Conforme o Waves antecipou em outubro de 2017, na reportagem intitulada Tecnologia na mira do Brasil, o projeto para a construção de uma piscina de ondas na região da Grande Campinas segue em andamento.
Um grupo de empresários trabalha para levar a tecnologia à cidade de Vinhedo (SP), em frente ao Hopi Hari, parque temático brasileiro localizado no quilômetro 72 da Rodovia dos Bandeirantes.
Desde que publicamos a reportagem, há cerca de um ano, algumas pequenas mudanças aconteceram no projeto. O Waves apurou que, inicialmente, a ideia era a World Surf League dividir os custos da operação com o grupo de empresários. Cada parte ficaria com 50% das ações.
Porém, uma fonte ligada ao portal explicou que a WSL recuou no investimento do projeto devido ao alto custo de outras duas piscinas em andamento, uma no Japão – que também divulgamos com exclusividade em outubro do ano passado – e outra em Palm Beach, Flórida (EUA).
Desta forma, o grupo de brasileiros ficará responsável por 100% do projeto em Vinhedo. Com a saída da WSL, os empresários teriam optado por reduzir o investimento no projeto. A piscina de ondas faria parte de um complexo imobiliário, com hotel, clube, restaurante e outras atrações. Porém, a ideia agora é que o Surf Ranch seja parecido com o empreendimento desenvolvido em Lemoore, Califórnia (EUA), apenas com a piscina de ondas e um restaurante.
O maquinário para gerar as ondas custa cerca de US$ 30 milhões. A capacidade é de até 20 ondas por hora, com cada uma delas avaliada em 500 reais, ou seja, o custo operacional é de cerca de R$ 10 mil por hora. Ainda não sabemos qual o valor que pretende ser cobrado por uma session.
A redação do Waves entrou em contato com a WSL, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.