O Prefeitura do Rio de Janeiro (RJ) sancionou o Projeto de Lei que cria o Programa de Implantação de Fundos Artificiais para a conservação da biodiversidade marinha, fomento à prática de esportes aquáticos e proteção de praias e do litoral costeiro.
Segundo o decreto, o poder público vai contar com a participação de órgãos da área ambiental, da navegação marítima e entidades da sociedade civil, para elaborar documento com orientações sobre os locais prioritários para implantação de fundos artificiais na orla do município.
A Prefeitura pode realizar parcerias técnico-científicas com instituições como a UFRJ, UERJ e IBAMA, para viabilizar o programa.
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De acordo com os autores do projeto, esta tecnologia é estudada pela COPPE/UFRJ e usada em diversos locais do mundo, como Índia, Austrália e EUA. Os fundos artificiais alteram a formação das ondas e podem beneficiar a prática do surfe.
Além do benefício ao esporte, o mecanismo também funciona como proteção da orla marítima contra processos erosivos. O projeto é de autoria dos vereadores Carlo Caiado (DEM), Carlos Bolsonaro (Republicanos) e Marcelo Arar (PTB).
“Precisamos evitar o que aconteceu na Praia da Macumba, quando as ondas invadiram a praia e destruíram o calçadão. Com a implantação dos fundos artificiais, conseguiremos arredondar as ondas, o que trará benefícios não só para a prática esportiva, mas também para o turismo e para o meio ambiente, com a preservação da vida marinha”, diz Caiado.