Proteção do Oceano

União Europeia destina 4,4 bi

União Europeia destina mais de R$ 4,4 bi para proteção dos oceanos em 2023, no início da Conferência Mundial Our Ocean (“Nosso Oceano”), que acontece no Panamá.

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Este é um dos maiores valores já anunciados pela UE na conferência.

A União Europeia (UE) anunciou, nesta quinta-feira (2), que vai destinar mais de 800 milhões de euros (em torno de R$ 4,4 bilhões) para programas de proteção marinha em 2023, no início da Conferência Mundial Our Ocean (“Nosso Oceano”), que acontece no Panamá.

“Na Conferência Our Ocean no Panamá, a UE confirma seu firme compromisso com a governança internacional dos oceanos, ao anunciar 39 compromissos de ação para o ano de 2023. Essas ações serão financiadas com 816,5 milhões de euros”, informou a UE em um comunicado.

“Este é um dos maiores valores já anunciados pela UE desde o início das conferências Our Ocean em 2014”, acrescentou.

Desse total, a UE destinará cerca de “320 milhões de euros (em torno de R$ 1,76 bilhão) para pesquisas oceânicas para proteger a biodiversidade marinha e abordar os impactos da mudança climática no oceano”.

Além disso, o bloco europeu “vai renovar sua constelação de satélites com o lançamento do Sentinel-1C, no valor de 250 milhões de euros (em torno de R$ 1,3 bilhão)”, segundo o comunicado.

“O Sentinel-1C será fundamental para continuar a observação em tempo real dos icebergs e do derretimento do gelo no Ártico para monitorar o efeito da mudança climática”, enfatizou a UE.

Outros 12 milhões de euros (em torno de R$ 66 milhões) serão destinados a “facilitar o acesso aos dados e produtos do Copernicus [programa de monitoramento da Terra para proteger o meio ambiente] por meio de um Centro Regional do Copernicus para a América Latina e o Caribe operado pelo Panamá”.

“Este Centro facilitará o acesso oportuno a todos os dados do Copernicus para implementação de políticas, desenvolvimento sustentável e ciência”, especificou o bloco.

A oitava conferência Our Ocean começou nesta quinta-feira no Panamá com apelos para selar o mais rápido possível um acordo para a proteção das águas internacionais e usar tecnologias de satélite para combater a pesca ilegal.

Fonte Istoé