Você está com saudade de ver os melhores surfistas do mundo no Championship Tour (CT) da WSL? Falta pouco para a espera terminar! No próximo dia 29, o Tour já começa com a realização do Pipe Masters, em Pipeline, Havaí. Ao todo serão dez etapas ao longo do ano, divididas entre Havaí, Portugal, Austrália, Indonésia, Califórnia, Rio de Janeiro, África do Sul, El Salvador e Taiti. Fique por dentro do calendário completo das competições do CT e Challenger Series em 2022, além de outras novidades.
Pela primeira vez o CT e o Challenger Series (CS) serão totalmente integrados. Será inaugurada uma nova estrutura dos circuitos com três níveis de competição. Também de forma inédita, todas as dez etapas do CT e as oito do CS marcadas em 19 praias do mundo, serão disputadas por homens e mulheres.
Outra novidade é que haverá um corte na elite dos Top 34 e das Top 17 no meio da temporada, já definindo os classificados para o CT de 2023. A etapa brasileira, o Rio Pro em Saquarema, será a oitava do ano e já acontecerá com o novo formato de 24 participantes na categoria Masculina e 12 na Feminina.
Pela primeira vez na história El Salvador receberá uma etapa, como sétima parada do Tour em 2022. As míticas G-Land (Indonésia) e J-Bay (África do Sul) voltam ao Circuito, ambas após o corte de competidores no meio do ano. Pelo segundo ano consecutivo o WSL Finals acontecerá em Trestles, Califórnia (EUA), onde será decidido o novo campeão mundial.
A nova estrutura dos circuitos da WSL que será implantada em 2022 busca enfatizar o descobrimento de novos talentos ao redor do mundo. Serão três níveis de competição, começando pelas etapas do QS promovidas pelos sete escritórios regionais da World Surf League, que indicarão os classificados para o Challenger Series, novo campo de batalha pelas vagas para a elite que disputa os títulos mundiais no CT.
O Tour em 2022 termina em agosto nos tubos pesados de Teahupoo, no Taiti. As dez etapas vão determinar os Top 5 e as Top 5 que decidirão os títulos mundiais da temporada em setembro no Rip Curl WSL Finals, cujo local ainda será anunciado.
“A WSL existe para celebrar o melhor surfe do mundo e a estrutura das competições é o motor central do nosso negócio”, diz o CEO da WSL, Erik Logan. “Nós estamos felizes e animados em anunciar aos nossos surfistas, com a colaboração dos nossos patrocinadores, uma nova estrutura para o esporte e um dos calendários mais empolgantes da história do CT”.
Calendário do Championship Tour 2022
– Pipeline, Havaí – 29 de janeiro a 10 de fevereiro
– Sunset Beach, Havaí – 11 a 23 de fevereiro
– Peniche, Portugal – 3 a 13 de março
– Bells Beach, Austrália – 10 a 20 de abril
– Margaret River, Austrália -24 de abril a 4 de maio
– Corte no meio da temporada com as etapas tendo o número de participantes reduzido de 36 para 24 homens e de 18 para 12 mulheres
– G-Land, Indonésia – 28 de maio a 6 de junho
– El Salvador – 12 a 20 de junho
– Saquarema, Brasil – 23 a 30 de junho
– Jeffrey´s Bay, África do Sul – 12 a 21 de julho
– Teahupoo, Taiti – 11 a 21 de agosto
Surf Ranch em pausa
Os 5 primeiros colocados no Ranking Masculino e as 5 melhores do Feminino vão decidir os títulos mundiais no Rip Curl WSL Finals, de 7 a 18 de setembro em local a ser anunciado
“O calendário combinado de 2022, com todas as etapas sendo disputadas por homens e mulheres, começa em Pipeline e termina no Taiti, adicionando locais incríveis como G-Land e Jeffrey´s Bay”, destaca Erik Logan. “A etapa no Surf Ranch está no calendário do CT desde 2018 e vamos tirar um ano de folga em 2022. Continuaremos trabalhando na inovação da melhor tecnologia de ondas artificiais do mundo e estamos ansiosos para retornar com nosso sistema de ondas no calendário de 2023 e dos próximos anos”.
Corte na elite
As etapas do CT em 2022 começarão com o mesmo número de 36 competidores na categoria Masculina e 18 na Feminina dos últimos anos. Mas, somente até a quinta das dez etapas, a de Margaret River, na Austrália, quando haverá um corte na elite, já definindo os surfistas que serão mantidos na elite do CT para 2023, os 22 primeiros colocados no ranking masculino e as 10 melhores do feminino.
