Catarinense profissional

Abertura confirmada na Joaquina

Floripa Pro abre temporada do Circuito Catarinense Profissional na Praia da Joaquina, em Florianópolis (SC).

Tainá Hinckel, bicampeã catarinense 2021/22.

A Prefeitura Municipal de Florianópolis apresenta o Etapa Joaquina, que abrirá o Circuito Profissional de 2023 da Federação Catarinense de Surf (Fecasurf) em um dos maiores palcos do esporte no Brasil. A Praia da Joaquina sedia entre os dias 2 e 4 de junho, a primeira das cinco etapas do circuito estadual mais rico do país. Neste ano a Fecasurf valorizou ainda mais a competição, aumentando a premiação de cada etapa, de R$ 30 mil para R$ 50 mil, a serem divididos entre os mais bem colocados nas categorias masculina e feminina.

“No ano passado, resgatamos o circuito catarinense profissional com 5 etapas e incluímos também a categoria feminina, sendo o primeiro circuito estadual a fazer isso”, diz Renato Melo, presidente da Fecasurf. “Além de oferecer a maior premiação, o campeão e a campeã catarinense ainda ganharam uma moto Yamaha pelos títulos de 2022. Esse ano, tivemos dificuldades para agendar as etapas, devido ao grande número de eventos da CBSurf, ISA e WSL, mas teremos cinco etapas de norte a sul do estado e aumentamos a premiação, fortalecendo o circuito catarinense como o estadual mais rico do Brasil mais uma vez”.

Além da abertura do Circuito Estadual Profissional no Floripa Pro na Praia da Joaquina, a Federação Catarinense de Surf vai realizar mais quatro etapas para definir o campeão e campeã da temporada 2023. A segunda etapa já está confirmada para os dias 8 a 10 de setembro na Prainha, em São Francisco do Sul, no norte do estado. As outras serão em Garopaba e em Laguna, no sul do estado, com a grande final marcada para Florianópolis.

José Francisco e Tainá Hinckel, campeões do circuito em 2022.

Campeões de 2022 – No ano passado, o Circuito Catarinense Profissional começou na Praia do Santinho, no norte da ilha. Depois, passou pela Praia Brava de Itajaí, Prainha de São Francisco do Sul, Praia da Vila em Imbituba e a decisão dos títulos aconteceu na Praia do Matadeiro, ao sul da Ilha de Santa Catarina. As etapas de São Francisco do Sul e Imbituba foram válidas também pelo circuito da Taça Brasil da Confederação Brasileira de Surf.

A surfista da Guarda do Embaú, Tainá Hinckel, conquistou o bicampeonato em 2021 e 2022, nos dois primeiros títulos femininos da história do Circuito Catarinense Profissional. E o paraibano José Francisco, o Fininho, que há muitos anos mora em Florianópolis, escreveu o seu nome na extensa galeria de campeões catarinenses inaugurada em 1980, bem antes do Circuito Brasileiro Profissional ser iniciado 7 anos depois.

A Federação Catarinense de Surf é um exemplo para todo o Brasil, como a mais organizada e a que mais promove competições de alto nível em todas as categorias, desde as de base, passando pela profissional, até a master que reúne os surfistas que fizeram a história do esporte. Santa Catarina também é o estado que mais sediou eventos do Circuito Mundial no Brasil, desde os inesquecíveis Hang Loose Pro Contest e Op Pro, que superlotavam a Praia da Joaquina na década de 80.

Preservação ambiental – Um dos diferenciais da nova gestão da Fecasurf, desde quando Renato Melo foi eleito para a presidência, além de resgatar um circuito profissional forte como era antigamente, é a preocupação com a preservação ambiental nos seus eventos. A entidade tem até um Diretor de Meio Ambiente, o biólogo Reinaldo Langer Jaeger. Ele é o responsável pelas programações e ativações socioambientais nos locais que recebem as etapas dos circuitos estaduais da Fecasurf.

“Com o objetivo de evidenciar para a sociedade, os esforços das associações e dos promotores que almejam realizar eventos dentro de um padrão de sustentabilidade, a Fecasurf criou o Selo Evento Sustentável, atestando pelas boas práticas socioambientais do evento, oferecendo qualificação, auditoria e benefícios de marketing para as associações/promotores que aderirem ao programa”, destaca Reinaldo Langer Jaeger.

