Agora com Teco Padaratz como candidato à presidência da CBSurf, a chapa Nação Surfe Brasil – ao lado das Federações do Ceará, Alagoas, Paraíba, Sergipe, Espírito Santo e Pernambuco – conseguiu cancelar as polêmicas eleições para presidente e vice da Confederação, realizadas no dia 30 de dezembro de 2020.
Assim, na última terça-feira (5), com o aval do Tribunal de Justiça da Bahia, a chapa e outras 12 Federações assinaram um ofício em conjunto solicitando a convocação urgente de uma Assembleia Geral Extraordinária para a realização de novas eleições da Comissão de Atletas e da Presidência da Confederação.
Assinaram o documento as Federações dos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Sul, Maranhão, Santa Catarina, Espírito Santo, Ceará, São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro e Paraná. De acordo com o ofício, a CBSurf tem 15 dias para responder e, caso não se manifeste, as Federações têm direito a prosseguir independentemente com o novo processo eleitoral.
A formação de uma nova Comissão de Atletas, que têm direito a oito votos nas eleições, é uma das exigências da Justiça para a formação de um novo processo eleitoral. Este foi um dos pontos polêmicos do pleito virtual realizado no dia 30 de dezembro, que culminou com a reeleição de Adalvo Argolo e a saída da Nação Surfe Brasil das eleições.
Agora a Nação Surfe Brasil busca, através desta Assembleia, definir os atletas que vão representar o surfe (com direito a quatro votos), longboard (um voto), parasurf (um voto), SUP (um voto) e bodyboard (um voto).
“Queremos que o processo eleitoral seja o mais transparente possível”, afirma Teco Padaratz, que assumiu o comando da Nação Brasil e tem o pernambucano Paulo Moura como vice. Antigo candidato à presidência, Ricardo Bocão também segue na chapa. “Desde outubro de 2020 já foram três decisões judiciais favoráveis à anulação do pleito, por isso queremos essa que essa Assembleia seja realizada o quanto antes”, complementa Padaratz.
Em mais uma nota, enviada nesta sexta-feira (9), a Nação Surfe Brasil também disparou fortes críticas contra a chapa Projeto Surfa Brasil, que tem Jojó de Olivença como candidato à presidência.
Jojó decidiu participar das eleições de dezembro, mas acabou derrotado pela chapa de Adalvo Argolo pelo placar de 8 votos a 5. Nesta semana, o Projeto Surfa Brasil emitiu um comunicado dizendo que está acompanhando o processo judicial de perto e seguirá com a candidatura.
Em texto assinado por Teco, Paulo Moura e Bocão, a Nação Surfe Brasil criticou este posicionamento, considerando oportuno.
“No dia 30 de dezembro, a chapa Surfa Brasil participou e perdeu uma eleição irregular e ilegal, cheia de vícios, realizadas contra duas decisões judiciais (…) Aceitando as regras viciadas e ilegais, a chapa Surfa Brasil ajudou a atual gestão a dar ares de legitimidade a essa eleição, atrapalhando muito o trabalho dos nossos advogados em pedir aos juízes de primeira e segunda instância a confirmação dessa eleição do dia 30 de dezembro”, diz a Nação Surfe Brasil em nota.
“Gostaríamos de saber também, porque só agora, após 90 dias da constrangedora derrota por 8 votos a 5 na irregular e ilegal eleição do dia 30/12 e de um silêncio de mais de três meses, vocês aparecem do nada, numa nota oficial cheia de conteúdos dissimulados e um parágrafo final vergonhosamente oportunista, tentando se apoderar de uma ideia nossa e fazer parecer que vocês têm algum tipo de participação na iniciativa dos nossos advogados e das 10 federações chamando uma Assembleia Geral Extraordinária para definir o novo processo eleitoral”, dispara o texto.
Clique aqui para ler a nota na íntegra.