O australiano Mikey Wright foi um dos nomes que causaram mais polêmica na última temporada do Championship Tour.
Campeão do primeiro QS 6.000 de 2018, realizado em Newcastle, Austrália, ele ganhou convite para disputar o Quiksilver Pro na Gold Coast e praticamente não saiu mais da elite profissional.
Logo na primeira etapa do ano, Mikey chegou às quartas de final, eliminando ninguém menos que Gabriel Medina e John John Florence pelo caminho.
De fora da etapa de Bells, ele voltou à ativa em Margaret River, etapa que acabou transferida para Uluwatu devido à forte presença de tubarões no oeste australiano.
Na perna indonésia do Tour, o caçula da família Wright conquistou dois terceiros lugares, em Keramas e Uluwatu, praticamente garantindo seu lugar entre os 22 do Championship Tour em 2019.
Assim, Mikey deixou de focar exclusivamente no Qualifying Series e ficou à espera de mais convites ou vagas de reposição para participar de provas da elite mundial.
Isso aconteceu em J-Bay, Saquarema, Teahupoo, Surf Ranch e Hossegor, etapa francesa na qual o aussie obteve o seu segundo melhor resultado do ano, um quinto lugar.
Devido a uma hérnia de disco, o aussie ficou de fora das etapas havaianas do circuito mundial e também de Pipeline, mas disputou todos os outros QS 10.000 da temporada. Seu melhor resultado nas etapas de nível máximo da divisão de acesso foi um nono lugar em Ballito, África do Sul.
Local de Ballina, em New South Wales, Mikey é dono de uma personalidade explosiva, e chegou a se envolver em uma confusão com Jessé Mendes no estacionamento de North Point, oeste australiano.
Durante muito tempo, os wildcards não pontuavam no ranking do Championship Tour, mas a regra mudou e foi o que garantiu o australiano entre os Tops desta temporada, já que Mikey terminou o ranking na confortável 12ª posição do CT e em 22º no QS, de fora da lista dos dez que conseguiram uma vaga no Tour em 2019.