Lisa Andersen é uma das poucas estrelas transcendentes do surfe. Quatro vezes campeã mundial e nomeada para o Surfer Hall of Fame, ela é um verdadeiro ícone do esporte. Mas esta não é uma história sobre surf. É a história de uma mulher corajosa o suficiente para ser vulnerável.
Nascida na Flórida, ela é campeã americana na categoria amador em 1987 e profissionalizou-se no ano seguinte. Foi quatro vezes consecutivas campeã mundial, de 1994 a 1997. Ela descobriu o surfe aos 13 anos, embora não fosse o que seus pais queriam.
Eles achavam que a praia era perigosa. Lisa não fez nada para aliviar suas preocupações e acabou no centro juvenil. Seu pai quebrou sua prancha de surfe, então Lisa traçou um plano de fuga.
Decidiu ir para Huntington Beach, deixando um bilhete que dizia: “Indo para a Califórnia para me tornar campeã mundial de surfe”. Assim, viveu sem teto antes de ser acolhida por um local abusivo. Sem sorte nos relacionamentos, ela foi abusada com frequência e teve que fugir várias vezes.
Na água, porém, era outra coisa e ela surfava como ninguém. Até que houve uma gravidez inesperada. Apesar das objeções, ela decidiu ter o filho e, ao fazê-lo, se destacou e se tornou uma campeã.
O surfe é um belo pano de fundo, mas a verdadeira história é o poema épico de sua vida. É a história de uma mulher americana que se fez sozinha. É uma história atual.
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