Aquecimento

Recorde de temperaturas em julho

Julho de 2022 foi o sexto mais quente já registrado em 143 anos, diz relatório dos Centros Nacionais de Informação Ambiental, da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).

Aquecimento provoca derretimento de geleiras.

O novo relatório climático global produzido pelos Centros Nacionais de Informação Ambiental, da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), aponta que o mês de julho de 2022 foi o sexto mais quente já registrado em 143 anos de dados das temperaturas globais, em comparação com outros anos. Além disso, foi em julho que a cobertura de gelo no mar da Antártida marcou um novo recorde de baixa, observado pelo segundo mês consecutivo.

Segundo o relatório, a temperatura na superfície terrestre e nos oceanos ficou 0,87 ºC acima da média do último século, de 15,8 ºC. Assim, julho de 2022 foi o 46º mês mais quente consecutivamente, sendo também o 451º mês em sequência com temperaturas acima da média registrada no século passado.

Entre outros eventos climáticos que se destacaram em julho estão nove tempestades, quantidade próxima do normal esperado para o mês. O Oceano Atlântico teve duas durante o mês, um total também próximo do normal. Já o leste do Oceano Pacífico vem mostrando uma temporada de furacões com quantidade acima do normal, e enfrentou cinco tempestades; deste total, quatro eram furacões.

Já em relação ao período de janeiro a julho, o NOAA informa que a temperatura média em solo e na superfície do oceano foi de 0,86 ºC acima da média. A Ásia enfrentou seu segundo ano mais quente até o momento, e a Europa, o quinto. A África, a América do Norte e a do Sul tiveram temperaturas médias acima da média anual até o momento.

Fonte NOAA

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