Mundial de Longboard

Phil mira o tri

Phil Rajzman revela expectativa para duelo contra Julian Schweizer no Mundial de Longboard em Jinzun Harbour, Taiwan.

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Phil Rajzman e a esposa Julli em Jinzun Harbour.
Phil Rajzman e a esposa Julli em Jinzun Harbour.

O terceiro título mundial de longboard é o que está em jogo para o brasileiro Phil Rajzman, na disputa do Taiwan Open Surfing World Longboard Championship, evento que está acontecendo no Porto de Jinzun, em Taiwan, e definirá o melhor do mundo, pela WSL.

Com uma janela que começou no dia 26 de novembro e termina em 2 de dezembro, o Mundial reúne a elite do pranchão e Phil já começou bem, ao vencer os havaianos Scotty Fong e Duane Desoto, que é dono de um título mundial.

Phil avançou direto para a terceira fase e vai disputar a bateria homem a homem com o uruguaio Julian Schweizer, que está estreando na primeira divisão do Mundial este ano. Apesar de ser novo no Tour, Julian já é um adversário conhecido de Phil. Os dois disputaram a final do campeonato Sul-Americano, que rolou ano passado, no Peru.

Phil levou a melhor, sagrou-se campeão regional, e Julian terminou com a segunda colocação e uma vaga garantida na elite 2018.

“Eu conheço o Julian. Ele tem um surfe bem completo, tanto no estilo clássico, quanto no progressivo. É um competidor forte, mas tenho trabalhado muito por esse momento. Quero trazer este título para o Brasil e estou confiante”, comentou Phil.

O terceiro título mundial de longboard é o que está em jogo para o brasileiro.
O terceiro título mundial de longboard é o que está em jogo para o brasileiro.

A preparação de Phil para este Mundial incluiu uma rotina de treinos pesados, que vão de ginástica natural até exaustivas horas de Si Board por dia. No mar, os treinos foram dedicados ao estilo clássico, que é o mais valorizado nos eventos mundiais. Isso incluiu se mudar com a esposa, Julli, para uma temporada na Califórnia.

Além de treinar na Meca do longboard clássico, Phil manteve o ritmo das baterias ao competir no circuito de clubes do estado. Ele foi o primeiro brasileiro a vencer a competição, tanto na categoria de clubes quanto na individual.

Em Taiwan, o histórico do brasileiro também é favorável. Foi finalista em 2017, quando surfou muito e mostrou afinidade com as ondas chinesas.

Este ano, Phil tem tudo para conquistar o Mundial e pode fazer história na China, com duas finais consecutivas.

A bateria do brasileiro é a primeira do round 3, que pode começar hoje, por volta das 19h30 (horário de Brasília), se a organização não optar por iniciar a categoria feminino.