Em entrevista ao Sports Pro Media, a CEO da World Surf League, Sophie Goldschmidt, falou sobre algumas estratégias da Liga para a expansão do Surf Ranch, piscina de ondas desenvolvida pela Kelly Slater Wave Company, subsidiária da WSL.
Além do Surf Ranch em Lemoore e do que está sendo construído na Flórida (EUA), a CEO confirmou os projetos no Japão, Brasil e Austrália, trazendo ainda mais duas novidades: a possibilidade de a tecnologia chegar a Los Angeles, nos Estados Unidos, e a Paris, capital francesa.
A primeira fase do plano estratégico é que as primeiras cinco ou seis instalações sejam baseadas em mercados estrategicamente importantes para a WSL, permitindo um maior crescimento do Championship Tour e dos principais eventos da Liga.
“Nós temos um em Lemoore, que é nossa instalação piloto. Para ser sincera, nunca pensamos que teríamos eventos lá, mas tudo correu tão bem e a tecnologia se tornou tão robusta que estamos usando isso. Mas nós estamos construindo um na Flórida; também vamos construir um em Tóquio, na Austrália, no Brasil, provavelmente em LA, e estamos pensando em construir dois em Paris”.
Ainda segundo Sophie, há um modelo de negócio diferente para cada instalação. “Continuaremos a ser muito seletivos – quer dizer, eu nunca imaginei que teríamos centenas deles em todo o mundo, mas acho que teremos dezenas deles. E o modelo de negócios é diferente para cada um. Obviamente, quando eles estão vinculados a eventos da WSL, há receita regular de eventos e oportunidades comerciais, mas há um desenvolvimento mais amplo”, continua a CEO.
Sophie Goldschmidt também contou que a ideia de muitos parceiros da WSL é construir o Surf Ranch em áreas que são utilizadas como campos de golfe. “Os locais de entretenimento são importantes porque há muitos usos diferentes para eles, mas também são bonitos. Eles são quase alternativas para as arenas, por isso temos shows, você tem o palco flutuando na água, você tem essa infraestrutura de arena ao redor. Então a mente meio que se espanta. Mais uma vez, estamos aprendendo. Ninguém nunca fez isso antes, muito menos nós”, diz a CEO da WSL.
Na entrevista, Sophie revelou que a tecnologia das ondas artificiais foi uma das inspirações para que ela aceitasse o convite da World Surf League. “É uma tecnologia espetacular. Na verdade, um grande motivo pelo qual aceitei o trabalho foi a oportunidade de me envolver com algo que é tão transformador para um esporte. Quer dizer, sabíamos que seria um fator de mudança para o surfe, mas, na verdade, acho que é uma grande mudança para o esporte quando se olha como o esporte pode ser apresentado”, comenta a CEO.
A executiva também destacou a importância do oceano, mas acredita que as ondas artificiais levam o esporte a um patamar mais avançado comercialmente. “Acho importante afirmar que o oceano nunca foi tão importante para nós; a variabilidade, o fato de que os atletas também estão competindo com a Mãe Natureza, assim como entre si, tornam o esporte verdadeiramente único. Mas isso é muito complementar por todas as razões que mencionei – permite-nos ir a mercados que nunca poderíamos ter sonhado, ser adequadamente programáveis a partir de uma perspectiva de TV, para nos envolver com o público de diferentes maneiras”, argumenta Sophie.
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