma boa performance, indo para uma batida forte na junção e caindo, obtendo apenas 1.07 pontos. Logo em seguida, Tainá também pegou sua melhor onda da bateria, manobrando de backside e conseguindo 3.50 pontos.

Já no fim da bateria, Simmers pegou mais uma onda para a esquerda, executou boas rasgadas e finalizou sua primeira participação no Rio Pro com 4.23 pontos. Com esse resultado, Tati avança para as quartas de final, enquanto Tainá vai para a repescagem junto com a Caitlin.

Tati Weston-Webb pegou as melhores ondas e liderou do início ao fim. Placar final: Tati 9.66, contra 5.67 da Tainá Hinckel e 5.30 da Caitlin Simmers.

“Eu acho que esse primeiro round é sempre mais complicado, com três meninas na água, então você tem que focar em si mesma, senão você acaba ficando um pouco perdida na bateria”, destaca Tatiana Weston-Webb. “Foi uma bateria bem complicada, não foi fácil, mas deu certo no final e estou muito feliz. A torcida brasileira é a melhor do mundo e fico sempre feliz em competir aqui no Brasil. Eu estou confiante, especialmente depois do Taiti e El Salvador, onde eu surfei bem e consegui mostrar o meu surfe. Mas, tem que acontecer algumas coisas pro meu lado e, se Deus quiser, vai dar tudo certo no final”.

Luana também se garante – Luana Silva competiu na última bateria do Round 1 Feminino e não decepcionou, avançando às quartas de final, depois de enfrentar a costarriquenha Brisa Hennessy e a havaiana Gabriela Bryan. Logo na primeira onda, Luana conseguiu executar rasgadas e batidas, alcançando 4.33 pontos.

Luana Silva também se posiciona nas quartas.

Brisa também pegou uma onda e fez 4.30, mostrando que a bateria seria acirrada. Gabriela pegou sua primeira onda depois das adversárias e fez 5.33, liderando o confronto por alguns minutos. Brisa respondeu com mais uma onda, somando 3.73 pontos e assumindo a liderança.

Na metade do confronto, Luana encontrou uma boa série de ondas, executou quatro manobras de alto nível e finalizou com perfeição, conseguindo a maior nota do evento até então: 6.83 pontos, virando a bateria.

A disputa esfriou por alguns minutos, mas voltou a pegar fogo no final. Luana se manteve na liderança, mesmo com Gabriela Bryan pegando mais uma onda e executando boas manobras em sua terceira onda, mas a nota (3.97) não foi suficiente para a virada.

Nos últimos minutos, Brisa encontrou uma onda boa na parte de baixo, executou quatro manobras e finalizou com estilo, vibrando com a performance, mas sem conseguir alcançar a liderança. Os juízes deram a nota 5.40 para Brisa, que precisava de 6.89 pontos para avançar. Placar final: Luana Silva 11.16, contra 9.70 da Brisa Hennessy e 9.30 da Gabriela Bryan.

A virada de Italo – Em busca do top 5, Italo enfrentou o norte-americano Crosby Colapinto e o australiano Liam O’Brien na bateria 7 do Round 1 Masculino. Italo, atualmente na sétima posição do ranking, começou implacável já largando na frente com duas notas, depois de achar boas esquerdas. Com 3.67 e 6.33, Ferreira ficou um pouco tranquilo no inicio do embate. Crosby também entrou na disputa, buscando uma onda da série, manobrando bem e arrancando 5.77 dos juízes. A melhor nota de Liam até então foi 3.27 pontos.

Italo Ferreira voa para conquistar virada.

Na metade da bateria, Colapinto consegue uma nota (8.17) no critério excelente depois de acertar uma batida muito forte na junção. Italo ficou precisando de 7.62 para pegar o primeiro lugar do Crosby e conseguiu trocar o 3.67 por 6.17 e na sequencia, depois de um aéreo, consegue 7.00 pontos.

Com a nota, Ferreira conseguiu diminuiu a necessidade para avançar e ficou precisando de 6.95, isso faltando menos de 5 minutos para o término. Italo foi atrás da onda, mandou uma bela rasgada e voou na junção, não conseguindo a virada.

Mas nos segundos finais, Ferreira acha outra onda, dessa vez para a direita, onde executou um aéreo de backside, aterrissou e continuou para finalizar com uma batida e virar a bateria depois de soar a sirene. A onda rendeu 7.50 dos juízes. Placar final: Italo Ferreira 14.50, contra 13.94 de Crosby Colapinto e 8.50 de Liam O’Brien.