Além do controle ambiental do evento e do lançamento e promoção do Selo Evento Sustentável, o Floripa Pro Etapa Joaquina contará com o suporte de algumas instituições, para a realização das ações de sensibilização, conscientização e educação socioambiental para o público que comparecer na praia. Foram firmadas parcerias com o Instituto Anjos do Mar (IAMB), a Ambiens Sustentabilidade e Sea Shepherd Brasil, que promoverão ativações de educação socioambiental e limpeza da praia, durante os três dias do evento e até após o término da competição, para que a Joaquina fique mais limpa do que antes.

O Floripa Pro 2023 Etapa Joaquina é uma realização da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e Associação de Surf da Joaquina (ASJ), com patrocínio da Prefeitura de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, apoio do Cris Hotel, dos restaurantes À Tôa na Jôa, Pedra Careca, Recanto do Maurílio, do Mercado e Panificadora Corrêa e parceria socioambiental com a Sea Shepperd, Anjos do Mar e Ambiens. Os três dias da competição serão transmitidos ao vivo pelo Fecasurf.com.br.

Top-10 do ranking catarinense Fecasurf – 5 etapas:

Campeão: José Francisco (Florianópolis) – 5.260 pontos
2 Matheus Navarro (Itajaí) – 4.660
3 Lucas Silveira (Florianópolis) – 4.256
4 Walley Guimarães (Imbituba) – 3.980
5 Hedieferson Junior (Itapoá) – 3.820
6 Kaique Oliveira (Navegantes) – 3.500
7 Lucas Vicente (Florianópolis) – 3.400
8 Luiz Mendes (Florianópolis) – 3.370
9 Luan Wood (Florianópolis) – 3.350
10 Marcio Farney (Florianópolis) – 3.180

Top-10 do ranking catarinense Fecasurf – 5 etapas:

Bicampeã: Tainá Hinckel (Palhoça) – 4.000 pontos
2 Laura Raupp (Florianópolis) – 2.590
3 Juliana Quint (Florianópolis) – 2.415
4 Potira Castaman (Florianópolis) – 2.330
5 Yasmin Dias (Passos de Torres) – 1.870
6 Susã Leal (São Fco. do Sul) – 1.735
7 Kiany Hyakutake (Florianóplis) – 1.700
8 Maya Carpinelli (Garopaba) – 1.560
9 Larissa Adriano (Navegantes) – 955
10 Natalie Plachi (Garopaba) – 760

Campeões catarinenses profissionais da Fecasurf: desde 1980

2022: José Francisco (PB) e Tainá Hinckel (SC) bicampeã
2021: Mateus Herdy (SC) e Tainá Hinckel (SC)
2020: Ian Gouveia (PE) em 1 etapa virtual pela internet
2019: Luan Wood (SC)
2018: Uriel Sposaro (SC)
2017: Caetano Vargas (SC) bicampeão
2016: Caetano Vargas (SC)
2015: André Moi (SC)
2014: Marco Giorgi (URU)
2013: Tomas Hermes (SC) bicampeão
2012: Yuri Gonçalves (SC)
2011: Tiago Bianchini (SC)
2010: Tomas Hermes (SC)
2009: Tânio Barreto (AL)
2008: Marco Polo (SC) bicampeão
2007: Marco Polo (SC)
2006: Diego Rosa (SC) bicampeão
2005: Jean da Silva (SC)
2004: Diego Rosa (SC)
2003: Raphael Becker (SC)
2002: Neco Padaratz (SC)
2001: Fabio Carvalho (SC) bicampeão
2000: James Santos (SC) bicampeão
1999: Guga Arruda (SC) bicampeão
1998: Teco Padaratz (SC)
1997: Luli Pereira (SC)
1996: James Santos (SC)
1995: Guga Arruda (SC)
1994: Junior Maciel (SC)
1993: Fabio Carvalho (SC)
1992: Carlos Santos (SC)
1991: não houve circuito
1990: Saulo Lyra (SC)
1989: Ivan Junkes (SC) bicampeão
1988: Icaro Cavalheiro (SC)
1987: Ivan Junkes (SC)
1986: Luiz Neguinho (SC)
1985: Waldemar “Bilo” Wetter (SC)
1984: David Husadel (SC) tricampeão
1983: David Husadel (SC) bicampeão
1982: Picuruta Salazar (SP)
1981: David Husadel (SC)
1980: Roberto Lima (SC)

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