O big rider carioca Felipe Cesarano foi indiciado oficialmente na última sexta-feira (5) pelo acidente que tirou a vida de Diogo da Silva, 36 anos, sargento da Marinha, em dezembro de 2020. Ele foi indiciado por homicídio doloso, quando o indivíduo provoca um episódio com risco de matar.
No dia 16 de dezembro, Cesarano dirigia seu carro a uma velocidade superior à 140 km/h na Autoestrada Lagoa-Barra, zona sul do Rio de Janeiro. Ele perdeu o controle do veículo, invadiu a pista contrária e atingiu o carro de Diogo da Silva, que não resistiu aos ferimentos e morreu na hora.
Após o acidente, Gordo confessou estar em uma festa horas antes e admitiu ter ingerido álcool. A investigação da Polícia Civil concluiu que ele gastou aproximadamente R$ 900 em bebidas alcoólicas e energéticos no dia da tragédia e portanto assumiu o risco de matar.
Ele também estava com a carteira de habilitação suspensa desde 2016 e tinha 124 multas, 88 delas por excesso de velocidade. Inicialmente ele ia responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Gordo chegou a ser preso em flagrante na ocasião, mas uma audiência de custódia acabou decretando sua liberação. Ele responderá ao processo em liberdade.
Em nota divulgada pelo O Globo, as advogadas Elizabeth Medeiros e Rayra Vianna, que defendem o surfista, informaram que “no processo, mediante os princípios da ampla defesa e do contraditório, todos os fatos serão esclarecidos e a defesa dele devidamente realizada”.
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