“Eu queria ter matado a bateria no início, seria mais fácil. Mas achei a oportunidade no final ali e fico feliz por ter feito a nota necessária pra virar”, fala Italo Ferreira. “Eu comecei bem a bateria, só que meu adversário (Crosby Colapinto) foi melhor do que eu. Quando eu vi que ele fez 8 pontos, ele olhou pra mim, aí falei: ‘ah é, então espera aí’. Eu queria uma esquerda pra dar um voo bem alto, mas entrou uma direita que foi pro canal, aí entrei porque se ela fechasse, eu dava um aéreo, aí deu tudo certo”.

Yago em busca do bi – Atual campeão da etapa, Yago entrou no mar contra o sul-africano Matthew McGillivray e o norte-americano Jake Marshall na última bateria do Round 1 Masculino. Yago é o oitavo colocado no ranking e um bom resultado na Região dos Lagos o aproxima do top 5. E Dora aproveitou para vence bem e avança às oitavas.

Yago Dora defende título em Itaúna.

No confronto, Dora foi o primeiro a conseguir uma boa nota e liderar bem no inicio. Com uma onda para esquerda, Yago fez uma linha com variação progressiva e tirou 6.67. Matthew e Jake também pegaram ondas, mas não foram tão bem quanto Yago. A melhor onda do McGillivray foi 3.33 e do Marshall, 1.40 pontos. Na sequencia, Jake conseguiu adicionar 2.93.Na metade da bateria, Yago melhora seu somatório com mais uma boa onda, com variação de rasgada e um aéreo na junção, rendendo 6.20 e seguiu líder do embate com tranquilidade.

O confronto ficou meio devagar faltando menos de 10 minutos para o fim, o que deixou Yago ainda mais confortável na primeira colocação da bateria. Faltando 5 minutos para acabar o confronto, McGillivray acha uma boa onda, aplica rasgadas e finaliza com uma batida e consegue tirar 6.20. Jake também deu uma reagida, tirando 4.80 depois de boas manobras.

Yago ainda melhorou o somatório nos segundos finais depois de pegar uma esquerda limpa, mandar duas rasgadas e finalizar com uma batida, rendendo 6.93. Matthew também consegue mais uma onda e também melhora as notas, tirando 5.13. Placar final: Yago Dora 13.60, contra 11.33 de Matthew McGillivray e 7.73 Jake Marshall.

É sempre bom começar avançando. Eu comecei já fazendo duas notas legais no início, isso sempre dá um certo conforto e no final só tive que administrar. É até bom que você não precisa fazer tudo no primeiro round, quando você consegue surfar e ir se soltando durante a competição”, comenta Yago Dora. “Estamos indo para reta final dos top-5, então essas duas etapas são muito importantes. Acredito que as duas favorecem bastante a gente, o surfe dos brasileiros. Os três que estão ali são goofies, essa onda aqui predominantemente é uma esquerda, Fiji também é uma esquerda, então vai ser legal essa reta final”.

Sophia cai repescagem na estreia – Sophia Medina, convidada do evento, pegou uma bateria difícil logo na sua estreia em eventos da elite, enfrentando a atual campeã mundial, a norte-americana Caroline Marks, e a havaiana Bettylou Sakura Johnson.

Sophia Medina faz estreia em eventos do CT.

As atletas precisaram ter estratégia para escolher as melhores ondas, que estavam difíceis para a leitura no momento. Caroline e Bettylou largaram na frente, aproveitando as melhores ondas de Itaúna. Marks utilizou seu frontside para liderar a bateria com duas notas, 5.67 e 4.50, o que lhe deu tranquilidade.

Bettylou também pegou duas ondas, mas que renderam notas mais baixas, ocupando a segunda colocação na bateria durante a maior parte do tempo, com 3.33 e 1.93. Sophia demonstrava nervosismo, não conseguindo executar bem o seu surfe e obtendo apenas 1.50 e 0.50 na bateria.

Faltando 10 minutos para o fim, Marks encontra mais uma onda na bateria, utiliza seu frontside com maestria, executa boas manobras e conquista a maior nota do confronto até então, 6.00 pontos. Logo em seguida, Sophia pega sua primeira boa onda, realiza uma rasgada, mas não consegue finalizar a manobra, obtendo 1.93.

