O ano de 2018 jamais sairá da lembrança da surfista de Cabo Frio (RJ) Karol Ribeiro. Vice-campeã da América Latina, vaga nos Jogos Pan-americanos Lima 2019, dois pódios no circuito QS, quatro no ALAS Latin Tour e a quarta colocação no circuito Brasileiro profissional da Abrasp. Resultados conquistados em apenas seu segundo ano como profissional.
“Foi realmente um ano muito especial para mim. Fui bem no Alas, onde consegui uma vitória em El Salvador e mais três pódios; fiz dois pódios em eventos da WSL; pódio no Brasileiro; e a grande conquista do ano, que foi a vaga para representar o surfe feminino do Brasil nos Jogos Pan- Americanos de Lima 2019”, comenta Karol.
“Será um grande orgulho vestir a camisa verde e amarela, e representar a nossa nação. Fiz parte da seleção brasileira jr. por cinco anos seguidos nos Mundiais da ISA e sei muito bem qual é este gostinho, e a responsabilidade. Mas acho que dessa vez será mais especial ainda, pois se trata do segundo maior evento esportivo do mundo, com estádio olímpico, vila dos atletas, várias modalidades, e os melhores atletas reunidos. Será a realização de um sonho, sem contar que se trata da estreia do surfe como esporte olímpico, ou seja, um momento histórico”.
A preparação para a temporada 2019 da atleta já começa na segunda quinzena de dezembro, onde fará um intensivo para a parte física e técnica, pois os campeonatos começam no início de janeiro.
“Em 2018 o meu foco foi no Circuito Latino-Americano, pois visava a vaga do Pan, e não tinha verba para correr os QS também, por isso, só participei das etapas da perna Sul-Americana. Já em 2019 pretendo correr mais etapas da WSL. Se possível as do primeiro semestre, visando minha preparação para o Pan, que será em julho.”
Para participar de uma quantidade maior de eventos QS, a atleta busca por parceiros que ajudem a viabilizar o seu projeto.
“Correr o QS, é muito caro, graças à Deus tenho alguns patrocínios e apoios que têm me ajudado bastante a participar dos campeonatos, porém ainda não é o suficiente para participar das pernas europeia e australiana do circuito, o que dificulta bastante na melhora do ranking, pois mais da metade do QS 6.000 estão nestas pernas”, finaliza Karol.