Caroline Marks festejou nesta quarta-feira (16) sua quinta vitória na carreira. Numa final norte-americana, a surfista superou Caitlin Simmers e ficou com o troféu de campeã do Tahiti Pro 2023.
A final feminina aconteceu com ondas de 1,5 metro e séries maiores um pouco mexidas em Teahupoo devido ao forte vento lateral. Nove ondas foram surfadas na decisão, mas apenas três delas valeram mais que um ponto. Caroline foi a primeira e única a superar a casa dos três pontos na bateria. Aos 16 minutos ela surfou um tubo, sem ficar muito fundo, e marcou 5.33 pontos para assumir a liderança. Caitlin passou a precisar de 2.54 pontos para ser a campeã.
Caroline ficou com a prioridade até os três minutos finais, quando atuou e partiu para as manobras. A performance valeu 3.90 e ela deixou a adversária precisando de 6.06 pontos. Caitlin aindou tentou um tubo perto do final da disputa, mas ela não encontrou a saída. Término de duelo e vitória de Caroline Marks, campeã do Tahiti Pro 2023.
“Estou muito feliz. Esse é o campeonato dos sonhos para vencer, então estou super empolgada por ter conseguido a vitória”, disse Caroline Marks. “As ondas ficaram um pouco estranhas com aquele vento que entrou na final. Depois caí naquele tubo, mas fazer a final com a Caity (Caitlin Simmers) foi superlegal. Ela fez uma bateria muito boa na semifinal, então eu sabia que seria uma luta difícil. Tem sido um ano muito bom para mim e não vejo a hora de chegar o WSL Finals em Trestles”.
WSL Finals – Quatro surfistas chegaram na Polinésia Francesa já classificadas para o WSL Finals. A havaiana Carissa Moore, a australiana Tyler Wright, Caroline e a aussie Molly Picklum. Com o resultado da etapa a última vaga ficou com Cailtin Simmers.
Caminho de Caroline – O caminho de Caroline até a final nesta quarta-feira começou na fase das oito melhores surfistas. A australiana Stephanie Gilmore não entrou em sintonia com Teahupoo e perdeu pelo placar de 8.50 a 2.93 pontos.
Caroline Marks dominou quase toda a bateria da semifinal e venceu. Tyler Wright não ia bem, mas no final marcou a maior nota do confronto (7.67) e assustou, porém não conseguiu outra atuação boa e finalizou a etapa em terceiro lugar.
Caminho de Caitlin – A norte-americana Caitlin começou sua história na etapa nesta quarta-feira contra Molly Picklum. A australiana ficou na frente durante quase toda a bateria, mas como uma nota fraca, acabou sofrendo a virada de Caitlin que marcou 2.60 pontos no final e ficou com a vaga nas semifinais.
Cailtin deu show na semi. Ela abriu a bateria com 6.50 pontos, mas antes da metade do confronto Vahine Fierro entubou e conquistou 7.67 para assumir a liderança. A francesa aumentou a diferença com mais 3.23 e deixou a norte-americana na necessidade de 4.41 para avançar. Caitlin foi pra virada quando faltavam oito minutos para o fim. Ela usou a prioridade, botou pra dentro, desapareceu e achou a saída. Com a nota 9.23 ela assumiu a liderança e se distanciou muito da adversária (8.07). Vahine ainda trocou de nota, mas ficou longe de reverter o placar.
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Tatiana fica em quinto lugar – O Brasil perdeu sua única representante na categoria feminina do Tahiti Pro nas quartas de final. Tatiana Weston-Webb perdeu para a australiana Tyler Wright na abertura da fase e terminou sua participação no CT 2023 em quinto lugar.
Tati ficou ativa no início da disputa e surfou três ondas em cinco minutos. Na segunda a brasileira completou um tubo e marcou 5.00 pontos. Tyler entrou em ação aos quatro minutos e começou melhor. Ela também passou por dentro e largou com 5.33.
A brasileira seguiu surfando, mas quem conseguiu outro bom canudo foi a australiana. Aos oito minutos Tyler chegou a sumir dentro de Teahupoo e colocou mais 7.17 no placar. Tatiana deu o troco logo depois. A surfista fez um drop difícil e botou pra dentro. A saída foi meio embolada com a espuma, mas a atuação valeu 6.93. Naquele momento ela precisava de 5.58 para vencer.
