Ela nasceu em Anglet e Biarritz, onde aos 7 anos, a prancha já era sua melhor amiga, e o mar, seu playground. Ali, cercada pela beleza natural e pela rica cultura do País Basco, ela cresceu em meio a um cenário de surfe único, que mistura tradição e inovação, força e sutileza.
Cada dia na água era uma lição, uma descoberta. A jovem Juliette Lacome, com o tempo, foi se moldando como as ondas que tanto admirava. Inspirada por figuras lendárias como Lee-Ann Curren, e ao lado de companheiras de equipe da Vans, como Ainara Aymat, ela não apenas absorveu o que de melhor esses grandes nomes tinham a oferecer.
Ela adicionou seu toque pessoal, sua essência, aquele “je ne sais quoi”, expressão em francês que remete a quando alguém deseja explicar algo que é inexplicável. Ou seja, alguma coisa que chama atenção, se destaca, mas ninguém sabe exatamente o que é. que só ela tem.
Divulgação.Os frutos de sua dedicação não tardaram a aparecer. As vitórias em competições de nível WQS, a consagração como Campeã Júnior da França, foram marcos importantes, mas também sinais de que o caminho que ela escolheu era o certo.
No verão passado, uma lesão forçou Juliette a sair da água, a deixar sua prancha encostada por um tempo. Foi um período de pausa, de reflexão. Agora, Juliette retorna com um novo olhar, mais madura, mais consciente do que significa estar na água.
E ela não voltou de mãos vazias. Seu mais recente projeto, um filme dirigido por Theo Preuilh-Gereaume, nos leva em uma jornada visual e emocional por lugares tão distantes e diversos quanto a Islândia, Marrocos e França.
No filme, não só ela brilha, mas também convidados como Eithan Osborne, Othmane Choufanie e Shane Sykes. Tudo isso, embalado por uma trilha sonora que mistura o melhor de La Femme, The Cegus, Trouble Andrew e Vincent2000, e com a narração da incrível Coco Ho.
Fonte Juliette Lacome
