Pro Pipeline

Muñoz entra na vaga de Boukhiam

Marroquino Ramzi Boukhiam desiste de competir no Pro Pipeline devido a uma lesão no tornozelo. Costa-riquenho Carlos Muñoz herda a vaga.

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Carlos Muñoz tem nova chance no CT de Pipeline.

Ele batalhou durante dez anos para entrar na elite, porém não estreará no CT na etapa de Pipeline. Ramzi Boukhiam lesionou o tornozelo numa sessão de surfe em Backdoor em janeiro, não teve tempo de recuperação e desistiu de competir no evento. A vaga ficou com o primeiro alternate, Carlos Muñoz, costa-riquenho que entrou no CT em 2022, porém logo na estreia, também em Pipeline, lesionou o ombro e não competiu mais na primeira metade da temporada, sendo cortado do circuito.

“Há 14 dias eu tive uma lesão muito grave no tornozelo surfando no Backdoor, na preparação para o meu primeiro evento do CT. Eu fiquei muito chateado e vários pensamentos vieram à mente, mas eu permaneci positivo e fiz literalmente tudo o que pude com a ajuda dos médicos e @philippedescacq para estar pronto para o início do Tour! Infelizmente hoje (01/02) eu tentei ficar de pé na minha prancha e simplesmente não consegui. Fui com toda a vontade, com a mentalidade positiva, mas isso não foi o suficiente… Acho que o tempo foi muito curto para eu me recuperar! Estou realmente muito triste e com raiva também, mas acho que tudo acontece por uma razão e tenho certeza de que algo brilhante chegará em breve Inchallah. Obrigado a todos pelo apoio, agradeço muito. Estarei de volta em breve”, escreveu Ramzi nas mídias sociais.

Muñoz, que após se recuperar da lesão foi convidado para a prova de El Salvador de 2022, entra na oitava bateria do Pro Pipellne, contra Caio Ibelli e o norte-americano Kelly Slater. Nenhuma outra disputa sofreu alteração.

O Pro Pipeline abre o CT 2023 nas ondas do North Shore de Oahu, Havaí. A janela abriu no último dia 29 de janeiro, porém as condições para o surfe não ficaram boas e a WSL já decretou três dias de folga. A próxima chamada acontece nesta quarta-feira (1), às 14h30 (de Brasília).

O Pro Pipeline tem até o dia 10 de fevereiro para ser realizado. Dos 36 atletas da categoria masculina, 10 são do Brasil. Das 18 mulheres, apenas uma é do nosso país.

Pro Pipeline 2023

Round 1 Masculino

1 Miguel Pupo (BRA), Nat Young (EUA), Ian Gentil (HAV)

2 Kanoa Igarashi (JPN), Jake Marshall (EUA), João Chianca (BRA)

3 Ethan Ewing (AUS), Kolohe Andino (EUA), Liam O´Brien (HAV)

4 Jack Robinson (AUS), Jadson André (BRA), Ezekiel Lau (HAV)

5 Italo Ferreira (BRA), Seth Moniz (HAV), Imaikalani Devault (HAV)

6 Filipe Toledo (BRA), Jackson Baker (AUS), Joshua Moniz (HAV)

7 Griffin Colapinto (EUA), Barron Mamiya (HAV), Michael Rodrigues (BRA)

8 Caio Ibelli (BRA), Kelly Slater (EUA), Carlos Muñoz (CRI)

9 Connor O´Leary (AUS), Jordy Smith (AFR), Maxime Huscenot (FRA)

10 Samuel Pupo (BRA), Matthew McGillivray (AFR), Rio Waida (IDN)

11 Callum Robson (AUS), Yago Dora (BRA), Ryan Callinan (AUS)

12 John John Florence (HAV), Gabriel Medina (BRA), Leonardo Fioravanti (ITA)

Round 1 Feminino

1 Tatiana Weston-Webb (BRA), Caroline Marks (EUA), Teresa Bonvalot (PRT)

2 Carissa Moore (HAV), Bettylou Sakura Johnson (HAV), Alyssa Spencer (EUA)

3 Stephanie Gilmore (AUS), Macy Callaghan (AUS), Moana Jones Wong (HAV)

4 Brisa Hennessy (CRI), Isabella Nichols (AUS), Sally Fitzgibbons (AUS)

5 Lakey Peterson (EUA), Gabriela Bryan (HAV), Caitlin Simmers (EUA)

6 Courtney Conlogue (EUA), Tyler Wright (AUS), Molly Picklum (AUS