Na última semana, caravelas-portuguesas foram avistadas por banhistas em Caraguatatuba, no litoral de São Paulo, e também em Capão da Canoa, no Rio Grande do Sul.
As caravelas-portuguesas possuem um tom azulado e, devido à sua beleza, atraem olhares curiosos, principalmente de crianças. No entanto, apesar de lindas, o contato físico com esses animais aquáticos deve ser evitado, pois eles trazem riscos à saúde.
Saiba mais sobre as caravelas-portuguesas
Cientificamente chamadas de cnidários, elas são parentes dos corais, anêmonas-do-mar, gorgônias, hidroides e águas-vivas. A espécie vive em mar aberto e está por todo o mundo. Sua aparição nas praias do Brasil, em geral, está associada a diferentes razões climáticas.
Elas se alimentam de outros animais marinhos, como crustáceos e alguns peixes. E o seu tamanho pode variar, desde pequenas (mais ou menos 1 cm de flutuador) até razoavelmente grandes (com mais de 25 cm de flutuador).
Venenosas e extremamente perigosas. Elas possuem células urticantes chamadas de cnidas, que estão espalhadas por todo o corpo do animal, mas são mais concentradas nos tentáculos. As cnidas têm micro-agulhas ou arpões, que podem injetar toxinas e são usadas para capturar alimento ou defesa.
O contato com elas pode ser muito doloroso. Em situações extremas e raras, pode até causar morte.
Porém, embora apresentem riscos, as caravelas-portuguesas não atacam pessoas nas praias, apenas liberam toxinas em caso de contato físico, acidentalmente, o que podem causar queimaduras químicas de até 3º grau e uma forte coceira.
Leia mais
Fonte Viva Bem