As duas surfistas atuaram aos 14 minutos, mas as esquerdas não foram boas. Tati surfou depois de Tyler, mas conseguiu voltar para o pico com mais velocidade e ficou com a prioridade. A brasileira usou o direito de escolha de onda aos 20 minutos, mas não completou o tubo. Logo depois as duas voltaram a atuar em onda ruins e não mexeram no placar.
Tatiana atuou sem a prioridade quando restavam seis minutos para o fim. Ela dropou e esperou o tubo, então passou por dentro e saiu limpa, porém os 5.33 pontos não mudaram sua situação na bateria. Tyler surfou no minuto seguinte e por pouco não completou um tubo profundo numa esquerda da série. A brasileira voltou para o pico, pegou a prioridade e passou a ter quatro minutos para marcar os 5.58 que precisava para chegar nas semifinais. O tempo passou, nenhuma onda boa apareceu e Tati se despediu da etapa.
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Tahiti Pro 2023
Final Feminina
Caroline Marks (EUA) 9.23 x 3.94 Caitlin Simmers (EUA)
Semifinais
1 Caroline Marks (EUA) 11.66 x 9.80 Tyler Wright (AUS)
2 Caitlin Simmers (EUA) 15.73 x 12.34 Vahine Fierro (FRA)
Quartas de final
1 Tyler Wright (AUS) 12.50 x 12.26 Tatiana Weston-Webb (BRA)
2 Caroline Marks (EUA) 8.50 x 2.93 Stephanie Gilmore (AUS)
3 Vahine Fierro (FRA) 8.83 x 8.00 Carissa Moore (HAV)
4 Caitlin Simmers (EUA) 6.60 x 6.53 Molly Picklum (AUS)
Final Masculina
Jack Robinson (AUS) 15.66 x 15.00 Gabriel Medina (BRA)
Semifinais
1 Jack Robinson (AUS) 15.83 x 8.84 Leonardo Fioravanti (ITA)
1 Gabriel Medina (BRA) 13.33 x 5.17 Barron Mamiya (HAV)
Quartas de final
1 Leonardo Fioravanti (ITA) x 15.10 x 11.70 Kauli Vaast (FRA)
2 Jack Robinson (AUS) 12.93 x 11.10 Yago Dora (BRA)
3 Barron Mamiya (HAV) 11.43 x 2.50 Mihimana Braye (TAI)
4 Gabriel Medina (BRA) 16.10 x 10.10 John John Florence (HAV)
Ranking feminino do CT 2023 após o Tahiti Pro
1 Carissa Moore (HAV) 62.490
2 Tyler Wright (AUS) 62.065
3 Caroline Marks (EUA) 59.870
4 Molly Picklum (AUS) 54.070
5 Caitlin Simmers (EUA) 49.070
6 Stephanie Gilmore (AUS) 41.115
7 Lakey Peterson (EUA) 40.760
8 Tatiana Weston-Webb (BRA) 38.980
9 Gabriela Bryan (HAV) 35.505
10 Bettylou Sakura Johnson (HAV) 31.805
11 Johanne Defay (FRA) 20.930
Ranking masculino do CT 2023 após o Tahiti Pro
1 Filipe Toledo (BRA) 58.300 pontos
2 Griffin Colapinto (EUA) 50.860
3 Ethan Ewing (AUS) 18.080
4 João Chianca (BRA) 44.290
5 Jack Robinson (AUS) 43.950
6 Gabriel Medina (BRA) 43.240
7 Yago Dora (BRA) 41.610
8 John John Florence (HAV) 39.035
9 Leonardo Fioravanti (ITA) 37.985
10 Ryan Callinan (AUS) 33.145
11 Connor O’Leary (AUS) 31.035
12 Barron Mamiya (HAV) 30.950
13 Italo Ferreira (BRA) 28.750
14 Kanoa Igarashi (JAP) 28.100
14 Ian Gentil (HAV) 28.100
16 Jordy Smith (AFR) 27.325
17 Liam O’Brien (AUS) 26.110
18 Caio Ibelli (BRA) 24.120
19 Matthew McGillivray (AFR) 22.780
20 Callum Robson (AUS) 22.695
21 Rio Waida (IDN) 22.280
22 Seth Moniz (HAV) 20.855
23 Kelly Slater (EUA) 16.875