A revista Stab publicou no último domingo (17) que a cinco vezes campeã mundial Carissa Moore não competirá no Tour em 2024. Na publicação, o portal lembra que um ano antes de Moore ganhar a primeira medalha de ouro olímpica do surfe, decidiu tirar um ano de folga.
À época, o que motivou o afastamento foi que Carissa queria “uma carreira mais longa” e “ser capaz de dar 100% sempre”.
Ainda de acordo com a Stab, tudo indica que o ano de afastamento foi bem-sucedido, o que a levou ao ouro olímpico e ao quinto título mundial em sua volta (embora todos tenham tirado folgas forçadas em 2020 por causa do Covid 19).
A equipe da Stab esteve algumas semanas no North Shore, Havaí, e ouviu rumores de que Carissa não surfará no CT em 2024. Segundo relatos na ilha, ela poderá competir em Pipe e Sunset (etapas do Havaí), mas não continuaria a partir dali. A Stab confirmou os rumores com várias fontes próximas e algumas perguntas ficaram no ar:
É uma pausa temporária para se preparar novamente para as Olimpíadas ou Carissa se aposentou do CT?
Será que suas duas derrotas consecutivas no WSL Finals, em Trestles (EUA), podem ter algo a ver com a necessidade da pausa?
Carissa quer fazer algo diferente? Talvez começar uma família?
Há três meses, o jornalista Sam Mcintosh publicou uma matéria em que diz que Carissa Moore e John John Florence não competiriam no Tour pela insistência da liga em manter as finais da WSL em Trestles.
Estatisticamente, Trestles é o pico da pior porcentagem de vitórias em finais de Carissa (37%). Moore perdeu cinco de suas últimas sete baterias em Trestles.
Nas duas últimas finais da WSL, Carissa era número 1 do ranking e cedeu dois títulos para surfistas com classificação inferior. No texto, a Stab relata que a reviravolta provavelmente diminuiu as esperanças da havaiana se tornar a “maior surfista feminina da história” com base nas conquistas mundiais – que ela teria conseguido caso fosse o formato anterior de CT.
É claro que os títulos mundiais não são o único fator que determina o melhor, mas resta saber como cinco títulos e possíveis duas medalhas de ouro olímpicas se acumularão contra oito títulos mundiais da maior vencedora, a australiana Stephanie Gilmore.
Fonte Stab