Me chamo Leonardo Diniz e tenho 40 anos. Destes, 26 são de surfe aos finais de semana, feriados e fugas da escola e trabalho nos dias de swell. Moro em Recife (PE), mas estava de férias com a família no Rio Grande do Norte, mais precisamente na praia da Barreta, vizinha a praia da Tabatinga, onde rolam boas ondas.
Estava amarradão surfando todos os dias de manhã sozinho, quando no dia 29 de dezembro fiz aquele surfezinho de duas horas. Com a cabeça feita, saí do mar pra casa. Coloquei a prancha no chão ao lado do meu carro (lado do passageiro) e abri a mala para pegar toalha, me enxugar e trocar a bermuda.
Foi aí que o impensável aconteceu. Joguei a bermuda molhada na mala, fechei e parti para casa, esquecendo a minha prancha na praia, abandonada com strep e tudo.
Já chegando próximo à praia da Barreta, uns oito quilômetros depois, me dei conta que minha amada não estava no banco de trás. Gelei, achei que era um pesadelo, que sensação ruim.
Voltei o mais rápido possível tentando chegar a tempo de ninguém tê-la achado. Quando cheguei lá, estava o canto mais limpo do mundo. Levaram minha amada prancha que eu acabara de surfar boas marolas. Que tristeza! Então, num momento de desespero fui numa lanchonete que fica em frente ao pico. Perguntei à moça se algum anjo tinha deixado uma prancha por lá, mas nada.
Fui numa pousada do surfista profissional Júnior Rocha e falei com Cabral, um rapaz que trabalha lá. Ele me pediu pra mandar as fotos da prancha, para que ele fizesse um post no Instagram e soltasse nos grupos. Ofereci recompensa e tudo.
Enfim, até hoje ela não apareceu. Daí me lembrei de um caso que o Waves postou uma vez, sobre um surfista que tinha achado um bodyboard e nadadeiras na Praia do Futuro e, com o post, encontraram o dono.
Agora peço essa ajuda aos leitores do Waves, para achar minha prancha, com apenas seis meses de uso, feita a mão pelo Shaper Ruclécio Lucena, de Enseadas dos Corais (PE). Por favor, me ajudem a encontrá-la.
Maíra Pabst
