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Italo Ferreira fez uma postagem em seu Instagram sobre o encerramento de sua parceria de sete anos com a Billabong, sua patrocinadora principal. A história tomou um rumo inesperado quando uma previsão equivocada sobre a expiração do contrato em outubro de 2023 foi retificada, revelando que o acordo estava, na verdade, válido até 31 de outubro de 2025.
O site australiano Stab Mag publicou matéria que traz à tona alguns detalhes relacionados à milionária operação. O texto explica a cronologia da transação, que começou em setembro de 2023, quando Ferreira supostamente teria assinado um contrato com a Decathlon Brasil. A Stab segue explicando que a nova parceria não foi bem recebida pelos novos proprietários da Billabong, o Authentic Brands Group (ABG), e pelo licenciador Liberated Brands.
“Eles expressaram forte desaprovação pelo fato de Italo representar uma loja que comercializa uma variedade de produtos esportivos não relacionados à identidade da Billabong”, destaca a matéria.
O site apurou que a Billabong considerou esse novo acordo como uma “violação de contrato” e, aproveitou a oportunidade para encerrar o contrato de três anos antes do previsto, dispensando a obrigação financeira restante.
“Italo estava prestes a receber cerca de US$1,5 milhão em seu contrato de três anos, com dois anos e (US$1 milhão) ainda a serem pagos”.
Outro ponto importante ao qual a matéria dá relevo, diz respeito à nova configuração das marcas envolvidas, uma vez que a Boardriders foi adquirida pela ABG, que, posteriormente, vendeu a licença da Billabong para a Liberated Brands, detentora também da licença global master da Volcom.
“Embora os contratos assinados pela Billabong antes da venda sejam legalmente vinculativos, a Liberated Brands está empenhada em cortar custos em suas recém-licenciadas, colocando contratos de atletas de alto valor sob escrutínio”, explica outra parte do texto.
A negociação fica ainda mais complexa quando pensamos que Italo, em meio a uma disputa contratual significativa, renunciou a um acordo milionário.
“As circunstâncias sugerem que um acordo foi alcançado entre Italo e a ABG/Liberated, possivelmente uma “taxa de rescisão”, evitando assim um litígio prolongado e dispendioso. A resposta cuidadosa e evasiva da equipe de Ferreira, ao ser procurada para comentar, sugere a presença de uma cláusula de não divulgação, envolvendo a questão em mistério”.
A Stab afirma que não teve sucesso ao se comunicar com a Liberated Brands, que permanece em silêncio, ignorando vários pedidos de entrevista.
Fonte Stab Mag