Na década passada um movimento de releitura do surfe dos anos dourados começou a emergir numa velocidade surpreendente nos maiores polos do mundo, principalmente na Califórnia (EUA).
Os então chamados “loggers”, uma geração inteira influenciada pelos filmes de Thomas Campbell, se apresentaram como um “novo velho” universo. O “moer a onda” deu lugar a “elegância e simplicidade” em meio a dias que o surfe competitivo se mostrava completamente antagônico.
No que se diz respeito as pranchas grandes, isso acabou gerando um atrito generalizado onde o embate era entre o “clássico x moderno”, algo que para os verdadeiros amantes do surfe é uma grande besteira.
O princípio de tudo é a diversão, então porque nesse assunto também não seria esse o foco? Parece que ao final da década a poeira começou a baixar e os “lados” começaram a se entender e uma aceitação mutua e respeitosa passou a ser vista dentro e fora d’água, ainda tem muito pano para a manga, mas o futuro parece brilhante porque “O Clássico Não Morreu”, está mais vivo mais vivo a cada dia.
O Clássico Não Morreu
Direção, câmera e edição Pedro Scansetti
Surfista Caio Teixeira (@caioteixeiradobrasil)
Trilha Sonora Dark Caves (Kurt Oldman) / Dama Tereza (Instituto)
Foto de capa @alancoutinhophotography