A Waveseg, que utiliza mecanismo de ar comprimido para a construção de piscinas de ondas artificiais para o surfe, surge como alternativa viável para a democratização e inclusão no âmbito dos empreendimentos que miram as ondas artificiais, sendo projetada com o compromisso de garantir o equilíbrio socioambiental.
Nascida na Argentina e consolidada no Brasil, a Waveseg hoje com sede no Sul do país, em Santa Catarina, surge com a proposta de tornar mais viável e acessível a construção de piscinas de ondas artificiais, bem como complexos esportivos e de entretenimento, conhecido como surf parks. Além de ser um poderoso atrativo para a comercialização de empreendimentos imobiliários.
Utilizando a mecânica proveniente do ar comprimido, a Waveseg produziu vários protótipos em laboratório, e um em escala real, do que seria a primeira piscina de ondas verdadeiramente nacional.
Com softwares e tecnologias que garantem a reprodução dos estudos feitos até agora em menor escala, Omar Modini, sócio-fundador da Waveseg acredita que é possível, com investimento, recriar em escala real a onda proposta e gerar as ondas mais parecidas possível das do mar, desenhada com uma tecnologia robusta e confiável e que pode ser construída com materiais de fornecedores locais.
“Atualmente buscamos investidores para recriar em escala real o que já comprovamos em maquetes e muitos estudos realizados desde o ano de 2012”, diz Omar.
Com o compromisso de tornar o surfe mais inclusivo, a Waveseg surge de um sonho motivado pela paixão pelo surfe. Porém, a tecnologia Waveseg vai além, à medida em que acredita ser o modelo ideal para não só multiplicar o alcance da modalidade em locais onde não há condições naturais para a prática do surfe, bem como gerar emprego, conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente e promover inclusão social.
“A onda é a motivação, mas acreditamos que, com a implantação de nossa tecnologia podemos movimentar a economia, aumentar o PIB, gerar renda, movimentar o turismo e o balanço socioambiental, gerando empregos e contribuindo para a profissionalização de uma cadeia de profissionais envolvidos com o surfe”, afirma Omar.
O compromisso com a sustentabilidade também está presente na Waveseg, de modo que a empresa já vislumbra inúmeras possibilidades para minimizar os possíveis impactos ambientais.
“Hoje temos alternativas como concretos mais sustentáveis e técnicas construtivas, como a utilização de filtros biológicos para tratamento das águas, além do manejo com a reutilização da própria água da chuva”, explica.
“É do compromisso da Waveseg contribuir com os empreendimentos interessados em nossa tecnologia na busca por alternativas que possam tornar nossa piscina e parques, ambientes respeitosos com as pessoas e ao ambiente, trabalhando continuadamente para manter o balanço socioambiental”, conclui.
O surfe feminino e infantil também é foco da Waveseg. Jucenir Aguiar, sócia da empresa, conta que a inclusão sempre foi uma motivação para a criação da tecnologia. “A possibilidade de termos mais piscinas de ondas no Brasil, faz com que a gente vislumbre mais mulheres e crianças, tornando-se surfistas, ou as que já são, possam aprimorar suas técnicas e performances”, diz Aguiar.