Os brasileiros que buscam o título mundial no Rip Curl WSL Finals vivem momentos diferentes na carreira. Gabriel Medina é o mais experiente entre eles, está na elite desde 2011 e chega ao final da temporada disputando a taça pela 6ª vez.
Medina foi bicampeão mundial (14 e 18), vive um ano de resultados extraordinários e muitas polêmicas fora d’água. Edinho Leite diz ignorar questões pessoais do atleta, mas acredita que o título em Trestles seria importante para confirmar para o próprio Gabriel que ele fez as escolhas certas neste ano.
Já Italo Ferreira chega de bem com a vida. É o atual campeão mundial e olímpico, está leve, mas com a fome e a energia que lhe são peculiares. Para Filipe Toledo, a situação é um pouco diferente. Depois de tentativas frustradas de conquistar a taça quando a temporada terminava em Pipeline, Toledo tem talvez a melhor chance de sua carreira, numa onda em que é praticamente local e onde tem o melhor histórico de resultados entre os finalistas.
Na disputa feminina, Tatiana Weston-Webb pode fazer história e se tornar a primeira brasileira campeã mundial. Para isso, terá que vencer adversárias contra as quais não costuma se dar muito bem. Mas Tati está cada vez mais madura e confiante, além de contar com um dos backsides mais perigosos do tour. Vale lembrar que a cearense Silvana Lima é a detentora dos melhores resultados brasucas na elite até hoje, com dois vices.