LayBack Pro Rio

Laura e Sophia no comando

Laura Raupp e Sophia Medina mandam bem no segundo dia do LayBack Pro Rio nas ondas da Prainha, Rio de Janeiro (RJ), e avançam para quartas de final.

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Laura Raupp defende título de campeã do Layback Pro.

Depois de um dia só de competição masculina, na última sexta-feira (12) foi a vez do Layback Pro Prainha apresentado por Instituto O Grito iniciar a etapa feminina do QS na capital do Rio de Janeiro. Foram realizadas as 8 baterias das duas primeiras fases, que já definiram as quartas de final deste quarto desafio da temporada 2024/2025 da WSL América do Sul.

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A batalha pelas vagas nas semifinais começam neste sábado (13) na Prainha. Depois, rolam duas rodadas masculinas para formar as quartas de final dos homens, que devem ficar para abrir o domingo decisivo da terceira edição do Layback Pro Prainha na capital carioca.

Nas quartas de final femininas, a campeã do ano passado, Laura Raupp, lidera o ranking regional da WSL América do Sul e disputa a primeira bateria com Arena Rodriguez Vargas. Semanas atrás, a peruana conquistou o título sul-americano Pro Junior da World Surf League e está em terceiro no ranking principal. Na segunda bateria, entram a argentina Vera Jariz e a peruana de 15 anos, Catalina Zariquiey, que foi vice-campeã sul-americana na categoria Sub 20. Catalina e Arena vão representar a América do Sul no próximo Mundial Junior da World Surf League na Califórnia (EUA).

Peruana Arena Rodriguez Vargas enfrenta Laura Raupp nas quartas.

Na chave de baixo, que vai apontar a segunda finalista do Layback Pro Prainha, Sophia Medina enfrenta Juliana dos Santos na terceira bateria. Após o duelo brasileiro, a última vaga para as semifinais será disputada pela peruana tricampeã sul-americana da WSL, Daniella Rosas, e a carioca Julia Duarte. Daniella é a vice-líder da temporada 2024/2025 e Julia ocupa a quarta posição no ranking, que classifica 3 mulheres e 7 homens para o Challenger Series, circuito de acesso para a elite do CT.

A líder, Laura Raupp, decidiu os títulos das três etapas realizadas esse ano. A catarinense venceu a primeira em Torres no Rio Grande do Sul, a segunda em Saquarema no Rio de Janeiro e a peruana Daniella Rosas quebrou sua invencibilidade, derrotando-a na final da terceira etapa na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, litoral sul de Alagoas. Laura Raupp agora defende o título do LayBack Pro Prainha, conquistado na decisão do ano passado com a atual campeã sul-americana, Tainá Hinckel, que não veio competir esse ano, por já estar concentrada para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris.

Laura Raupp concentrada depois da estreia.

“Foi bem legal ter ganhado essa bateria, amanhã começa com as quartas de final do feminino e acho que vai ter altas ondas. Hoje o mar estava um pouco demorado, mas a valinha tava superdivertida”, diz Laura Raupp. “Estou vindo de um lugar, Ballito, que praticamente era só direitas. Agora, cheguei aqui e só deu esquerdas na bateria, então tive que me adaptar rápido e estou bem feliz com minha performance”.

Antes do Challenger Series da África do Sul, rolou um evento da categoria Pro Junior em Ballito, que Laura Raupp ganhou o título. Ela falou sobre essa vitória: “É a primeira vez que ganho um campeonato fora da América do Sul, então com certeza vai ficar na memória. Ballito é um lugar super especial pra mim, já faz 3 anos que vou pra lá, então tem um espacinho guardado no meu coração. Eu fiz um nono lugar lá no Challenger Series do ano passado, acabei não indo tão bem nesse ano, mas fiquei bem feliz com a minha vitória no Pro Junior lá”.

Argentina Vera Jarisz começa com vitória no evento.

