O Oceano Atlântico tem apresentado índices para desenvolver um super anticiclone de intensidade incomum. Ao que tudo indica, o anticiclone vai quebrar os recordes de baixa pressão do mês de dezembro no Atlântico. De acordo com o modelo EPS, o superciclone tem 20% de probabilidade de bater recordes anuais no último mês de 2023. Justamente quando deveria estar mais fraco.
Um oceano completamente deslocado
A situação é excepcional, nada disto deveria acontecer, segundo o portal Xataka. É tão raro (ver um anticiclone desta intensidade) que o assunto está sendo discutido na comunidade meteorológica internacional.
Não só pela sua força, mas pela sua persistência. E todos os modelos alertam que a situação vai durar até janeiro.
Ainda de acordo com o portal Xataka, não é como outros acontecimentos históricos deste ano (não há como classificar um anticiclone de “alto impacto”). Algo está errado no Atlântico.
O que exatamente é um anticiclone?
Descobertos na década de 1860, os anticiclones são regiões atmosféricas nas quais a pressão é mais elevada do que nas áreas circundantes. Na explicação mais simples: estas altas pressões se devem ao fato de, ao contrário do que acontece numa tempestade, o ar das camadas superiores da atmosfera desce – e empurra – em direção à superfície.
Existem diversas explicações e vários tipos, mas o resultado é o mesmo: situações de clima estável e ausência de precipitação, já que os mecanismos envolvidos na formação dos anticiclones limitam a formação de nuvens. Mas essa é a definição de um anticiclone normal.
A partir desta quinta-feira (21), quando termina uma pequena frente que atravessa a Espanha, toda a Península voltará a ter um céu azul, geadas matinais e temperaturas não muito frias. Possibilidade de chuva no leste do Mar Cantábrico (norte da Espanha) e nos Pirenéus (Cordilheira que separa Espanha e França). A agência de meteorologia da Espanha (AEMET) emitiu um alerta que essa situação é um ‘nada’ cheio de efeitos adversos.
De acordo com o site IGN Brasil, Estes não são bons tempos para a estabilidade atmosférica na Europa e aqui no Brasil não é muito diferente. Recentemente, o Sudeste e Centro-Oeste do nosso país enfrentaram uma extensa onda de calor que elevou a temperatura de algumas capitais como Cuiabá, Mato Grosso, para acima dos 40°C.
Fonte IGN Brasil