A ISA (International Surfing Association) e o COI (Comitê Olímpico Internacional) bateram o martelo sobre o processo de classificação para as Olimpíadas de Tóquio em 2020.
Segundo a ISA, o sistema promove a participação dos melhores profissionais do mundo, além de oferecer as mesmas oportunidades para surfistas de todas as partes do globo se classificarem aos Jogos.
Cada país poderá levar dois representantes por gênero (masculino e feminino). Ao todo serão 20 homens e 20 mulheres nas Olimpíadas. Confira abaixo algumas regras anunciadas pela ISA:
– O sistema de qualificação será individual, por nomes.
– De acordo com as regras do COI, os eventos de classificação foram determinados por ordem hierárquica, ou seja, se dois surfistas de um mesmo país já garantiram classificação através de um evento, este país não poderá mais classificar surfistas na mesma categoria (masculino ou feminino) em um evento de nível inferior.
– Todos os surfistas selecionados por suas respectivas federações para suas equipes nacionais devem participar do ISA World Surfing Games em 2019 e 2020 para se tornarem elegíveis à classificação olímpica.
A ordem hierárquica de classificação será pelos eventos abaixo:
1 Championship Tour de 2019: os primeiros 10 homens elegíveis e as primeiras 8 mulheres elegíveis.
2 ISA World Surfing Games de 2020: os primeiros 4 homens elegíveis e as primeiras 6 mulheres elegíveis.
3 ISA World Surfing Games de 2019: 4 homens e 4 mulheres selecionados de acordo com seu continente. Primeiro surfista elegível de cada gênero da África, Ásia, Europa e Oceania.
4 Jogos Pan-Americanos de 2019: o primeiro homem elegível e a primeira mulher elegível.
5 Copa da Nação Anfitriã: será realizada uma copa no Japão para definir os dois representantes do país-sede (um na categoria Masculino e um no Feminino), a não ser que algum surfista japonês garanta sua classificação por outro evento.
O regulamento completo está disponível aqui.
Em dezembro do ano passado, um acordo histórico entre WSL e ISA traçou como seria o sistema de classificação aos Jogos. Nos últimos meses, COI e ISA trabalharam lado a lado para revisar e adaptar o processo, promovendo oportunidades a todos os surfistas do mundo, além de permitir que os melhores do CT participem das Olimpíadas.
“É um momento histórico para o esporte e para todos que sonharam em incluir o surfe nos Jogos Olímpicos. O processo assegura a universalidade geográfica, ao mesmo tempo que proporciona um caminho para a participação dos melhores profissionais”, comenta Fernando Aguerre, presidente da ISA.