Desde janeiro ficou claro que 2023 seria um ano marcante no que diz respeito às ondas. Essa consciência chegou com a ondulação atípica que atingiu a Califórnia na primeira semana de janeiro, que trouxe muito surfe, mas também muitos estragos.
À medida em que o ano foi avançando, as surpresas foram aumentando. A ondulação que chegou à Waimea permitiu a realização The Eddie Aikau Big Wave Invitational pela primeira vez desde 2016 e foi um evento inesquecível.
Durante a temporada dos ciclones, o ciclone Gabrielle trouxe um período de ondas excelentes à Austrália, aproveitado por Kobi Enright, Asher Pacey, Kaiden Smales, entre muitos outros.
Por outro lado, o mesmo ciclone teve efeitos destruidores na Nova Zelândia, que sofreu inundações devido ao fenômeno.
Teahupoo recebe o swell do ano
Seria impossível elaborar esta lista sem passar pelo swell do ano em Teahupoo, Taiti, em maio. Não foi apenas o tamanho – até porque Teahupoo já recebeu ondas muito maiores. A direção ideal do swell, as condições perfeitas para uma sessão na remada, o vento fraco, os tubos de sonho, tudo isto contribuiu para que este fosse um dos momentos mais marcantes do ano – que o digam Matahi Drollet, Lucas Chumbo, Anne dos Santos, Kevin Bourez, e todos os surfistas que estiveram presentes.
Houve ainda o furacão Franklin, que primeiro trouxe ondas às Américas, e depois viajou para França. E terminamos esta lista com o swell monstruoso que em setembro atingiu Jeffreys Bay, África do Sul, surfado pela estrela do surfe local Jordy Smith, e que também trouxe estragos para o litoral.
2023 teve diversas ondulações memoráveis, e é difícil escolher uma. Mas se tivesses que escolher, qual o swell que mais te impressionou este ano?
Fonte Surf Total