A segunda batalha por vagas nas quartas de final do Layback Pro Prainha foi vencida pela argentina Vera Jarisz, com a recém coroada campeã sul-americana Pro Junior de 2024 da WSL, Arena Rodriguez Vargas, passando em segundo lugar. Com isso, a peruana que ocupa a terceira posição no ranking, terá que encarar a líder, Laura Raupp, na primeira classificatória para as semifinais. As outras duas surfistas que vieram do Challenger Series da África do Sul, também confirmaram o favoritismo e venceram as últimas baterias da sexta-feira. Sophia Medina disputou as semifinais do Ballito Pro na segunda-feira e surfou a melhor onda do dia na Prainha, ganhando nota 7.00 com dois ataques potentes em uma boa esquerda na Prainha.

“Estou muito feliz por estar de volta ao Brasil. Eu vim direto da África pra cá e é um pouco complicado você ter que colocar o pé no chão, depois de um bom resultado”, fala Sophia Medina. “A gente tem que saber que aqui começa tudo do zero e o mar estava um pouco complicado, mas veio uma esquerda muito boa pra mim, graças a Deus. Fiquei feliz de fazer bem essa onda e já sair na frente da bateria. É muito bom estar aqui de volta, é um lugar muito especial e acho até que é um dos lugares mais lindos que a gente vem pra competir”.

Sophia Medina fez melhor apresentação da sexta-feira.

Sophia Medina falou mais sobre o melhor resultado da sua carreira, o terceiro lugar no Ballito Pro da África do Sul, chegando pela primeira vez nas semifinais em etapas do Challenger Series: “Sim, foi meu melhor resultado até agora e foi pela graça de Deus mesmo. Eu tive muita fé e foi muito especial. Ainda estou digerindo na real, mas preciso continuar no foco. É nessa hora que quero ser profissional e continuar fazendo meu trabalho, sempre tentando ao máximo, para conseguir mais bons resultados”.

A peruana Daniella Rosas também é uma das sul-americanas que estão disputando o Challenger Series esse ano. Ela não conseguiu bons resultados nas etapas da Austrália e da África do Sul, então já vai tentando confirmar sua vaga para 2025, entre as top-3 do ranking da WSL South America. Daniella está em segundo lugar na classificação geral das três primeiras etapas e estreou com vitória no confronto que fechou a sexta-feira do Layback Pro Prainha, contra as brasileiras Juliana dos Santos, Kiany Hyakutake e Laiz Costa.

peruana Daniella Rosas vence último duelo da sexta-feira.

“Estou superfeliz e é incrível estar aqui na Prainha, que é um lugar que gosto bastante”, relata Daniella Rosas. “As condições hoje estão bastante difíceis e estou superfeliz de ter passado a bateria. Acredito que amanhã as ondas estarão maiores e acho que vou ter que trocar de prancha também. Fico feliz por ter passado e já estou animada pra competir amanhã novamente”.

Atrações extras – Na sexta-feira só teve competição pela manhã, devido a previsão indicar a entrada de ventos mais fortes e chuva no decorrer do dia. Mesmo assim, as atividades extras do Layback Pro Prainha prosseguiram acontecendo, com as aulas de Yoga e Jiu-Jitsu rolando no Parque Natural da Prainha e a mini-ramp de skate e o Local Market também funcionando no estacionamento da Prainha. Além disso, todas as noites estão rolando atrações para o público curtir no Layback Park, que fica na Rua Fernando Bujones, 66, no Recreio dos Bandeirantes, bem próximo da paradisíaca e preservada Prainha.

Local Market com estandes de marcas parceiras do Layback Pro Rio.