Com apenas 6 minutos restantes, Medina encontra outra onda, executa uma rasgada e finaliza com uma batida firme na junção, conquistando 2.90 pontos dos juízes. Sophia e Bettylou agora encaram a repescagem, já Caroline segue para as quartas de final. Placar final: Caroline Marks 11.67, contra 5.26 de Bettylou Sakura Johnson e 4.83 da Sophia Medina.

Samuel perde de cara – Samuel Pupo encarou os australianos Jack Robinson e Ryan Callinan e não conseguiu avançar, caindo para a repescagem. Pupo, que já conquistou um vice-campeonato na etapa de 2022, começou a bateria atrás de Jack e Ryan. Callinan abriu o placar com uma onda forte, obtendo a pontuação de 5.83. Robinson também não perdeu tempo e pegou uma boa onda logo no início, conseguindo 3.00.

Samuel Pupo não compete bem e cai na repescagem.

Na sequência, Ryan aumentou a pressão, pegou mais uma onda e executou algumas rasgadas precisas, garantindo um 2.87. Jack, então, reagiu e virou a bateria, cravando um 7.00. Robinson se destacou com variações de rasgadas e batidas, disparando no confronto. Samuel também mandou bem, pegando sua primeira onda na bateria, batendo forte na série e levantando a galera. Com essa performance, Pupo conquistou 5.00 pontos.

A bateria foi bastante movimentada e Ryan reassumiu a liderança após pegar outra boa onda, manobrando para a esquerda e levando um 5.40. Faltando 10 minutos para o término, Pupo adicionou 1.83 ao seu somatório e na sequência conseguiu melhorar sua segunda nota para 3.30. Jack trocou sua segunda nota (3.00) por 3.83 e se manteve como vice da bateria.

Faltando 4 minutos para o fim, Samuel precisava de 6.23, pegou uma onda menor, mandou uma rasgada, mas não conseguiu completar. Na sequência, Jack pegou uma da série, acertou duas rasgadas e finalizou com uma batida, conseguindo um 5.87 e virando a bateria para avançar às oitavas. Samuel ficou em terceiro no embate e caiu para a repescagem da etapa. Placar final: 12.87 para Jack Robinson, contra 11.23 de Ryan Callinan e 8.30 de Samuel Pupo.

João também cai para repescagem – João enfrentou o líder do ranking do CT, o havaiano John John Florence, e o marroquino Ramzi Boukhiam, e caiu para a repescagem. A bateria foi bastante movimentada, com todos os atletas buscando as ondas a todo momento.

Amigos, João Chianca e Samuel Pupo caem para repescagem.

O primeiro a fazer uma boa nota foi Ramzi, que pegou uma onda para esquerda mais embaixo, executou manobras firmes de frontside e tirou 5.00 pontos. Depois, João foi para cima, achou uma boa onda da série, variou rasgadas e batidas, conseguindo 5.50 pontos.

John John também reagiu, executando manobras com notas 3.33 e 3.23 em sequência. Em seguida, João fez uma onda na casa dos 3.77. O embate se tornou frenético, com Florence surfando toda a onda, mesclando rasgadas e batidas potentes, passando a seção e obtendo a nota 4.77, assumindo a liderança.

Conhecedor profundo do Pico, Chianca aguardou a onda da série para a esquerda, realizou uma batida forte, executou rasgadas com estilo e finalizou com firmeza na junção. Os juízes demoraram um pouco para divulgar a nota, que foi de 4.77, suficiente para garantir o primeiro lugar.

O confronto parecia um duelo particular entre John John e João, pois o marroquino Ramzi Boukhiam surfou apenas uma onda até o final da bateria. O atleta pegou a segunda onda a cinco minutos do término e obteve a nota 5.30, virando a bateria. Placar final: 10.30 para Ramzi Boukhiam, contra 10.27 de João Chianca e 8.10 de John John Florence.

Tainá eliminada – Tainá Hinckel duelou na repescagem contra a líder do rankin, a norte-americana Caitlin Simmers e não conseguiu se recuperar. Em duelo com poucas ondas, Caitlin iniciou o embate com nota 7.17 depois de pegar uma esquerda da série, executar três manobras de backside.

Tainá Hinckel compete bem, mas é eliminada.

