Nas oitavas de final do Billabong Pipe Masters 2019, Gabriel Medina se aproveitou do livro de regras e forçou uma interferência sobre Caio Ibelli nos segundos finais de bateria.
Orientado pelo padrasto Charles, que gritava na areia, Medina tomou conhecimento de que, mesmo com uma interferência, Ibelli não conseguiria superar seu somatório, e aplicou um golpe fatal no adversário.
Para tentar impedir esse tipo de atitude, a WSL decidiu revisar as regras sobre interferência de prioridade para esta temporada do circuito mundial.
De acordo com matéria publicada pelo site português Beachcam, a partir deste ano as interferências serão penalizadas de outra forma, abrindo espaço para os juízes desqualificarem um surfista caso entendam que o mesmo cometeu uma interferência de propósito.
Agora, se a interferência acontecer nos cinco minutos finais da bateria, a onda cortada será a melhor do atleta na bateria. Antes, a regra previa que a segunda melhor nota da disputa fosse zerada. Além disso, se a maioria dos juízes considerar que essa mesma interferência nos últimos minutos foi intencional, o surfista será desqualificado da prova.