Angela Bauer

60 anos de vida, 50 anos de surfe

Legend feminina carioca, Angela Bauer completa 60 anos de idade e coleciona 50 anos de história no surfe.

Praia da Macumba, Recreio dos Bandeirantes (RJ).

Praia da Macumba, Recreio dos Bandeirantes (RJ).

Legend carioca do longboard, stand up wave e stand up paddle, Angela Bauer completa 60 anos de idade e acumula 50 anos no surfe. Ela começou a surfar com 10 anos de idade nas praias do Rio de Janeiro e desde sua inserção no esporte, coleciona muitas histórias e diversos títulos.

Angela morou no Havaí e na Califórnia, onde pôde desfrutar do melhor do surfe, com muitas vivências, memórias e aprendizados.

Aprendeu a surfar de longboard com o lendário Daniel Friedmann e deu início à sua carreira profissional aos 34 anos, se tornando a primeira campeã feminina brasileira na modalidade. Ganhou seu primeiro campeonato internacional aos 43 anos e hoje, com 60 anos, carrega mais de 30 títulos nacionais e internacionais.

Angela Bauer é pioneira no Brasil em educação ambiental através do esporte, atuando desde 1980 com ações de limpeza de praias.

Neste ano, a legend foi convidada para participar do 2025 World Masters Games em Taiwan, Ásia Oriental, na categoria longboard 60+.

A longboarder se destaca por toda sua experiência, envolvimento e dedicação em causas sociais e ambientais. Além de sua representatividade como atleta feminina legend e pioneira na modalidade longboard feminino.

Destaques

WILA

Presidente e fundadora da WILA (Women’s International Longboard Association), onde trabalhou para o crescimento do surfe na América do Sul, promovendo concursos e workshops gratuitos no Brasil, México, Peru e França.

Atleta Legend

Recebeu homenagem e troféu Legends durante o Campeonato Roxy/Quicksilver na praia da Macumba, Recreio (RJ), em 2022.

Atlas do Esporte

Seu nome consta no Atlas do Esporte no Brasil da Biblioteca Nacional, pelo pioneirismo no longboard feminino.

Ativismo ambiental

Sempre atuou junto a organizações sem fins lucrativos que protegem o meio ambiente.

No Havaí, fez parte da The Surfrider Foundation.

Já trabalhou para a Sociedade Brasileira de Florestas Tropicais, com um projeto de ecomuseu no Mato Grosso e atualmente atua como voluntária no CADES (Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento do Surfe).

Em toda sua trajetória no surfe até aqui, acumula diversos títulos.

Títulos

Primeira campeã brasileira de longboard – 2002

Primeiro lugar no West Side Wahine Contest Makaha, Havaí -2002

Vice-campeã no Oxbow Longboard World Tour – 2003

Campeã carioca – 2004

Primeiro lugar longboard no Sunset Beach, Havaí – 2007

Terceiro lugar no clássico de longboard Petrobras, Bahia – 2007

27º lugar entre 75 meninas no primeiro campeonato mundial Roxy, França – 2007

Campeã carioca de paddle surf – 2010

Vice-campeã carioca de paddle surf – 2011

Vice-campeã brasileira de stand up wave no Mahalo Bahia Festival Surf, Bahia – 2012

Campeã Stand up Paddlle Australian Gold/Redbull, Rio de Janeiro (RJ) – 2012

Terceiro lugar Sup Wave Neutrox Weekend, Itacaré (BA) – 2019

Campeã brasileira de longboard categoria 55+, Rio de Janeiro (RJ) – 2019

Homenagem com troféu Legend Campeonato

Seu primeiro  campeonato foi o Mundial de Longboard Feminino na Costa Rica – 1999

Quarto lugar no Circuito Carioca de surf categoria Legend, Roxy/Quiksilver, Rio de Janeiro (RJ) – 2022

A atleta marcou presença como palestrante em alguns eventos como, o Primeiro Congresso Carioca de Surf, ao lado dos campeões olímpicos Djan Madruga e Isabela Deloys em 2022, Primeiro Simpósio de Surf Feminino  em São Paulo, no ano passado, 2023 e em um evento promovido pela ONG Na Onda Delas Búzios, em 2021.

Angela também como uma grande ativista da temática meio ambiente, conduziu aulas de educação ambiental sobre o microlixo junto ao CADES na praia da Macumba (RJ) em 2008 e durante um Mutirão para limpeza do lixo da areia e da água no Rei e Rainha do Mar Copacabana (RJ).

A longboarder além de estar bastante envolvida com o meio ambiente e carregar suas próprias conquistas e memórias dentro do surfe, também incentiva outras mulheres a se inserirem na modalidade e participarem de competições, para que cada vez mais, o outside fique florido e cheio de representantes femininas nos campeonatos.

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