Depois, o formato para as cinco últimas etapas muda de 36 participantes para 24 e de 18 para 12, incluindo dois convidados em cada categoria. Apenas estes 22 e as 10 surfistas disputarão as vagas nos grupos dos Top 5 e das Top 5, que vão decidir os títulos mundiais na final única. Os surfistas que ficarem abaixo da linha de corte no meio da temporada, 12 da elite masculina e 7 da feminina, terão que buscar se manter no CT pelo WSL Challenger Series, que começa logo após a etapa de Margaret River.
“Pela primeira vez, o Championship Tour e o Challenger Series terão calendários com todas as etapas combinadas, para homens e mulheres competirem nos mesmos eventos”, diz Jessi Miley-Dyer, vice-presidente de Circuitos e Competições da WSL. “Temos trabalhado bastante com nossos parceiros para apresentar calendários que irão impulsionar o melhor surfe do mundo, com ótimos locais e criando a melhor plataforma de eventos possível. Recebemos um feedback impressionante dos nossos surfistas e parceiros no desenvolvimento do Challenger Series com oito eventos, incluindo os tradicionais Vans US Open of Surfing e o Quiksilver e Roxy Pro France. Então, não poderíamos estar mais ansiosos por 2022”.
WSL Challenger Series – O WSL Challenger Series será a segunda das três divisões para os melhores surfistas competirem, com etapas para 96 participantes na categoria Masculina e 64 na Feminina, incluindo os tops da elite atual do CT e os classificados pelos rankings regionais das etapas do WSL Qualifying Series promovidas pelos sete escritórios da World Surf League no mundo.
Os rankings do WSL Challenger Series vão computar os cinco melhores resultados conquistados nas oito etapas, com os dez melhores do ranking masculino e as top-5 do feminino se classificando para disputar o WSL Championship Tour de 2023.
O WSL Challenger Series 2022 será disputado em seis países, começando em maio na Austrália, passando pela África do Sul, Estados Unidos, Portugal, França, Nova Zelândia e terminando em Haleiwa Beach em novembro, no Havaí. A praia de Snapper Rocks, na Gold Coast, que foi o palco de abertura do WSL Championship Tour desde 1998, agora sediará a primeira etapa do WSL Challenger Series no mês de maio.
Calendário do WSL Challenger Series de 2022
– Snapper Rocks, Gold Coast, Austrália – 7 a 15 de maio
– Manly Beach, Sidney, Austrália – 17 a 24 de maio
– Ballito, KwaZulu-Natal, África do Sul – 20 a 27 de julho
– Huntington Beach, Califórnia, Estados Unidos – 30 de julho a 7 de agosto
– Ribeira D´Ilhas, Ericeira, Portugal – 1 a 9 de outubro
– Hossegor, Landes, França – 15 a 23 de outubro
– Praia de Itaúna, Saquarema, Brasil – 1 a 8 de novembro
– Haleiwa Beach, Havaí, Estados Unidos – 26 de novembro a 7 de dezembro
WSL Qualifying Series Regional – A base fundamental da nova estrutura com três níveis de competição, será o WSL Qualifying Series Regional. Este será o principal caminho para se chegar ao WSL Challenger Series, proporcionando que os jovens surfistas e novos talentos se desenvolvam perto de casa, antes de encarar as viagens internacionais para competir em outros continentes.
“O Qualifying Series Regional oferecerá mais oportunidades para celebrar as estrelas locais, reduzindo a pressão econômica para os surfistas, nesta luta pela classificação para o Challenger Series e, por último, para o CT”, diz o CEO da World Surf League, Erik Logan.
As sete regiões da World Surf League estão assim divididas: América do Sul, América do Norte, Havaí, Austrália, Europa, África e Ásia. Os rankings das etapas do WSL Qualifying Series promovidas por cada um dos sete escritórios, irão classificar um determinado número de surfistas das categorias Masculina e Feminina, para disputar no WSL Challenger Series as vagas para a elite dos melhores do mundo que participam do CT.
Protocolos COVID-19 – Todas as etapas e datas do WSL Championship Tour e do WSL Challenger Series agendadas para 2022, estão sujeitas a alterações devido às possíveis restrições relacionadas ao COVID-19, inclusive para as viagens internacionais.
A saúde e segurança dos atletas, staff e da comunidade local, são de extrema importância para a World Surf League, que possui um robusto protocolo de procedimentos para serem cumpridos em todos os eventos do Circuito Mundial.