Catarinense profissional

Joaca recebe abertura

Primeira etapa do Circuito Catarinense Profissional começa nesta sexta-feira (2) com o Floripa Pro 2023 na Praia da Joaquina, Florianópolis (SC).

Tainá Hinckel, atual campeã catarinense.Marcio David / Fecasurf
Tainá Hinckel, atual campeã catarinense.

A Prefeitura Municipal de Florianópolis apresenta o Floripa Pro 2023, que começa nesta sexta-feira (2) na praia mais famosa da Ilha de Santa Catarina. A Praia da Joaquina abre o Circuito Profissional da Federação Catarinense de Surf neste ano, com os primeiros líderes da temporada sendo decididos no domingo (4). Os campeões estaduais do ano passado, Tainá Hinckel e José Francisco, o Fininho, iniciam a defesa dos títulos do circuito regional mais rico do Brasil, em um dos maiores palcos do esporte no continente. A competição será transmitida desde a sexta-feira até o domingo, ao vivo da Praia da Joaquina pelo Fecasurf.com.br.

O Floripa Pro Etapa Joaquina é a primeira das cinco etapas do Circuito Catarinense Profissional programadas para este ano. Em cada uma, a Fecasurf oferece R$ 50 mil de premiação, a ser dividida aos mais bem colocados nas categorias masculina e feminina. As outras etapas estão marcadas para São Francisco do Sul no norte do estado, Garopaba e Laguna no Sul, com a grande final acontecendo em Florianópolis. No ano passado, a Praia da Joaquina não sediou nenhuma etapa, agora foi a escolhida para abrir o Circuito Profissional de 2023.

O fato do Floripa Pro acontecer na icônica Praia da Joaquina, um dos maiores palcos do esporte na América do Sul, bem como a boa premiação, atraiu surfistas de outros estados, como do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, que nem pontuam no ranking catarinense. E até de outros países, como o argentino Nacho Gundesen e a peruana Camila Sanday. Serão mais de 100 surfistas competindo nas ondas da Joaca a partir desta sexta-feira, 88 na categoria masculina e 16 na feminina.

Entre os inscritos, tem surfistas que já conquistaram títulos catarinenses, como a bicampeã Tainá Hinckel e os bicampeões Caetano Vargas, Marco Polo, Diego Rosa, além de Luan Wood, Uriel Sposaro, Raphael Becker e o defensor do título, José Francisco, o Fininho, como é mais conhecido o paraibano que há mais de 10 anos mora em Florianópolis. Também tem participantes que já representaram o Brasil na elite mundial da World Surf League, como os catarinenses Willian Cardoso e Marco Polo e os paulistas Alex Ribeiro e Wiggolly Dantas.

“É uma honra e grande satisfação, a abertura do Circuito Catarinense Profissional da Fecasurf acontecer na nossa Praia da Joaquina”, celebra Delmar Correa, presidente da Associação de Surf da Joaquina (ASJ). “A expectativa é de altas ondas para os surfistas mostrarem suas habilidades, dando um show para os fãs e comunidade local. Para nós, o evento serve como uma vitrine para mostrar também a importância da sustentabilidade e da harmonia entre o homem e a natureza, a necessidade de proteger e preservar as praias que são palco desse esporte. Esse evento será uma oportunidade para conscientizar e inspirar a todos, sobre a relevância da preservação ambiental das praias do nosso estado”.

A Federação Catarinense de Surf é um exemplo para todo o Brasil, como a mais organizada e a que mais promove competições de alto nível em todas as categorias. Um dos diferenciais da nova gestão da Fecasurf, desde quando Renato Melo foi eleito para a presidência, além de resgatar um circuito profissional forte com boa premiação, é a preocupação com a preservação ambiental nos seus eventos. A entidade tem até um Diretor de Meio Ambiente, o biólogo Reinaldo Langer Jaeger. Ele é o responsável pela gestão socioambiental do evento, incluindo programações e ativações nos locais que recebem as etapas da Fecasurf.

Algumas novidades serão inauguradas no Floripa Pro Etapa Joaquina. Uma delas é o Selo Evento Sustentável, uma Certificação Ambiental que a Fecasurf criou para atestar pelas boas práticas socioambientais utilizadas no evento, oferecendo qualificação, auditoria e benefícios de marketing para as associações/promotores. A outra ação amplamente incentivada pela Associação de Surf da Joaquina, junto ao Programa CarbonOK®, é o Bosque das Vitórias, uma ação pioneira para refletir o comprometimento dos surfistas com a preservação do meio ambiente nas praias que recebem os eventos da Fecasurf, além de valorizar estes atletas e os seus títulos.

José Francisco “Fininho” em ação.Marcio David / Fecasurf
José Francisco “Fininho” em ação.