O confronto ficou devagar até a metade, onde Simmers usou da mesma estratégia, pegou uma esquerda, executou um cutback, finalizou com uma batida, seguiu na onda, que armou de novo e deu mais uma batida. A onda rendeu 3.83.

Faltando 15 minutos para o fim, Tainá pegou sua primeira onda, também para esquerda, acertou duas rasgadas de backside, mas a nota foi baixa (2.17) e seguiu na segunda colocação do duelo. Simmers, na sequencia, melhora seu somatório e troca o 3.83 por 4.17 e deixou Tainá precisando tirar 9.17.

Tainá seguiu em busca da virada e pegou uma esquerda da série, mandou duas rasgadas e uma batida forte na junção, conseguindo 5.67, o que a fez voltar para o embate. Faltando 4 minutos para o fim, Hinckel precisava de 5.68 e conseguiu uma outra esquerda, usa o backside para executar duas batidas e saiu comemorando. A performance rendeu 6.33, virando a bateria.

Com menos de um minuto e precisando de 4.83 pontos, Caitlin achou uma esquerda, mandou três manobras, uma delas uma batida para finalizar e conseguiu virar novamente, recebendo 5.33. Placar final: Caitlin Simmers 12.50 x 12.00 Tainá Hinckel.

Sophia também se despede – Sophia voltou para a água e enfrentou a costarriquenha Brisa Hennessy na bateria 3 da repescagem. Medina é uma das convidadas do evento e encarou de frente a terceira colocada do ranking.

Sophia foi a primeira do duelo a pegar uma onda, mas que rendeu nota baixa (2.50). Logo depois, Medina conseguiu mais uma e somou 1.57. O somatório baixo logo foi batido por Brisa, que achou uma esquerda da série, executou duas rasgadas e finalizou bem, o que rendeu 5.00 pontos. No seu somatório, Hennessy já tinha nota 2.00 de uma onda menor.

A bateria ficou devagar até a metade, com as mulheres selecionando bem as ondas. As surfistas voltaram a pegar uma onda faltando menos de 7 minutos com Sophia achando uma esquerda, onde acerta apenas uma manobra na junção, comemora e consegue 4.00 pontos.

Depois da nota, Medina ficou precisando de 3.01 para virar o embate. Nos minutos finais, Brisa, com a prioridade, pegou uma esquerda, conseguiu um cutback, acertou uma batida e cai na junção. A onda rendeu a costarriquenha 3.50 e definiu o embate. Placar final: Brisa Hennessy 8.50 x 6.60 Sophia Medina.

João para na repescagem – Local do pico, João Chianca voltou para a água e encarou o havaiano John John Florence. Em um momento de poucas séries de 1 metro e meio de face, João e John John adotaram estratégias parecidas de ir em busca das oportunidades.

Ambos iniciaram o duelo com notas baixas, onde Chianca fez 2.00 e o Florence tirou nota 1.00. Em bateria pouco movimentada, John John achou mais duas ondas, onde mandou manobras de pouca expressão, mas que rendeu a ele 5.17 e 3.67. João também alterou a sua primeira nota, mas com uma pontuação baixa (3.43).

As condições foram difíceis, com as ondas enchendo e os atletas tiveram que escolher ainda mais as oportunidades. John John aproveitou, achou uma das que buscava para fazer a maior nota do embate, 7.17. Florence conseguiu uma parede para manobrar forte, variar e praticamente selar o confronto.

O duelo teve pouca emoção, em momento diferente do mar. João buscou as esquerdas mais embaixo e não conseguiu performar. Faltando menos de 2 minutos, mesmo com prioridade, John John foi em outra esquerda com parede, mandou duas rasgadas e tentou um aéreo na junção, mas não completou. Placar final: John John Florence 12.34 contra 7.13 do João Chianca.

Samuel eliminado por Griffin – Pupo entrou no mar na bateria 3 da repescagem contra o norte-americano Griffin Colapinto. Em um período difícil do mar, Samuel começou o duelo com uma boa direita, com variação de manobras para tirar 5.67 dos juízes. Griffin também fez o seu, pegou uma esquerda, executou rasgadas e finalizou a onda na junção com uma batida, rendendo 5.50 pontos.

Já na sequencia, Pupo foi em outra direita, mandou rasgadas com potência e conseguiu mais uma nota, 5.40, e colocou pressão em Griffin. Mas Samuel seguiu agressivo, pegou outra onda, dessa vez para esquerda com tamanho, acertou duas fortes batidas e arrancou 6.30 dos juízes.

