A longboarder vicentina Monique Pontes escolheu as ondas peruanas para treinar para a pré-temporada do circuito mundial.
Monique surfou principalmente em Pacasmayo, no pico conhecido por “El Faro”, uma esquerda muito constante que quebra sobre um point break. “Existe semelhança com Chicama, porém com a vantagem de rolar com mais tamanho e durante o ano todo”, explica a longboarder.
Depois de uma temporada extremamente corrida disputando integralmente o circuito mundial, Monique embarcou para o Peru acompanhada pelo marido João Renato, outra fera do longboard.
“Foi tudo o que eu precisava. A gente dormia e acordava pensando em surfe e o único compromisso era ir atrás das ondas. É uma região que não tem muito o que fazer além de focar em surfar. Mas, foi ótimo porque voltei com aquela sensação de ter surfado até não poder mais”, diz a atleta.
Agora Monique está na Austrália, onde teve início as competições do World Longboard Tour. “Me sinto preparada e cada vez mais confiante para mostrar o que sei. O ano passado foi importante para ganhar experiência, conhecer o sistema e agora é garantir melhores pontuações”, comenta.
Retrospectiva Em 2019, Monique terminou a temporada entre as 30 melhores do mundo e competiu na Austrália, Europa e Estados Unidos, além do Brasil. No circuito Sul-Americano manteve-se entre as sete melhores do continente.
No Brasileiro, fez final na primeira etapa no Ceará e no Rio de Janeiro, onde garantiu o terceiro lugar, empatando na vice-liderança do circuito. No critério de desempate, ficou em terceiro no ranking geral.
De quebra, foi convidada para Mexilog Fest, tradicional evento oficial de surfistas de longboard tradicional, também conhecidos como loggers. O festival de surfe e cultura rola nas esquerdas longas de Saladitas, um pequeno vilarejo localizado no México, no próximo mês de maio.
Confira acima a atleta em ação nas ondas do Peru no vídeo editado pela Maresias Crew.