Foi finalizado no último dia 20 de abril a série de três oficinas com o objetivo de revisar o plano de gestão da Nona Reserva Mundial de Surf (RMS) Guarda do Embaú (SC) – a primeira do Brasil, iniciado em julho de 2017. Os encontros aconteceram no Rancho Alsaciano e foram coordenados por Renata Pereira, consultora da ONG Conservação Internacional (CI).
Durante as três noites, cerca de 60 pessoas de várias associações locais, parceiros institucionais e privados, acadêmicos universitários e interessados acompanharam os trabalhos.
“O planejamento estratégico é muito importante para a manutenção do título e para o direcionamento das ações do Comitê Gestor Local”, diz o diretor do Programa das Reservas Mundiais de Surf da Save The Waves Coalition (STW), ONG que intitula as Reservas, Trent Hodges.
Trent também exaltou a certificação oficial, no próximo dia 12 de junho, de Playa Hermosa, na Costa Rica, como a 11º RMS e a recente divulgação da escolha de North Devon, no Reino Unido, como a 12º RMS.
Segundo Marcos Aurélio Gungel, o Kito, gerente da RMS, o foco principal foi delimitar as ameaças ao ecossistema de surf da Guarda do Embaú e suas causas, para então definir as ações do Comitê Gestor Local para os próximos cinco anos.
As reuniões também foram acompanhadas pelo grupo que coordena a criação do Programa Brasileiro das Reservas de Surf (PBRS). Mauro Figueiredo, um dos coordenadores do PBRS, explica que o planejamento da RMS Guarda do Embaú é uma ferramenta fundamental para a efetividade da gestão da Reserva.
Segundo ele, “além do documento em si, a participação e o entusiasmo dos membros do Comitê demonstram que as conquistas dos últimos 5 anos serão mantidas e ampliadas. Cada vez mais os surfistas da Guarda estão conhecendo o ecossistema de surfe e esse entendimento vai certamente se traduzir em projetos fundamentais para o desenvolvimento sustentável da região”.
