Foi no fim da década de 60 que as primeiras pranchas foram vistas em nossas praias, trazidas por famílias gaúchas; Os Sefton, os Johampetter e os Pettins passavam suas temporadas de verão na praia da Vila em Imbituba.
O surfe na década de 70 ainda engatinhava e eram esporádicas competições. Os Festivais Gledson em Navegantes e Atalaia e o Rock Surf e Brotos na Joaquina, foram eventos marcantes na época.
Nos anos 80 o surfe se organizou e a Associação Catarinense de Surfe foi fundamental na estruturação e regulamentação das competições. Floripa, mais precisamente a Joaquina, passou a sediar nas temporadas de verão, os principais eventos do país.
Os Festivais Olympikus em 82, 83 e 84, os Festivais Op Pro de 85, 86, 87, pra tudo definitivamente ganhar força com o retorno do mundial de surfe ao Brasil, com as disputas numa Joaca épica e até hoje relembrada, em dias de altas ondas no Hang Loose Pro Contest em 1986.
Paralelo aos eventos nacionais, a entidade máxima do surfe catarinense transformou seu circuito estadual profissional anual em etapas abertas para surfistas de todo Brasil.
Para celebrar todos esses anos de surfe, a Omundo Eventos realiza suas festas e presta homenagens ao segmento. Nas edições anteriores da Surfesta já foram homenageados shapers, lojstas, fotógrafos, pioneiros, personagens, promotores de eventos e pessoal envolvido com a mídia (rádio, tv, jornal e sites especializados).
Nessa 10ª edição serão homenageados os campeões profissionais do Circuito Catarinense de 1980 até 2000. Entre eles, Roberto Lima, o primeiro campeão, David Husadel, o único tri-campeão catarinense, além de Ivan Junkes, Guga Arruda, Fabio Carvalho e James Santos, todos bi-campeões.
A evento se transformou num grande encontro do surfe catarinense, e a 10º edição acontece nesse sábado (6) a partir das 15 horas no Yxpia Beach Club, na beira do mar, na Praia da Joaquina. Entre as atrações, imagens das décadas de 70, 80 e 90 no telão, e shows com as bandas QBack e Tow In, com muito reggae, pop rock e surf music.
Paralelo, será lançado o projeto Hall do Surfe, uma Calçada com os pés dos nossos campeões profissionais. Assim como já existe na música, na arte e em alguns outros esportes, a ideia é criar a Calçada do Surfe Catarinense no palco onde foram realizados os principais competições em Santa Catarina.
Homenageados
70′ Cachito Douat
1980 Roberto Lima
1981 Picuruta Salazar
1982, 83 e 84 David Husadel
1985 Bilo Wetter
1986 Luis Neguinho
1987, 89 Ivan Junkes
1988 Ícaro Cavalheiro
1990 Saulo Lyra
1991 – não tivemos circuito
1992 Carlinhos Santos
1993 Fabio Carvalho
1994 Júnior Maciel
1995, 99 Guga Arruda
1996, 2000 James Santos
1997 Luli Pereira
1998 Teco Padaratz