Cinco jovens talentos do Instituto Gabriel Medina (IGM) disputarão a etapa do WSL Qualifying Series no Peru, neste fim de semana (10 e 11), ganhando experiência para o futuro de suas carreiras. Daniel Adisaka, Fernando Júnior, Leonardo Barcelos, Heitor Duarte e Caio Costa viajaram para San Bartolo, onde competem na Copa Triathlon Reef Pro – os dois últimos estreando no QS e logo numa etapa no exterior.
Daniel, Fernando e Leo já competiram na WSL. Atual campeão paulista Mirim, Daniel é o mais experiente e, inclusive, já esteve no evento da Flórida (EUA) este ano. “Espero poder mostrar todo o meu surfe, fazer boas baterias e dar trabalho para os mais velhos”, fala.
Léo também já tem vivência no QS e foi destaque na disputa de Maresias, em 2017, ao avançar um round ao lado do ídolo Gabriel Medina. Fernando Júnior é outro que mostra animação: “Quero fazer um bom resultado, porque estou aqui para buscar isso”.
Heitor Duarte, apesar da estreia no QS, já competiu em águas internacionais, sendo mais novo surfista do mundo a surfar a onda da pororoca chinesa, com o quarto lugar no Silver Dragon Shootout. Já Caio, que acaba de garantir o título nacional do Rip Curl Grom Search na categoria sub-14, não esconde a expectativa pela dupla estreia. “Estou muito feliz por ter a oportunidade de competir a primeira vez fora do meu país e logo no QS”, afirma.
Além deles, o time pode ter o reforço de Júlia Duarte, que está em San Bartolo como “alternate” e aguarda uma desistência na disputa feminina para poder competir. Depois de San Bartolo, Daniel, Heitor, Léo e Fernando competirão no QS em Mar del Plata, na Argentina. “Antes, retornam para o Brasil para que a gente possa seguir trabalhando a parte física e questões técnica e tática”, afirma o coordenador técnico do IGM, Alex Leco.
Ele destaca a relevância dos atletas vivenciarem o ambiente do Circuito Mundial Profissional. “Muito importante poder proporcionar essa experiência. Alguns deles já conhecem a onda do Peru, um destino muito procurado por brasileiros, e estarão confortáveis em competir. Torcemos por bons resultados”, diz Leco, reconhecendo a dificuldade em competir nos eventos do QS. “Mas esperamos que eles possam ter tranquilidade para surfar seus potenciais e colherem os resultados almejados”, completa Leco.