Guardiãs do Mar

Instituto reforça a arte

Com objetivo de utilizar a arte como ferramenta de educação e conscientização ambiental, IGDM fecha parceria com artista visual Patricia Bigarelli.

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Patricia Bigarelli leva sua arte ao Instituto Guardiãs do Mar.Divulgação
Patricia Bigarelli leva sua arte ao Instituto Guardiãs do Mar.

A arte ganha um impulso extra para educar, informar e entreter. Entendida como a atividade humana ligada às manifestações artísticas, seja de ordem estética ou comunicativa, realizadas por diversas formas de linguagens.

Fundadora do Guardiãs do Mar, Patricia Almeida indaga e convida a renomada artista visual Patricia Bigarelli para exercer um novo papel junto ao IGDM, trazendo a arte para questionar ações e pedir mudanças no comportamento humano.

“O Instituto GDM não para de pensar e realizar ações em prol dos esportes, do meio ambiente e principalmente dos direitos humanos. E desde o inicio do IGDM aproxima as artes visuais para estimular o desenvolvimento de uma consciência com nossos trabalhos documentais e novas exposições”, conta Patricia.

“Com a chegada da Patricia Bigarelli vamos impulsionar os processos de percepção, sensibilidade, cognição, expressão, criação e educação utilizando o perímetro urbano e aquático como laboratórios de sensibilização para proporcionar uma experiência real de transformação transmitindo emoções e ideais. A arte surge da necessidade de observar o meio que nos cerca, reconhecendo suas formas, o que existe ao nosso redor com harmonia e o reequilíbrio”, complementa.

“Os projetos da artista com o IGDM visam propagar e questionar comportamentos e estilos de vida, despertar uma nova consciência, alertar e gerar reflexões e acima de tudo deixar um legado artístico e educativo oriundas das diversas culturas, a partir do que as sociedades vivenciam e pensam. O meio ambiente é o nosso palco de empoderamento”, finaliza Patricia.

O objetivo da união é utilizar a arte, como ferramenta de educação e conscientização ambiental na contemporainedade através das ações existentes do IGDM na coleta de resíduos sólidos em diversas regiões brasileiras.

A primeira edição será no próximo dia 15 de setembro, através da união da iniciativa global da Route junto com o IGDM que trará seu know-how de mobilização humana e a participação inédita da artista visual Patricia Bigarelli que traz sua técnica para uma intervenção que ilustra a mobilização ambiental em prol da defesa universal das águas como direito humano.

“Realizaremos uma composição com depoimentos através de uma abordagem poética, que apontam caminhos para se repensar a relação entre homem e meio ambiente e da urgência desse tema nos tempos atuais. A obra será doada para o Instituto GDM pelas mãos da artista”, conta Almeida.

“Trata-se da arte de ampliar a voz para construção de um futuro melhor”, complementa a artista visual Patricia Bigarelli.

Sobre o Instituto GDM O Instituto Guardiãs do Mar Águas e Direitos é uma instituição sem fins lucrativos focadas em gerar acessibilidade, oportunidade e empoderamento com ferramentas naturais de incentivo com elementos altruístas, construtivistas e inovadores para favorecer os direitos humanos e o meio ambiente.

Sobre a parceria A artista Patricia Bigarelli aproxima suas diversas técnicas na ilustração da declaração dos direitos humanos com o objetivo de gerar consciência, significado e ressignificação de materiais de descarte no fundamento da valorização do lixo na formação de uma sociedade que valoriza sua própria cultura com resgate de histórias e memórias.

Patricia Bigarelli propõe uma análise pelo viés da materialidade e transformação do lixo e da produção e presença de obras que tentam contribuir com o debate sobre dessa reflexão, seja ele numa metrópole ou em regiões litorâneas ou afastadas dos grandes centros urbanos.

Patricia Bigarelli É artista visual formada pela Accademia di Belle Arti di Firenze, na Itália. Ministra cursos e oficinas em escolas e instituições de arte. Realiza exposições no Brasil e exterior e em seu trabalho como artista traça relações entre o conceito e o experimentalista sobre suporte como a escultura, processos históricos fotográficos, Instalações, performance, gravuras e pesquisas conceituais, materiais de descartes e resgate de memórias de materiais encontrados na rua e em ferros-velhos.

Grande parte de seus trabalhos traz como pano de fundo a questão da memória e o resgate do patrimônio imaterial das trajetórias de vida e de morte quem compõem o mosaico da história.