Programação oficial – LayBack Park: Rua Fernando Bujones, 66 – Recreio dos Bandeirantes

Sábado (13) às 14h na Prainha – After Contest com DJ Zion
Sábado (13) à noite – Festa Oficial do Layback Pro com Emanno convida Helite Bentes na Longboard Paradise na Av. Paulo Tapajós, 616 – Recreio

Domingo (14) às 14h na Prainha – After Contest com DJ David Tabalipa
Domingo (14) às 18h no Layback Park: Layback Pro After Party – Encerramento

O Instituto O Grito apresenta o LayBack Pro Prainha 2024, uma realização da Agência Esporte & Arte (AEA), licenciada pela WSL Latin America para promover uma etapa do Qualifying Series (QS), com patrocínios da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Greenish, Burguer King, Corona e Real Estruturas, além do apoio da Evoke, Fu-Wax e Orla Rio; com suporte da ASAP (Associação dos Surfistas e Amigos da Prainha) e Feserj (Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro), parceria de mídia do Waves, o Hotel Oficial é o Ribalta, com a FIRMA produzindo a transmissão ao vivo do evento viabilizado pela Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Estrutura do Layback Pro Prainha reduzida para ser instalada no asfalto.

LayBack Pro Rio

Primeira fase Feminino – 3.a=17.o lugar (200 pontos) e 4.a=21.o lugar (174)

1.a: 1 Catalina Zariquiey (PER), 2 Paloma Olivero (BRA), 3 Yanca Costa (BRA)
2.a: 1 Mariana Areno (BRA), 2 Sarah Ozorio (BRA), 3 Kayane Reis (BRA), 4 Nina Stein (BRA)
3.a: 1 Tais Almeida (BRA), 2 Juliana dos Santos (BRA), 3 Sol Carrion (BRA), 4 Vidda Cavalcanti (BRA)
4.a: 1 Laiz Costa (BRA), 2 Karol Ribeiro (BRA), 3 Leticia Calleia (BRA)

Segunda fase Feminino – 3.a=9.o lugar (350 pts) e 4.a=13.o lugar (295)

1.a: 1 Laura Raupp (BRA), 2 Catalina Zariquiey (PER), 3 Alexia Monteiro (BRA), 4 Sarah Ozorio (BRA)
2.a: 1 Vera Jarisz (ARG), 2 Arena Rodriguez Vargas (PER), 3 Mariana Areno (BRA), 4 Paloma Olivero (BRA)
3.a: 1 Sophia Medina (BRA), 2 Julia Duarte (BRA), 3 Taís Almeida (BRA), 4 Karol Ribeiro (BRA)
4.a: 1 Daniella Rosas (PER), 2 Juliana dos Santos (BRA), 3 Kiany Hyakutake (BRA), 4 Laiz Costa (BRA)

Quartas de final Feminino – 5.o lugar com 500 pontos

1 Laura Raupp (BRA) x Arena Rodriguez Vargas (PER)
2 Vera Jarisz (ARG) x Catalina Zariquiey (PER)
3 Sophia Medina (BRA) x Juliana dos Santos (BRA)
4 Daniella Rosas (PER) x Julia Duarte (BRA)

Terceira fase Masculino – entrada dos 16 principais cabeças de chave – 3.o=33.o lugar (66 pontos) e 4.o=41.o lugar (63)

1 Cauã Costa (BRA), Leandro Bastos (BRA), Franco Radziunas (ARG), Cauet Frazão (BRA)
2 Kaue Germano (BRA), Rodrigo Saldanha (BRA), Thiago Passeri (ARG), Igor Moraes (BRA)
3 Peterson Crisanto (BRA), Caio Costa (BRA), Walley Guimarães (BRA), Sunny Pires (BRA)
4 José Francisco (BRA), Weslley Dantas (BRA), Daniel Templar (BRA), Gustavo Henrique (BRA)
5 Lucas Silveira (BRA), Vitor Ferreira (BRA), Philippe Chagas (BRA), Mariano Arreyes (ARG)
6 Mateus Sena (BRA), Valentin Neves (BRA), Eric Bahia (BRA), Rickson Falcão (BRA)
7 Nacho Gundesen (ARG), Wesley Leite (BRA), Anderson da Silva (BRA), Kailani Renno (BRA)
8 Lucas Vicente (BRA), Ryan Kainalo (BRA), Felipe Oliveira (BRA), Daniel Adisaka (BRA)