Um arquipélago, dois nomes, Ilhas Malvinas ou Falkland Island estiveram no coração e na mente de duas nações distantes: o Reino Unido e a Argentina. Localizada no Atlântico Sul, a apenas 460 quilômetros (290 milhas) da ponta das terras sul-americanas, as ilhas estão entre os territórios mais controversos do mundo.
Exploradores portugueses, espanhóis e britânicos reivindicam a “descoberta” das ilhas desde o século XVI. Em 1982, a Argentina invadiu as ilhas, que estavam sob bandeira e governo britânicos.
As tropas argentinas foram derrotadas, mas o país latino nunca desistiu do território ocupado com apenas 31 mil cidadãos.
Recentemente, a presidente argentina Cristina Kirchner ameaçou reconquistar as Malvinas, apenas 30 anos após a primeira invasão fracassada.
O turismo, a pesca e a ovinocultura garantem renda relevante e autossuficiência ao território.
Em 2016, a perfuração de petróleo offshore levantou fundos para as ilhas, e apenas uma guerra poderia impedir um futuro brilhante.
Ondas isoladas E que tal surfar nas Malvinas? É possível? Há boas ondulações no Atlântico Sul? Sim, o surf é uma realidade.
Bertha’s Beach, localizada no lado leste das ilhas, e Surf Bay, perto de Stanley, no canto nordeste das Falklands / Malvinas, oferecem ótimas ondas em faixas arenosas do deserto.
As desvantagens são os campos minados que podem forçá-lo a atingir o pico de barco. Terrível, não é?
As temperaturas do ar e da água são geralmente muito baixas, portanto só dá para surfar de neoprene de 5 mm com um bom protetor de erupção cutânea, luvas e botas.
Surfar nas Falklands / Malvinas é uma aventura no desconhecido, numa terra onde aproximadamente 20 mil minas terrestres foram deixadas em 120 campos minados quando a guerra entre Argentina e Reino Unido estourou em 1982.
Fonte Surf Today