Tops da elite mundial e surfistas amadores encontraram uma maneira de homenagear George Floyd, morto no último dia 25 de maio em Minneapolis, Minnesota (EUA), depois de ser preso e asfixiado pelo policial Derek Chauvin.
A morte de Floyd se tornou o mais recente símbolo da violência policial contra os cidadãos negros nos EUA e provocou uma enorme onda de protestos. Nas redes sociais, nomes como os campeões mundiais Carissa Moore, Adriano de Souza, Italo Ferreira e Gabriel Medina se posicionaram contra o racismo.
“Vamos nos concentrar no amor. Tratar um ao outro com bondade e respeito. Todos temos a oportunidade de fazer a diferença todos os dias, como agimos, com o que dizemos”, escreveu Carissa no Instagram. “Não vamos cometer os mesmos erros novamente, vamos encontrar o bem e crescer juntos em unidade e igualdade”, completa a atual campeã mundial.
Rookie no Championship Tour, o australiano Jack Robibson também usou as redes sociais e subiu o tom no protesto. “Como surfista, posso ver claramente como o privilégio do branco funciona. A proporção entre brancos e negros no surfe é chocante”, firma Robinson.
“Por que os surfistas negros não estão competindo? Por que mais surfistas australianos de origem aborígene não estão competindo? Precisamos trazer conscientização para isso. A cultura do surfe precisa de mais diversidade, inclusão”, protesta o australiano.
No Brasil, a onda de indignação também chegou aos Tops da elite e campeões mundiais Gabriel Medina, Italo Ferreira e Adriano de Souza. Eles compartilharam vídeos e fotos com as hashtags #blacklivesmatter e #blackouttuesday, usadas nos protestos em todo o mundo.
No último domingo (31), uma remada ao outside ainda reuniu cerca de 300 surfistas amadores na praia de Launiupoko, Ilha de Maui, Havaí, para uma homenagem a George Floyd. “No Havaí, quando alguém morre, você rema. Você sai para honrar a vida e a contribuição dessa pessoa. Você sai para prestar respeito”, diz JD Pells, co-organizador da remada.