Com a presença de Gabriel Medina, de ícones do surfe brasileiro e de Fernando Odriozola, sócio e diretor comercial da Wavegarden, a Surfland foi lançada no último sábado (8) com uma grande festa em Garopaba, litoral sul catarinense.
O condomínio, que será comercializado no sistema de multipropriedade, receberá a piscina de ondas artificiais Cove 2.0, da tecnologia basca Wavegarden. Em fase final de ajustes, ela promete proporcionar 900 ondas por hora, entre esquerdas e direitas clássicas.
Em fevereiro de 2018, o Waves já havia adiantado em primeira mão que Odriozola teria desembarcado no Brasil para conhecer o ambicioso projeto comandado pelo empresário carioca André Giesta.
Cercado de expectativa, o Surfland ganhou forma e desde então conseguiu todos os registros e licenças ambientais para sair do papel. A construção na pacata praia do litoral catarinense vai começar nos próximos meses e as primeiras ondas artificiais devem quebrar em meados de 2022.
“É um sonho que se tornou realidade. Conseguimos criar um projeto muito especial e que convive em harmonia com Garopaba”, comenta André Giesta, que mora há 14 anos na cidade.
“Nós temos uma área de quase meio milhão de metros quadrados e ocupamos apenas 9% disso, sem cortar uma árvore. Temos um projeto muito bacana, encabeçado por pessoas capacitadas e preocupadas com a questão ambiental. A Surfland terá reaproveitamento de água, cuidado com as estações de tratamento de esgoto. Esse é um legado que pretendemos deixar”, acrescenta o empresário.
No último sábado, no terreno onde será construído o condomínio, Giesta recebeu Gabriel Medina, Teco Padaratz, Renan Rocha, Ricardo Bocão e Fabio Gouveia, embaixadores do projeto ao lado de outros nomes como Everaldo Pato Teixeira, Carlos Burle, o skatista Pedro Barros e o judoca Flavio Canto. Sócio da Wavegarden, Fernando Odriozola foi um dos convidados e explicou como vai funcionar o modelo Cove 2.0.
Em fase final de ajustes, ele promete uma onda a cada 4 segundos, com cerca de 450 esquerdas e 450 direitas por hora. Serão sete tipos de ondas, em tamanhos que podem variar de meio a 1,9 metro e diferentes configurações para tubos, aéreos ou para surfistas iniciantes. Com 25 mil metros quadrados (o equivalente a 20 piscinas olímpicas), a piscina terá 150 metros de extensão.
“Creio que Garopaba é o ambiente perfeito para se construir uma Wavegarden. É uma cidade pequena, assim como San Sebastian, no País Basco, de onde venho. Aqui você pode mesclar as ondas da piscina com o mar. E é isso que buscamos, proporcionar aos surfistas e às famílias mais uma opção, porque sabemos que o mar não está sempre como gostaríamos”, afirma Odriozola.
“Se você vem passar duas semanas de férias em Garopaba, não é certeza que vai encontrar altas ondas, apesar de ser um dos melhores locais do Brasil. Na Espanha há uma estatística que diz que em apenas 35% do tempo as ondas quebram com qualidade. Creio isso aconteça aqui também. A vantagem da Surfland é que o surfe é garantido, e o modelo de negócio que nos foi oferecido trouxe uma combinação perfeita”, completa o diretor da Wavegarden.
Apesar da euforia gerada há alguns meses com o anúncio da primeira onda artificial do Brasil (em maio foi revelado a construção de outra Wavegarden, desta vez no interior de São Paulo), o modelo de Garopaba será de uso exclusivo dos condôminos da Surfland.
Gabriel Medina, que já está no Brasil para a etapa do Championship Tour a partir do dia 20 de junho em Saquarema (RJ), foi um dos surfistas a prestigiar o lançamento do projeto em Garopaba e comemorou a possibilidade de poder surfar no mar e em uma piscina de ondas no mesmo dia.
“Como o Fernando falou, a gente ia para a Espanha competir o QS em Zarautz e em 20 minutos da praia já estávamos na Wavegarden. Quando o mar estava ruim ou sem onda a gente ia para a piscina treinar. Então, independente disso, é mais uma opção e um lugar que sempre vai ter altas ondas”, conta o bicampeão mundial.
“Vira e mexe estou por aqui visitando e Garopaba é um lugar que gosto de ficar. Tem altas ondas, a cidade é cercada pela natureza e a Surfland vai unir o útil ao agradável. Pelo projeto que está sendo construído também acredito que vai contribuir para o turismo de Garopaba e gerar um impacto positivo na cidade”, finaliza o Top brasileiro.
Multipropriedade Diferente do time sharing, o sistema de multipropriedade traz ao comprador a escritura vitalícia e registro de fração imobiliária. Ou seja, o imóvel pode valorizar com o tempo e o comprador tem a opção de vender ou alugar a sua parte no futuro. Ele funciona no sistema de compartilhamento, com esquema semelhante a um resort.
“Estamos trazendo turistas de forma organizada. Este modelo é muito bacana porque vai trazer sempre uma quantidade de pessoas que fica durante uma semana e sai. A Surfland tem um limite máximo de capacidade. São turistas que vão poder usufruir de umas férias tranquilas, apenas com a preocupação de curtir o lugar”, garante Giesta.
Quem pretende aproveitar a comodidade oferecida pela Surfland e ser um dos frequentadores assíduos da piscina é o pernambucano Fabio Gouveia, que vive em Florianópolis, a cerca de 70 quilômetros de Garopaba.
“Muito legal fazer parte deste projeto. A primeira piscina de ondas que surfei foi em 1989 no Japão e naquela época a gente já falava que aquilo seria o futuro, porque estava começando a acontecer eventos especiais e tudo”, comenta Fabinho, que em 1993 faturou uma etapa do Championship Tour na extinta Ocean Dome, em Miyazaki.
“Mas daí começou aquela distância, as piscinas não vinham. Você via o anúncio de um projeto aqui, outro ali, mas sempre rumores. Mas eu lembro que a primeira vez que eu vi uma piscina de qualidade foi no ano retrasado, quando visitei a Wavegarden no País Basco. É muita onda, até mesmo a molecada saiu com o quadril empenado (risos). Tenho certeza que todo mundo vai sair de cabeça feita aqui em Garopaba também”, afirma Gouveia.
Depois de apresentar o terreno, que fica localizado na divisa entre a praia do Rosa e o município de Garopaba, a Surfland ainda promoveu uma festa à noite na vizinha Ferrugem. O evento reuniu a comunidade local, atletas e outras personalidades.
Além da piscina de ondas, o condomínio contará com uma pista de skate desenhada por Pedro Barros, quadras de tênis, beach tênis, museu do surfe, restaurantes, pista de corrida, academia, yoga, espaço de meditação, spa e espaço kids.
Para mais informações sobre o projeto, acesse o site Surfland.