A praia da Armação, no bairro Armação do Pântano do Sul, em Florianópolis, terá a construção de um molhe, segundo a Prefeitura da Capital. Com isso, a projeção é que haja um ‘engordamento’ natural da faixa de areia da região.
O projeto se junta aos desenvolvidos para as praia de Jurerê Tradicional e Ingleses, Norte da capital catarinense, apesar de que estas deverão ter um alargamento da faixa de areia, de fato. As três obras têm previsão de entrega marcada para novembro de 2022.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Valter Gallina, as ondas terão papel essencial no projeto. “Na praia da Armação não será engordamento de faixa de areia. Será construído um molhe, onde as ondas baterão e haverá o engordamento de forma natural com o passar dos anos”.
Inicialmente, o projeto teria valores considerados muito altos pelas autoridades políticas. No entanto, uma nova negociação possibilitou um planejamento mais em conta.
“O projeto do engordamento da praia da Armação foi feito pelo governo passado e custaria mais de R$ 100 milhões, portanto, inexequível”, lembra Gallina. Agora, o projeto da praia da Armação gira na casa dos R$ 10 milhões.
“Também na Armação está previsto o desassoreamento do Rio Sangradouro. Esperamos receber o projeto até o mês de novembro para enviar ao IMA (Instituo do Meio Ambiente) junto com o EAS (Estudo Ambiental)”.
A expectativa é que todas as licenças ambientais estejam disponíveis até março do próximo ano.
Moradores aguardam reunião Para a presidente do Conselho Comunitário Armação Unida, Margarete Martins, o momento é de cautela para opinar sobre o projeto, tendo em vista a reunião solicitada pela presidente junto ao secretário Gallina.
“Vou falar neste assunto depois da reunião com o secretário da infraestrutura. Pedi para marcar, mas não sei quando será a reunião. Mandei um ofício pedindo, estou no aguardo”.
A princípio, a porta-voz não irá levar questionamentos às autoridades, buscando, primeiro, conversar e entender o projeto.
“Quero ver primeiro, para depois trazer para a comunidade e ver com eles. Não tem nada ainda, não conhecemos o projeto, não podemos questionar nada. Depois, sim, vamos ver”.
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