Era de ouro

Tesouros da música brasileira

Ondas Sonoras reúne clássicos da música brasileira como Águas de Março, com Elis Regina e Tom Jobim, ícones da MPB.

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Como o Brasil se encontra com as urnas até o final de outubro, aproveitamos para celebrar a democracia e recuperar detalhes de um país que ia dando certo, ao menos no futebol e nas artes, por meio da maravilhosa música brasileira, motivo de orgulho e glamour do país, até que fomos parar numa ditadura militar em 1964, retrocesso político que durou até março de 1985.

Da bossa nova de Sergio Mendes ao psicodelismo tropicalista de Os Mutantes, reunimos sem muito critério de estilo, alguns dos grandes nomes que reinavam nos programas de TV e nas rádios entre os anos justamente neste período, e que vem a ser a era de ouro da música brasileira.

Nos vídeos, podemos apreciar todo o refinamento de Astrud Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Marcos Valle, Jorge Ben, Tim Maia, Novos Baianos, Secos & Molhados, Erlon Chaves e a banda Veneno, Gal Costa, maluco beleza Raul Seixas, bruxo Hermeto Paschoal, Egberto Gismonti, Milton Nascimento, Eumir Deodato e sua versão de Also Spratch Zarathrusta (clássico do músico erudito Richard Strauss em 1896, recriado pelo brasileiro como tema do não menos clássico filme 2001, Uma Odisséia no Espaço), e Elis Regina em duo com Tom Jobim, a grande estrela e o maestro maior desta coisa toda, um gênio que influenciou até mesmo o mundinho fechado do jazz num dos maiores momentos da música brasileira, quando os hits nacionais competiam com nomes como Beatles, Rolling Stones ou Frank Sinatra e ninguém precisava tatuar os contornos mais íntimos para ser notícia.

Enfim, que o Brasil se reencontre com alegria num mundo mais artístico e menos conflituoso a partir de agora. Que a música volte a inspirar, num verdadeiro renascimento do país em busca de sua identidade natural, o Brasil da cordialidade, amigável, gentil e encantador, que ficou para trás num passado remoto, mas que tem tudo para renascer e retomar sua vocação de um lugar feliz, de natureza exuberante e de uma cultura que paira acima de tudo, para nos encantar e nos humanizar.

Sergio Mendes e as vocalistas americanas de sangue latino

Astrud Gilberto, a voz da bossa nova

Caetano Veloso na era dos festivais

Gilberto Gil e o samba tropicalista

Jorge Ben e o swing da bossa

Mutantes, para o Brasil como os Beatles, Stones, Cream, Jefferson Airplane

Gal Costa, a voz mais suave

Novos Baianos, uma gente bronzeada a mostrar o seu valor

Tim Maia, rei do soul brasil

Secos & Molhados, visual inspirador do Kiss?

Erlon Chaves e Banda Veneno, a grande orquestra

Elis Regina & Tom Jobim, dueto perfeito

Marcos Valle, sem palavras

Hermeto Paschoal, jazz não é baião

Egberto Gismonti, inspiração em Villa-Lobos

Raul Seixas, maluco beleza

Milton Nascimento encontra Wayne Shorter, mago do jazz

Eumir Deodato, a odisséia de traduzir Strauss

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