Griffin ficou precisando de 6.47 para virar a bateria e conseguiu. Em uma série para esquerda, Colapinto executou três manobras, duas delas soltando muita água e ganhou nota 7.00 dos juízes e virou o confronto.

A bateria ficou mais tranquila nos minutos finais, com Griffin segurando a vantagem e Samuel precisando de 6.21 para virar o duelo. Pupo tentou acertar a junção de outra esquerda com um tamanho, mas não conseguiu voltar da manobra. Placar final: Griffin Colapinto 12.50 contra 11.97 de Samuel Pupo.

Próxima chamada – A próxima chamada do Rio Pro 2024 acontece nesta quinta-feira (27), às 7h15.

Transmissão ao vivo – O Rio Pro 2024 pode ser assistido ao vivo pelo Sportv e Globoplay. A transmissão também pode ser acompanhada pelo WorldSurfLeague.com e pelo Aplicativo da WSL. O Canal da entidade no YouTube também transmite, porém só até o término das oitavas de final.

Rio Pro 2024

Round 1 Feminino

1 Molly Picklum (AUS) 7.00, Johanne Defay (FRA) 10.60, Sawyer Lindblad (EUA) 11.77

2 Caitlin Simmers (EUA) 5.30, Tatiana Weston-Webb (BRA) 9.66, Tainá Hinckel (BRA) 5.67

3 Caroline Marks (EUA) 11.67, Bettylou Sakura Johnson (HAV) 5.26, Sophia Medina (BRA) 4.83

4 Brisa Hennessy (CRC) 9.70, Gabriela Bryan (HAV) 9.30, Luana Silva (BRA) 11.16

Round 1 Masculino

1 Ethan Ewing (AUS) 12.87, Cole Houshmand (EUA) 7.50, Connor O’Leary (JAP) 8.83

2 Griffin Colapinto (EUA) 7.70, Kanoa Igarashi (JPN) 11.30, Seth Moniz (HAV) 12.40

3 Jack Robinson (AUS) 12.87, Ryan Callinan (AUS) 11.23, Samuel Pupo (BRA) 8.30

4 John John Florence (HAV) 8.10, Ramzi Boukhiam (MAR) 10.30, João Chianca (BRA) 10.27 

5 Jordy Smith (AFR) 10.40, Barron Mamiya (HAV) 10.10, Imaikalani deVault (HAV) 7.17

Gabriel Medina (BRA) 14.93, Rio Waida (IDN) 12.60, Leonardo Fioravanti (ITA) 6.87

Italo Ferreira (BRA) 14.50, Crosby Colapinto (EUA) 13.94, Liam O’Brien (AUS) 8.50

8 Yago Dora (BRA) 13.60, Jake Marshall (EUA) 7.73, Matthew McGillivray (AFR) 11.33

Repescagem Feminino

1 Caitlin Simmers (EUA) 12.50 x 12.00 Tainá Hinckel (BRA)

2 Molly Picklum (AUS) 12.23 x 6.90 Bettylou Sakura Johnson (HAV)

3 Brisa Hennessy (CRC) 8.50 x 6.60 Sophia Medina (BRA)

4 Johanne Defay (FRA) 4.06 x 10.84 Gabriela Bryan (HAV)

Repescagem Masculino 

1 John John Florence (HAV) 12.34 x 7.13 João Chianca (BRA)

2 Rio Waida (IND) 12.70 x 11.07 Leonardo Fioravanti (ITA)

3 Griffin Colapinto (EUA) 12.50 x 11.97 Samuel Pupo (BRA)

4 Barron Mamiya (HAV) 7.50 x 10.66 Liam O’Brien (AUS)

5 Jake Marshall (EUA) x Connor O’Leary (JPN)

6 Cole Hoshmand (EUA) x Matthew McGillivray (AFR)

7 Crosby Colapinto (EUA) x Imaikalani deVault (HAV)

8 Kanoa Igarashi (JPN) x Ryan Callinan (AUS)

Quartas de Final Feminino

1 Caroline Marks (EUA) x Sawyer Lindblad (EUA)

2 Brisa Hennessy (CRC) x Tatiana Weston-Webb (BRA)

3 Caitlin Simmers (EUA) x Luana Silva (BRA)

4 Molly Picklum (AUS) x Gabriela Bryan (HAV)