Bosque das Vitórias – Os campeões do Floripa Pro Etapa Joaquina vão plantar árvores no estacionamento da Praia da Joaquina e o objetivo dessa iniciativa, é compensar as emissões de carbono geradas durante o campeonato. O plantio de árvores é uma forma eficaz de capturar o dióxido de carbono, um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global. Esse gesto representa o compromisso dos atletas para deixar um legado positivo, além de criar uma área verde no lugar. Este projeto possui o apoio do CarbonOK®, um programa de neutralização de carbono, que atua há mais de 10 anos no mercado nacional.

“É essencial destacar o compromisso dessa diretoria da Fecasurf e todos os envolvidos no Circuito Catarinense Profissional, com a sustentabilidade ambiental”, destaca Delmar Correa, presidente da Associação de Surf da Joaquina. “A conscientização sobre a importância da preservação, é disseminada entre os competidores, espectadores e demais participantes do evento. Medidas são adotadas para minimizar o impacto ambiental, como a coleta seletiva de resíduos, o uso consciente de recursos naturais e a promoção de ações educativas sobre a conservação dos ecossistemas costeiros. Parabéns a Fecasurf pela iniciativa”.

O Floripa Pro 2023 Etapa Joaquina é uma realização da Federação Catarinense de Surf (Fecasurf) e Associação de Surf da Joaquina (ASJ), com patrocínio da Prefeitura de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, apoio do Cris Hotel, dos restaurantes À Tôa na Jôa, Pedra Careca, Recanto do Maurílio, do Mercado e Panificadora Corrêa e parceria socioambiental com a Sea Shepperd Brasil, Instituto Anjos do Mar e Ambiens Sustentabilidade Integrada. A competição será transmitida ao vivo pelo Fecasurf.com.br.

Top-10 do ranking catarinense Fecasurf – 5 etapas:

Campeão: José Francisco (Florianópolis) – 5.260 pontos
2: Matheus Navarro (Itajaí) – 4.660
3: Lucas Silveira (Florianópolis) – 4.256
4: Walley Guimarães (Imbituba) – 3.980
5: Hedieferson Junior (Itapoá) – 3.820
6: Kaique Oliveira (Navegantes) – 3.500
7: Lucas Vicente (Florianópolis) – 3.400
8: Luiz Mendes (Florianópolis) – 3.370
9: Luan Wood (Florianópolis) – 3.350
10: Marcio Farney (Florianópolis) – 3.180

Top-10 do ranking catarinense Fecasurf – 5 etapas:

Bicampeã: Tainá Hinckel (Palhoça) – 4.000 pontos
2: Laura Raupp (Florianópolis) – 2.590
3: Juliana Quint (Florianópolis) – 2.415
4: Potira Castaman (Florianópolis) – 2.330
5: Yasmin Dias (Passos de Torres) – 1.870
6: Susã Leal (São Fco. do Sul) – 1.735
7: Kiany Hyakutake (Florianóplis) – 1.700
8: Maya Carpinelli (Garopaba) – 1.560
9: Larissa Adriano (Navegantes) – 955
10: Natalie Plachi (Garopaba) – 760

Campeões catarinenses profissionais da Fecasurf: desde 1980

2022: José Francisco (PB) e Tainá Hinckel (SC) bicampeã
2021: Mateus Herdy (SC) e Tainá Hinckel (SC)
2020: Ian Gouveia (PE) em 1 etapa virtual pela internet
2019: Luan Wood (SC)
2018: Uriel Sposaro (SC)
2017: Caetano Vargas (SC) bicampeão
2016: Caetano Vargas (SC)
2015: André Moi (SC)
2014: Marco Giorgi (URU)
2013: Tomas Hermes (SC) bicampeão
2012: Yuri Gonçalves (SC)
2011: Tiago Bianchini (SC)
2010: Tomas Hermes (SC)
2009: Tânio Barreto (AL)
2008: Marco Polo (SC) bicampeão
2007: Marco Polo (SC)
2006: Diego Rosa (SC) bicampeão
2005: Jean da Silva (SC)
2004: Diego Rosa (SC)
2003: Raphael Becker (SC)
2002: Neco Padaratz (SC)
2001: Fabio Carvalho (SC) bicampeão
2000: James Santos (SC) bicampeão
1999: Guga Arruda (SC) bicampeão
1998: Teco Padaratz (SC)
1997: Luli Pereira (SC)
1996: James Santos (SC)
1995: Guga Arruda (SC)
1994: Junior Maciel (SC)
1993: Fabio Carvalho (SC)
1992: Carlos Santos (SC)
1991: não houve circuito
1990: Saulo Lyra (SC)
1989: Ivan Junkes (SC) bicampeão
1988: Icaro Cavalheiro (SC)
1987: Ivan Junkes (SC)
1986: Luiz Neguinho (SC)
1985: Waldemar “Bilo” Wetter (SC)
1984: David Husadel (SC) tricampeão
1983: David Husadel (SC) bicampeão
1982: Picuruta Salazar (SP)
1981: David Husadel (SC)
1980: Roberto Lima (SC)

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