Willian Cardoso, que fez sua preparação para segunda temporada no CT em El Salvador, está na Austrália, bem armado.
O surfista de Balneário Camboriú, de 33 anos, está buscando melhorar seu desempenho entre os melhores competidores, já que em 2018 terminou o circuito na 13ª colocação, sendo o quarto melhor brasileiro no circuito mundial da WSL.
Após excelentes resultados em 2018, incluindo a vitória em Uluwatu, Willian manteve seus treinos e o trabalho que desenvolve com a Snapy Surfboards, que produz suas pranchas. Tudo se conecta, já que seu local preferido de treino é a Praia Brava de Itajaí, praia vizinha à cidade de Balneário Camboriú.
“Cresci em Balneário Camboriú, onde aprendi a surfar e me apaixonar pelo esporte. Mas a Praia Brava sempre foi o local onde pude colocar meus limites à prova. Estar nesse pico me faz bem. É ali que eu decidi morar”, disse Panda, que, lá da Austrália, falou sobre seu quiver.
“Trouxe doze pranchas para as duas primeiras etapas, além da Indonésia, depois para Margaret virão outras pranchas com o pessoal que for para Indonésia”, explicou Willian.
“São duas pranchas 6’0”, quatro 6’1”, três 6’2”, duas 6’3” e uma prancha 6’4”, variando de 32 litros até 34,5 ou 35 litros. As pranchas são do Alexandre Snapy, quase todas com rabetas Squash e Round Pin. A maioria tem 19 5/8” X 2 5/8”, as menores acabam ficando um pouco mais largas, porém essas são as medidas padrão da 6’1”, então temos as menores um pouco mais largas e as maiores um pouco mais esticadas”. Panda já usou metade delas em El Salvador e obteve uma boa resposta.
“O feedback foi muito bom”, declarou Panda, acrescentando: “Na semana antes do evento rolaram poucas ondas aqui na Austrália, a gente mal conseguiu treinar, porém estamos na expectativa do swell que está crescendo e pode ser que a gente vá competir em D-Bah ou Greenmount”.
Boa sorte e boas ondas!
